quinta-feira, 28 de abril de 2011

UM MOMENTO HISTORICO



Caros companheiros de jornada, usuários de veículos de duas rodas, blogueiros, amigos, gente diversa e versada em discutir sobre motocicletas e sobre relacionamento em grupo.


A parte filosófica

Uma parte dos estudiosos das sociedades e suas culturas acredita que, onde quer que o homem tenha sido encontrado, em qualquer época ou fase de desenvolvimento, ele estará em grupo. O filosofo grego Aristóteles (séc. III a.C) já dizia ser o homem um ser social.

A cada dia que passa eu tenho mais provas dessa afirmação, que vem sendo repetida como um eco eterno através dos mais diversos veículos de comunicação, mas nem sempre entendemos a profundidade da sua afirmação.

Quero deixar claro que não sou filósofo e não vim aqui dissertar sobre filosofia. Não no sentido acadêmico da coisa. O que na verdade eu vim fazer foi conversar sem convencer sobre relacionamento em grupo.


O encontro


Nesse feriado, reuniram-se as três facções dos Leões do Asfalto, e foi suficiente para que eu, amigo-colaborador-pesquisador, tivesse mais uma prova de que Aristóteles estava certo o tempo todo.

É certo que antes de conhecer os Leões do Asfalto, eu já tinha muitos amigos. Muitos que passaram em minha vida, outros que chegaram para ficar. Muitos que me ajudaram e outros que se ajudaram durante o tempo em que convivemos juntos. E tambem sei que poucos são os seres humanos que se isolam de amigos e conseguem atravessar a jornada sem enlouquecer.

Entretanto, ainda não tinha tido o prazer de observar um grupo de pessoas viajarem muitos quilômetros, pelas BRs esburacadas do Nordeste enfatizo, fazerem uma grande confraternização e passarem o dia juntos desde o café da manhã. Isso foi novidade.


A cerimônia


O dia repleto de atividades e a minha presença entre eles, como expectador e coadjuvante, só me faz entender que a cada cerimônia ou premiação, é entre eles que está o meu lugar.

A vinda dos membros da nova facção Aracaju e da facção Paraiba até nosso território pernambucano, a nossa grande tertulia, o comer em grupo, dividir, doar, presentear, premiar, e arrecadar foram as ações praticadas nesse dia, e qualquer referência ao Cristianismo e suas práticas não foi mera coincidência.

Tanta gente diferente, com a idiossincrasia inerente que torna cada exemplar humano único, de mãos dadas para uma oração ou se apertando um ao lado do outro para tirar fotografias, numa grande demonstração de amor ao próximo. Era para o mundo imitar isso... E eu com isso

A vida me empurrou para a convivência em grupo sem eu nem mesmo perceber, e quando entendi que essa era a melhor forma de viver, me deixei incluir uma rede de amigos que cresce e me faz crescer com eles.

A necessidade de economizar tempo, dinheiro e garantir ao mesmo tempo a diversão me levou a comprar uma motocicleta, veículo que provoca tanta emoção que desencadeia dependencia; os sonhos de menino e de cinéfilo forçaram a escolher uma custom; os trabalhos academicos me conduziram a pesquisar sobre tribos urbanas, e bem, ai eu conheci os Leões do Asfalto.


Os moto clubes brasileiros

Acredito que a força de coesão inerente aos os moto clubes existentes no nordeste está o modo de viver tipico do brasileiro e ela é mais latente aqui. Não quero com isso dizer que em outros lugares as coisas não funcionam, ou funcionam por outros meios. Falo apenas do que vejo acontecer, do que eu conheço, do que eu participo.

Com certeza somos diferentes. Há vasta literatura que ratifica as particularidades do modo de viver do nordestino. E não se deve estranhar que um grupo, clube ou tribo de pessoas unidas pelo mesmo objetivo, e que possuem gostos parecidos, passassem a se ver e ser respeitar como familia, com hábitos semelhantes aos cultivados em grupos que são unidos pelos laços consagüíneos.


É gente, eu sei que a partir de agora ando em Bando enquanto consiguir andar.

Joel Gomes colaborador do Kansas Clube Leões do Asfato – Facção Recife.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

O HOMEM EM GRUPO

Caros companheiros de jornada, usuários de veículos de duas rodas, blogueiros, amigos, gente diversa e versada em discutir sobre motocicletas e sobre relacionamento em grupo.

Uma parte dos estudiosos das sociedades e suas culturas afirma que, onde quer que o homem seja encontrado, em ualquer época ou fase de senvolvimento, ele estará em grupo.


Dito isto e supodo que voces já devam ter ouvido a frase “o homem é um ser social”, dita pelo filófo grego Aristóteles (séc. III a.C) e repetida como um eco eterno através dos mais diversos veículos de comunicação, nem sempre entendemos a profundidade da sua afirmação.

Quero deixar claro que não sou filósofo e não vim aqui dissertar sobre filosofia. Não no sentido acadêmico da coisa. O que na verdade eu vim fazer foi conversar sem convencer sobre relacionamento em grupo.


É um fato que poucos são os seres humanos que se isolam de amigos e conseguem atravessar a jornada sem enlouquecer. Eu afirmo existirem pessoas em minha vida que se não as encontrasse, talvez nem valesse a pena ter vivido.

A vida me empurrou para a convivência em grupo sem eu nem mesmo perceber, e quando entendi que essa era a melhor forma de viver, aceitei o inevitável: criei uma rede de amigos que cresce e me faz crescer com eles.


Essa sim era a tônica da conversa: rede de amigos. A necessidade de econimizar tempo e dinheiro garantindo a diversão me levou a comprar uma motocicleta, os sonhos de menino e de cinéfilo forçaram a escolher uma custom, a academia me incentivou a pesquisar sobre tribos urbanas, e bem ai eu conheci os Leões do Asfalto.

Cada “passo” que dou ao lado deles fico menos pesquisador e mais “felino”. Cada encontro, cada viajem e eu dependo mais do Bando. Sob a liderança e proteção deles me sinto seguro. Penso que descobri como quero terminar os meus dias.

É, eu ando em bando enquando puder andar.








Texto Joel Gomes

terça-feira, 26 de abril de 2011

Quando as mãos falam




Depois de aprender como as pernas e pés atuam na pilotagem (aqui), chegou a hora de conhecer o papel das mãos na pilotagem. Olhe bem para seu corpo: os músculos das pernas são mais fortes, longos e resistentes, porque foram feitos para fazer a parte pesada da locomoção. Já as mãos têm o papel delicado e preciso dos movimentos. Enquanto as pernas e pés executam a parte “grossa” da pilotagem, são as mãos que fazem a “sintonia fina”.

Uma das técnicas mais precisas e rápidas para deslocar a trajetória de uma moto é o contra-esterço. Muitos motociclistas já praticam esta técnica intuitivamente, sem perceber. A história toda começa na Física aplicada. Existe uma regra fundamental chamada ação e reação, também conhecida como “terceira Lei de Newton”. Diz o seguinte: a cada ação corresponde uma reação de igual intensidade em sentido contrário. Isso nos faz lembrar aquelas aulas da escola, que muitas vezes nos perguntamos “mas pra quê estou estudando isso?”. A resposta vem agora: para pilotar motos.

Imaginando uma moto seguindo normalmente em linha reta, se o piloto precisar desviar para a direita, ele pode usar o corpo, inclinando a moto com ajuda dos pés e joelhos, mas pode também usar as mãos e o desvio será muito mais rápido. Basta empurrar o guidão para o lado contrário da direção para onde se quer ir. É a tal ação, que vai provocar uma reação de igual intensidade em sentido contrário.

Continue o exercício mental e imagine que o piloto terá de empurrar o guidão com a mão direita para a esquerda. A reação será uma imediata inclinação de toda a moto para o lado direito. Teoricamente esta técnica parece uma grande complicação, mas depois de alguns exercícios, você verá que funciona e vai passar a usá-la tão naturalmente que nem vai lembrar o que é esquerda e direita.

Ainda sobre desvio de trajetória, no momento que o motociclista encontra um obstáculo pela frente e precisa desviar, jamais deve olhar fixamente para o obstáculo, mas sim para o lugar onde quer passar, ou seja pela rota alternativa. Lembre que seu cérebro é um ótimo computador, mas precisa ser programado. Ele funciona pelo sistema binário, pois sempre reage a uma das duas opções: sim ou não. Se você olhar atentamente para o buraco, muito provavelmente vai passar por cima dele e ainda se xingar por não ter conseguido desviar.

Na curva

A técnica do contra-esterço é muito usada nas pistas, principalmente nas curvas de baixa velocidade, onde o piloto precisa contornar a curva sem deixar cair muito o giro do motor. Nas ruas e estradas a técnica do contra-esterço produz uma reação rápida, eficiente e segura, e depois de algum treino pode-se fazer isso tão naturalmente quanto trocar de marcha.
Usa-se o contra-esterço nas curvas para corrigir a trajetória sem desacelerar. Como a moto precisa de aceleração nas curvas, quando o piloto percebe que está “alargando” a trajetória, pode apenas apoiar o peso do corpo na mão no lado interno da curva que a correção será imediata. Aliás, se quiser esquecer esse negócio de “contra”, basta pensar da seguinte forma: para fechar mais a curva basta forçar o peso na mesma mão do lado da curva. Em outras palavras, se quiser trazer a moto para dentro de uma curva à direita, é só apoiar seu peso na mão direita.

Quem pilota moto esportiva já faz isso sem perceber, porque os semi-guidões são feitos de forma a obrigar o motociclista a se apoiar no lado interno naturalmente. A correção, caso a moto comece a fechar demais a curva, pode ser feita de duas formas: ou aliviando o peso das mãos e a moto volta sozinha, ou forçando a pedaleira externa da curva com o pé. Exemplificando: se a curva é para direita e a moto começa a inclinar demais, o piloto pode empurrar a pedaleira esquerda.

Há quem pense que o contra-esterço só é usado nas motos esportivas e fora-de-estrada, mas nas motos custom e touring o uso dessa técnica é imprenscindível. Quanto mais pesada a moto, mais necessário é usar as mãos para pilotar. Motos como a Honda GL 1800 Gold Wing, por exemplo, com seus mais de 300 kg, exigem muita força nas mãos para enfrentar as curvas. Como a big touring não inclina muito, só com as mãos é possível manter o controle da curva.

O mesmo ocorre com as custom. Uma Honda VTX 1800, com grande distância entre-eixos e pequeno vão livre do solo, faz com que a tarefa de “dobrar” na curva seja concentrada mais nas mãos do que nas pernas, que ficam muito esticadas.

Faça a experiência do contra-esterço na reta, antes de aplicar na curva. A forma mais eficiente e rápida de mudar de faixa é com essa técnica. Experimente e nunca mais você pilotará usando apenas a cintura!

Geraldo Tite Simões – especialista em segurança de motociclista. Contato: info@speedmaster.com.br

Fonte: Texto: Geraldo Tite Simões - Fotos: Caio Mattos
Fonte: www.motonline.com.br

domingo, 24 de abril de 2011

RESTAURAR MOTOS


Restaurar motos antigas pode ser um hobby dos mais gratificantes, ou a salvação de sua vida e a recuperação de sua alegria de viver.

Entretanto, quem está pensando em dedicar-se a essa atividade, deve ter em mente que vai precisar ter muita paciência e pesquisar muito.

Antes: ferrugem, peças quebradas, amassadas ou faltando, uma coisa que alguém menos atento mandaria para o ferro velho sem pensar duas vezes.

Depois: uma belíssima moto antiga, brilhando como nova.


História

Antes de começar a restaurar, é preciso reunir o máximo de informações possível sobre a máquina:

- País de origem, marca, ano de fabricação… No caso de motos muito antigas é comum não haver documentação e não se saber sequer o nome do fabricante.

Neste caso, examine a moto cuidadosamente: em algum canto, em alguma peça, deve estar gravado o nome, observe sua feitura, acabamento do material, e pesquise na internet fotos de motos antigas, certamente vai perceber uma peça semelhante a de sua moto.

Outra forma de conseguir informações é tirar fotos coloridas da moto e enviar para colecionadores e revistas especializadas.

Ainda não temos notícias de sites na Internet sobre restauração especificamente para motos italianas alemãs etc, mas temos no Brasil:

www.motosclassicas70.com.br
www.motosantigas.com.br

Uma vez identificada a moto, o primeiro passo é a aquisição do seu respectivo manual de peças e esquema, com seus Part Number e depois sim pode-se iniciar a busca por peças e componentes, como um verdadeiro quebra cabeças e prepare-se para trabalhar(separe um quarto para guardar as peças ou uma caixa de madeira com chaves).

Se a sua moto é européia, vale lembrar que muitas fábricas, concessionárias e lojas de peças desapareceram por causa da Segunda Guerra Mundial, o que pode dificultar um pouco as coisas, mas tenha certeza que em algum lugar vai encontrar a peça desejada.

Mecânicos, concessionárias, colecionadores e fabricantes (quando ainda existem) são boas fontes de informações. Depois de ter conseguido as peças de que precisava, você deve decidir se quer por a mão na massa pessoalmente ou se vai recorrer a um especialista, tarefa quase impossível encontrar um mecânico de confiança.

Lembre-se de que para ter bons resultados, é preciso ter bom conhecimento técnico, ferramentas adequadas e muito tempo disponível.
A pressa é a inimiga da perfeição, curta cada momento de sua obra prima

Caso decida fazer tudo por conta própria, eis algumas dicas:

- Faça Amizade com um bom mecânico, ele vai se tornar seu melhor amigo.

- Engrenagens, coxins e pistões podem ser adaptados por um custo razoável.

- Já um cilindro, uma bomba de óleo ou carburador são difíceis de substituir, mas quase sempre há a possibilidade de recuperar a peça. Se algum desses elementos estiver quebrado ou faltando e você não conseguir encontrar peças originais, pode tentar colocar um anúncio em publicação especializada.

- a pintura requer cuidados redobrados. Antes de as motos começarem a ser produzidas em série, muitas delas tinham os tanques e rodas pintados à mão por excelentes artesãos.

- quanto aos cromados, antes de mais nada, veja se são cromados mesmo. Até os anos 20 quase tudo era niquelado, não cromado.

- preocupe-se sempre com a manutenção após a reforma, e proteja suas peças da famigerada ferrugem.

- As motos antigas Japonesas atualmente está fácil de recuperar, e algumas peças já estão sendo refabricadas pelas motos chinesas.

- Aprenda a usar o EBAY, lá será seu site preferido durante toda a reforma, e depois vai virar hábito visitá-lo.

- coloque etiqueta em todas as peças desmontadas, parafusos sempre em seus lugares, para facilitar a remontagem.

- limpe sempre as roscas das carcaças antes de fechar o motor, evita rachaduras por pressão de sujeira interna.

- Estabeleça um custo fixo mensal/trimestral etc., para aquisiçao de peças e não ultrapasse, você poderá inviabilizar seu projeto

- Leia tudo sobre o seu modelo, lembre-se, as vezes poderá ter peças que foram adaptadas e não pertencem ao seu modelo


Dicas demais IMPORTANTE: por Ailton Cezar

1- Diga para sua mulher que ela é a única, que a ama, e que não tenha ciúmes da moto velha, ela vai andar com você na moto.

2- Informe que as roupas vão estar sujas de graxa, mas lavando sai(um pouco) e a calça e o tapete rasgados, é ácido de bateria mas ainda dá para usar.

3- Parafusos ou peças que estejam no chão, NÃO SÃO LIXO, e devem ser guardadas nas latinhas em volta do quadro da moto, mesmo que estejam enferrujadas e sujas.

4- Informe que: "POR FAVOR NÃO HÁ NECESSIDADE DE ARRUMAR O MONTE DE PEÇAS. que apesar de estarem desorganizadas é assim mesmo que deve ficar.

5- Informe com uma semana de antecedência e diga todos os dias, que no sábado vai para os desmanches e oficinas e NÃO tem hora de retornar(compensará no domingo).

6- Velas, válvulas, retentores, cilindros, diafragma, etc, não é outra lingua, e por favor não peça para explicar seu funcionamento(no momento estarei pesquisando isso)

7- Se encontrar sua blusa de malha novinha enrolando o tanque, não fique zangada, compro outras duas para você, ídem para a panela que está com óleo de motor.

8- Se eu estiver dormindo na garagem ou na sala envolto com peças de motos, NÃo se preocupe, não estou de mal de você, nem vou pedir separação, e não tenho outra mulher.

9- Explique que: se ela te escutar ao telefone com aquele amigo seu, falando de Ariel ou a Java etc, que são lindas e que um dia vai ter uma, diga que não são mulheres, e que é marca de moto e mostre para ela as fotos das respectivas, de preferência coloridas(para ver melhor), e com as devidas explicações do ano de fabricação, lógico.

10- Faça tudo que ela pedir(lavar a louça, carregar o lixo, trocar butijão, leva-la para passear, ir para a praia(somente no domingo), e evite sempre uma situação que possa surgir aquela expressão que todos os motociclistas que adoram motos antigas tenta evitar "Ou ela ou EU." os custo do divórcio são altos, pensão etc..

E se prepare, após toda sua dedicação empenho noites mal dormidas, e tudo que tenha gasto, ouvir de sua amada, "É, tá bonitinha" , esta é sua chanche de não mais lavar os pratos, limpar a casa, etc...etc.... e aguentar a sogra, ou deixar daquelas saidinhas para lanchar e gastar o valor daquele parafuso que você está necessitando.

LIVRE-SE, pegue sua moto velha-nova, e saia para passear, dar um rolé e curtir cada momento, e volte para casa cheio de vida e pilhas carregadas, tire fotos e compartilhe com os amigos sua experiência suas alegrias dure quato tempo durar, depois liga para sua exxxposa perguntando se ela quer se reconciliar, se não, tome um banho e volte a andar na sua motoca, e seja feliz..

Ailton Cezar

Texto retirado e adaptado do site motoesporte


Fonte: www.revistamotoclubes.com.br

sábado, 23 de abril de 2011

MOTOS, MOTOQUEIROS E MOTOCICLISTAS



Pesquise na internet sobre motos ou motociclistas, inegavelmente imagens sobre acidentes inundarão a sua tela. Onde estão as imagens sobre os nossos passeios? Sobre nossa irmandade? Onde estão as fotos das nossas motos que cuidamos com tanto carinho? A resposta é muito simples: Isso não dá ibope! Jornais precisão de sensacionalismo e a mídia gira em torno disso. Portanto nossas confraternizações, encontros e comemorações, simplesmente são deixados de lado, pois o motociclista é muito confundido com o motoqueiro.

E por falar nessa confusão, seria interessante que todas as pessoas aprendessem a diferenciar. Vamos começar por uma questão elementar, motoboys, mototaxis, motoqueiros e motociclistas, são completamente diferentes uns dos outros. Motoboys geralmente são garotos contratados por empresas para fazerem entregas para as mesmas, na maioria são pressionados a fazer isso em pouco tempo e essa cobrança os faz desrespeitarem as leis de transito o que muitas vezes acaba em acidentes (isso dá ibope), o que caracteriza um ato de “motoqueirismo”.

Mototaxistas são pessoas que utilizando-se de uma moto transportam passageiros ou cargas de um ponto para outro, alguns são pressionados por seus clientes a acelerarem mais do que devem, para cumprir com alguma urgência, muitos mototaxistas, são conscientes da responsabilidade que têm com a sua vida e com a de terceiros (isso não dá ibope), mas alguns não, por isso acabam sendo promotores de acidentes (isso da ibope) isso também é um ato de “motoqueirismo”.


Motoqueiros, são seres irresponsáveis que montam numa moto querendo se exibir como “habilidosos” e cometem todo tipo de barbaridades em ruas, avenidas, rodovias, estradas e onde mais for possível fazer suas ridículas demonstrações de irresponsabilidade, não é necessário ninguém pressiona-los ou mesmo persuadí-los de qualquer forma para que façam isso, é da natureza deles não ter senso da gravidade de seus atos nem tampouco ter comprometimento com a segurança, então inegavelmente todo motoqueiro vai causar um acidente (isso dá ibope).


Por último, o motociclista, que também utiliza moto como todos os outros, só que esse quando monta em sua máquina, já sente o prazer e a responsabilidade que isso implica, não existe pressa alguma em chegar ao seu destino, na verdade o tempo sempre está à favor do motociclista, por isso quando está em sua máquina, rodar devagar ajuda a apreciar os mais variados cenários que a rodovia pode lhe proporcionar.


Chegar no destino, sempre é um momento para confraternizar, na maior parte das vezes, com os irmãos que vêm de lugares distante para reafirmar a amizade e o companheirismo, brincalhões, animados, fraternos, responsáveis e respeitadores, essas são as características do motociclista que se sentem plenamente à vontade uns com os outros, mesmo que tenham acabado de se conhecer, se tratam como irmãos.


Gostamos de enfeitar e equipar nossas motos e exibi-las como verdadeiros troféus, gostamos de ver as pessoas querendo fotografas nossas máquinas e gostamos de falar sobre elas, por isso temos muito zelo com os nossos veículos. Infelizmente isso não dá ibope e por tal causa, somos confundidos, pois de tantas irresponsabilidades cometidas por pessoas que se utilizam de motos, a concepção pública é que: “Moto é perigoso”.


Você já deve ter ouvido essa exclamação. Eu afirmo categoricamente e com conhecimento de causa que: “MOTO NÃO É PERIGOSO, PESSOAS IRRESPONSÁVEIS SÃO!”, todos estamos sujeitos a acidentes, mas com um pouco de bom senso e respeito, podemos evitá-los.

Portanto, nem todos que utilizam motos são iguais, temos nossa peculiaridade, não somos melhores, nem estamos alheios a ocasionalidades, até porque muitos motoristas não respeitam quem está numa moto, seja ele motociclista ou não.


Consideramos o termo “motoqueiro” um insulto pois respeitamos a vida e queremos curti-la a cada momento, sobre os nossos pés ou sobre nossas motos, sem pressa, com responsabilidade, aproveitando cada segundo que uma viajem possa proporcionar. É isso que queremos, que a vida seja a melhor viajem da qual já participamos ininterruptamente.


Dedicadamente:

Texto: Fábio Henrique Oliveira




Motoclube Mandala.
Aproveitando a vida, curtindo os amigos!

terça-feira, 19 de abril de 2011

BACTÉRIA, O INIMIGO OCULTO


Você sabia que um capacete pode ter tanta bactéria quanto à tampa de um vaso sanitário? Saiba o porque isso acontece e quais os cuidados que se deve ter para manter o seu capacete livre desse inimigo oculto.

O capacete é o principal equipamento de segurança de um motociclista, por isso é obrigatório por lei. Durante o uso, entra em contato direto com parte do rosto e o restante da cabeça. O uso diário e prolongado, somado à falta de limpeza e higienização, pode fazer com que o capacete cujo forro não é dotado de tecido bactericida (que, por sinal, é o modelo mais caro) se torne num foco de bactérias — verdadeiras inimigas que não vemos, mas que colocam em risco a saúde.


Para saber como isso acontece e o que deve ser feito para afastar esse mal de nós, motociclistas, eis a opinião do verdadeiro mestre no assunto: o Doutor Bactéria.

NÃO SE ESQUEÇA

- Faça a limpeza do forro de seu capacete com maior frequência,


- A cola deixada por adesivos no casco do capacete também se torna foco de bactérias,


- Capacete com o interior sujo não só pode deixá-lo doente como pode tornar a cura muito mais demorada,


- Veja bem onde você apoia seu capacete, afinal o tampo de uma mesa de restaurantes ou um banco de praça pode ter inúmeros tipos de bactérias,


- Seja por conta da chuva ou do suor de sua cabeça, a humidade no interior do capacete só ajuda a proliferar bactérias. Por isso, quando não estiver sendo utilizado, deixe-o com a “boca” para cima.


- Se você presta serviço de moto-taxi, ofereça a seus clientes toucas descartáveis. Nem que você cobre um pouco a mais devido ao custo da touca, a fama de higiene e bom serviço lhe renderá uma boa freguesia.


- Lembre-se, capacete é como uma roupa íntima, precisa ser higienizada. Você já se imaginou utilizando a mesma cueca por meses?




Fonte: www.revistamundomoto.com.br

sexta-feira, 15 de abril de 2011

MORTE DE MOTOCICLISTAS AUMENTOU 754% EM 10 ANOS NO BRASIL


Em 1998 foram 1.047 mortes de motociclistas no país. Em 2008, esse número subiu para 8.939 mortes 13/04/2011 07:35 Agência Brasil atualizado em 13/04/2011 às 09:26 Em dez anos, o número de motociclistas mortos em acidentes de trânsito aumentou 754%. De acordo com complemento do estudo Mapa da Violência 2011, divulgado nesta quarta-feira (13) pelo Instituto Sangari, em 1998 foram 1.047 mortes de motociclistas no país. Em 2008, esse número subiu para 8.939 mortes.

O pesquisador responsável pelo estudo, Julio Jacobo, atribui o aumento da mortalidade de motociclistas ao crescimento da frota na última década, que foi de 368,8%. “Há 30 anos, as motos representavam uma parcela praticamente insignificante do total de veículos. Era visto como um artigo de luxo e era inacessível à população. A partir da década de 90, houve a popularização das motocicletas.”


Segundo Jacobo, a instalação de indústrias de ciclomotores no país e os fortes incentivos fiscais fizeram da motocicleta uma saída para as pessoas que não podiam comprar um automóvel.


“Com o incentivo do governo, começou-se a reduzir o custo da motocicleta e da manutenção. Foi uma maneira de substituir um transporte público, muito problemático, e driblar os problemas do trânsito urbano.”


De acordo com dados do Departamento Nacional de Trânsito, em 1970, em um total de 2,6 milhões de veículos, só existiam registradas 62.459 motocicletas - 2,4% da quantidade de veículos. Em 1998, a quantidade de motocicletas subiu para 2,8 milhões, o que representa 11,5% da frota total do país.


Em 2008, o número saltou para 13,1 milhões, representando 24% do total nacional de veículos. Se, na década estudada, a frota de motos cresceu 368,8%, isto é, mais de quatro vezes e meia, a de automóveis aumentou 89,7%. De acordo com a pesquisa, a taxa de óbito dos motociclistas oscilou de um mínimo de 67,8 mortes a cada 100 mil motocicletas em 1998 a um máximo de 101,1, em 2002. A média da década é de 92,3 óbitos a cada 100 mil motocicletas registradas.


“O risco de um motociclista morrer no trânsito é 14 vezes maior que o de um ocupante de automóvel. Se essa tendência continuar, em 2015 a morte de motociclistas no trânsito vai superar os índices de todos os outros veículos juntos”, afirmou Jacobo. A pesquisa também indica que o processo inverso ocorreu com os automóveis. A frota aumentou 88%, e as vítimas de acidentes com automóvel, 57%.


Entre 1998 e 2008, o número de vítimas de automóvel oscilou de um mínimo de 32,5 em 2008 a um máximo de 41,5 em 1999, com média decenal de 38 mortes por grupo de cada 100 mil automóveis registrados. A pesquisa Mapa da Violência 2011, divulgada em fevereiro pelo Ministério da Justiça, apontou o aumento dos índices de homicídio no país. As informações complementares apresentada nesta quarta (13) são referentes às taxas relativas a acidentes de trânsito. Abraços,

Carlos Barros - poeta e motociclista



quarta-feira, 13 de abril de 2011

BRASÃO DE UM MOTO CLUBE


-O significado do escudo ou colete para alguns é simplesmente um adorno, brinco, anel, pulseira ou o que o valha, algo que se veste para ficar mais bonito ou parecer mais importante, ir viajar, passear ; Mas qual é o verdadeiro significado de um escudo! O escudo de um Moto clube é sua bandeira suas cores, representam seus ideais em comum ,para vestir um escudo se deve ter em mente a sua história suas conquistas os seus antecessores os quais lutaram por ele, dando o respeito necessário para ser admirado.


O escudo é a assinatura de um grupo/clube ,portanto é como um cheque o qual pode ser assinado por todos que o conquistaram ,então não se pode admitir que se instale ao redor do escudo propagandas de cerveja, cigarros e coisas fúteis mundanas, que se misturam aos ideais do clube,.O colete/escudo deve ser respeitado como uma segunda pele ou um membro ;Membro é alguém dentro de um moto clube onde por mérito conquistou a duras penas o direito de vestir o colete, é alguém que dentro de um MOTO CLUBE pilota e tem moto, ama estrada, ama seus ideais e seu clube acima de vaidades pessoais. PENSAR que tem pessoas que usam um colete sem ser um motociclista ou ao menos tentar conquista esse direito.




Texto: Camilla - Presidenta do Moto Clube Mulheres na Estrada

terça-feira, 12 de abril de 2011

ENTENDA O CATALISADOR


Com o crescimento da frota de motocicletas, a emissão de poluentes por parte desses veículos passou a ser significativa. A Cetesb – Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental – elaborou, em parceria com as montadoras, um Programa de Controle da Poluição por Motociclos e Veículos Similares, o PROMOT. Este programa foi baseado na lei de emissões de poluentes da Europa, considerando o atual patamar tecnológico da indústria nacional. O PROMOT (Programa de Controle da Poluição por Motociclos e Veículos Similares) sugere novos limites de emissão, como uma solução para melhora do ar. De acordo com a norma, os limites de emissão de poluentes para as motocicletas são:


Limites 2005/2006 Poluentes: Monóxido de Carbono: 5,5 g/km Hidrocarbonetos Motos < 150 ccm; 1,2 g/kmMotos > 150 ccm: 1,0 g/km Óxidos de Nitrogênio: 0,3 g/km


Limites 2009 Poluentes: Monóxido de Carbono: 2,0 g/km Hidrocarbonetos Motos < 150 ccm; 0,8 g/kmMotos > 150 ccm: 0,3 g/km Óxidos de Nitrogênio: 0,15 g/km Surge, portanto a necessidade da aplicação do catalisador para atingir tais limites. O catalisador é uma peça que fica no interior do escapamento e tem por objetivo reduzir a emissão de gases nocivos à saúde através de reações químicas ocorridas em seu interior e, portanto é uma peça que não deve ser eliminada.



O catalisador é composto de metais nobres que juntamente com o oxigênio reagem com os gases nocivos expelido pelo sistema de escape, esses gases após a reação química tem seu índice diminuído drasticamente.


Para um correto funcionamento do catalisador, devemos ter algumas precauções: Não alterar o sistema de exaustão; Não colocar aditivos no combustível ou no óleo que não seja especificado pelo fabricante; Não permita entrada de água pela ponteira quando o escapamento tiver aquecido e Utilizar combustível de boa qualidade. Se toda a mistura (ar + combustível) que entrasse no motor fosse corretamente aproveitada nós teríamos a emissão dos seguintes gases (CO2 + H2O + N2), como a queima é sempre imperfeita os gases emitidos quando a mistura está rica (mais combustível do que ar) são C + CO + CO2 + HC + H2O + N2, e quando a mistura está pobre (mais ar do que combustível) CO2 + H2O + NO + NO2 + NO3.


O que o catalisador faz com o gás tóxico: HC – HIDROCARBONETO – Transforma em vapor de água e gases inofensivos; CO – MONÓXIDO DE CARBONO – Transforma em gás carbônico (o mesmo gás exalado na respiração); NOx – ÓXIDOS DE NITROGÊNIO – Transforma em nitrogênio (que representa 75% dos gases queimados na atmosfera); O3 – OXIDANTES FOTOQUÍMICOS, OZÔNIO ALDEÍDOS – A transformação dos gases HC, CO e NOx evita a formação do O3. NOx (Óxidos de Nitrogênio) CO(monóxido de carbono) HC (Hidrocarboneto) O (oxigênio) O3 (ozônio) Sabe aquele cheirinho que aparece depois de um curto circuito? Pois é o ozônio. O gas oxigênio (O2) na presença de uma faísca elétrica se transforma em O3 H2O (água) CO2 (gás carbônico) N2 (nitrogênio).







Fonte: www.motonline.com.br

sábado, 9 de abril de 2011

SEGURANÇA SEMPRE EM DIA


O Seguro DPVAT protege vidas no trânsito e quem está em dia com seu pagamento tem muito a ganhar. Com a cobrança do IPVA (imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores), todo ano os motoristas recebem o Seguro dPVAT. o pagamento de sua taxa obrigatória assegura, por lei, a indenização das vítimas de acidentes no trânsito.


Ter o DPVAT em dia garante a pedestres, passageiros e motoristas, o ressarcimento de despesas médicas, e indenização em casos de acidentes que resultem em invalidez ou morte, mesmo que os responsáveis pelo acidente não assumam sua culpa.


Para receber a indenização, não é necessário contratar advogado, basta apresentar a documentação requerida em um ponto de atendimento. “Com o pagamento, o veículo fi ca em dia com a legislação e pode ser licenciado sem problemas”, afi rma José Márcio norton, diretor de relações institucionais da Seguradora Líder.


“E o mais importante: do total arrecadado, 45% são destinados ao Fundo nacional de Saúde (FnS), para atendimentos hospitalares de vítimas de acidentes de trânsito e, 5% são aplicados em programas preventivos de responsabilidade do departamento nacional de Trânsito (denatran)”, esclarece.


Embora o dPVAT para motos não tenha aumentado por dois anos seguidos, seu custo ainda é alto, se comparado a outros veículos. isso acontece porque o valor está relacionado ao volume de indenizações pagas a cada veículo.


“Embora as motos representem apenas 25% da frota circulante no país, os acidentes que as envolvem representam 57% das indenizações pagas em 2009”, diz Norton. Evitar que esses números aumentem – e esta conta também é – mais um motivo para redobrar o cuidado no trânsito. Só no ano passado, foram pagas mais de 256 mil indenizações.


Uma das beneficiadas foi Andréia Frezarini, que ficou paraplégica, após sofrer um acidente de carro em 1999. “Soube deste direito, sete anos depois, mas, como tinha a papelada do hospital e o boletim de ocorrência, o processo não foi difícil. Fui indenizada e meus direitos foram garantidos”, conta


sexta-feira, 8 de abril de 2011

COMO IDENTIFICAR DEFEITOS, DOUTOR?


Todos os mecânicos têm suas maneiras de identificar os defeitos pelo barulho do motor.

Texto: Carlos (Bitenca) Bittencourt

Há quem diga que só pelo som, um mecânico experiente diz qual é o defeito e invariavelmente acerta o diagnóstico, porque em cada motor, cada peça móvel produz um ruído característico do movimento que ela faz e do atrito que produz.


Se for suave, denota um deslizamento uniforme e perfeitamente normal mas se for cheio de sons de arrasto ou como se estivéssemos amassando papel de alumínio, aí as coisas já se complicam. Outras peças que têm a função de produzir movimentos de vai-vem, deslocando outra peça, como uma válvula, por exemplo ou uma biela. Nesses casos o ruído já apresenta outros sons que identificam batidas que indicam folgas que podem ser normais ou excessivas, de acordo com o nível e altura do som. Equipamentos podem ajudar para esse tipo de diagnóstico, com eles podemos evitar conseqüências mais graves e mais caras na hora dos reparos, pois um desgaste pequeno de uma peça já pode ser detectado antes que produza marcas profundas nos componentes adjacentes e se contaminar o lubrificante do motor então, nem se fala. Passa para todo o resto como o tal sangue ruim, cheio de doenças.


A Chave de fenda encostada no ouvido e apoiada numa peça duvidosa faz o serviço, mas fica inadequada se queremos uma identificação mais precisa do defeito. Pode-se então utilizar um estetoscópio especial, que mostra melhor as características acústicas necessárias para a identificação da peça defeituosa. Ainda assim é preciso bastante prática para utilizar esse aparelho, pois o som das peças boas se mistura com o som das peças ruins e fica difícil diferenciá-las.


Existem uns aparelhos computadorizados feitos na Dinamarca usados em frotas de caminhões e outras máquinas que analisa as características do som da peça em funcionamento, compara com o espectro de uma peça boa e dá o prognóstico de horas de trabalho antes da reposição como manutenção preventiva, ou se for o caso indica a troca imediata do componente analisado. Utilizando o método mais simples e subjetivo, com o tempo e prática consegue-se um bom resultado, aprende-se a diferenciar o som da corrente do comando de válvulas batendo, da folga das válvulas presas ou folgadas demais, pinos de biela, rolamentos etc.


É como uma alternativa mais barata, um equipamento que faz o meio termo entre o estetoscópio de membrana e o sistema computadorizado da Brüell&Kjaër Dinamarquesa. Trata-se da sonda acústica PBTek, fabricada e patenteada no Brasil e que tem um transdutor eletro-acústico piezo-elétrico que transforma em sons os movimentos das peças refletidos nas carcaças do equipamento, eles são proporcionais à aceleração que tal ruído apresenta na peça, amplificados e reproduzidos num fone de ouvido, de forma que temos uma audição clara do som característico de um defeito e assim ir diretamente à fonte do problema sem fazer tentativas inúteis.



Fonte: www.motonline.com.br

quinta-feira, 7 de abril de 2011

PORQUE SOMOS DIFERENTES?


Com certeza quem é apaixonado e anda de moto é uma pessoa diferente. Mas ninguem sabe explicar de onde vem esta diferença, se está no sangue ou no espirito de cada um. Já nascemos com sede de aventura e liberdade, somos capazes de viajar horas em cima de uma moto sem achar ruim e nem reclamar do sol forte, da chuva ou do frio.


O destino é só uma desculpa, porque o importante é o trajeto, e no retorno já estamos pensando na próxima viajem. Se não ficamos cansados.....??????, cansamos sim, mas é um cansaço que o relaxamento da alma supera.

Muitos nos chamam de doidos, mas somos doidos mesmo, mas nosso remédio não se vende em farmácia. É de graça e vem na alegria de viajar com amigos, rir de qualquer coisa e por qualquer motivo, esquecer o dia a dia e se concentrar somente em aproveitar e tirar o máximo de satisfação daquele momento, fazer novas amizades e conhecer novos destinos.

Tem uma frase que define bem o que é andar de moto '' QUATRO RODAS TRANSPORTAM O CORPO........DUAS RODAS TRANSPORTAM A ALMA ''.

Acho que este pequeno detalhe é que nos faz ser diferentes, nossa alma é transportada a lugares lindos em cada viajem ou passeio que fazemos que ao voltarmos nossa alma está mais leve, por isto realmente SOMOS DIFERENTES.



Texto: Valdeci TABORDA membro do KANSAS CLUBE LEÕES DO ASFALTO - RECIFE-PE

quarta-feira, 6 de abril de 2011

BALACLAVA, POR QUE USAR?


Importante para proteção em viagens de moto, reproduzimos para nossa sessão de dicas, um artigo muito interessante da 100% Go Ahead sobre as balaclavas que mostra que ela é muito útil e deve ser usada como proteção não só no frio, mas também durante o calor: A Balaclava é um equipamento que tem como principal finalidade (pelo menos a mais conhecida) a proteção térmica da cabeça do piloto. Mas ela não se restringe apenas a esse fim.


Ela protege também o pescoço do piloto contra os resíduos que estão suspensos na estrada, como poeira, insetos, poluição. Basta ver o teste que fizemos nas fotos a seguir, com uma balaclava branca especialmente produzida para este fim:




O teste foi feito em um pequeno trajeto de 300 km de estrada pavimentada e de boa qualidade, com pouco movimento! Já lavou o seu capacete e percebeu que havia insetos dentro da ventilação dele? Pois é, a balaclava entra como proteção nesse caso também. Ela impede que esse inseto ou algum resíduo entre em seu cabelo sem que você perceba.


Já percebeu que em viagens de maior distância, em certa altura sua cabeça começa a coçar mais que o normal? Muita gente chama de “piolho de capacete”, mas é apenas uma brincadeira. É o suor, que impreguina no cabelo, impedindo a pele de continuar transpirando, transformando o capacete numa estufa para a cabeça do piloto.


Uma balaclava que transfere esse suor para fora é essencial para uma pilotagem confortável, além de sua ação bacteriostática (detém a multiplicação das bactérias), que inibe a formação de odores, algo que também merece muita atenção dos motociclistas.


Outro ponto de proteção importante dela é a proteção solar. Sabe aquele espaço que sobra sem proteção, entre a jaqueta e o capacete, na nuca do piloto? Esse é o maior ponto de queimaduras de sol durante uma viagem, e a balaclava 100% Go Ahead, independente do tecido em que a produzimos, todas, possuem proteção UV + 50, o que deixa o piloto tranqüilo em relação a essas queimaduras.


São dois tipos de tecidos para Verão, Cotton e High-Bio e mais dois para o Inverno, Ultra e Extreme. Todos possuem: - proteção solar, - modelagem anatômica, - costuras reforçadas invertidas para não atrapalhar ou causarem algum incomodo, - tratamento anti-pilling (evita a formação de bolinhas no tecido), - resistência a lavagens, - tinturaria no fio (resiste a várias lavagens sem desbotar). Você pode se proteger no frio e no calor, além de proteger seu equipamento, aumentando e muito sua vida útil



Fonte: www.viagemdemoto.com

terça-feira, 5 de abril de 2011

O SISTEMA DE TRANSMISSÃO DE UMA MOTO


Um motor de uma moto pode criar uma quantidade enorme de energia e esta deve ser entregue às rodas do veículo de uma forma controlada. Com esse propósito, surge o sistema de transmissão: conheça-o.


O sistema de transmissão de uma moto é o elemento responsável pelo fornecimento de energia para a roda traseira e, consequentemente, circulação do veículo. Ele fá-lo através de três estruturas específicas:


1. O jogo de engrenagens - O jogo de engrenagens permite a deslocação de uma determinada moto a uma velocidade de cruzeiro. Independentemente do tipo de moto, as transmissões têm, normalmente, entre quatro a seis marchas, embora as motos pequenas possam ter apenas duas. As marchas são engatadas quando se desloca uma alavanca que move os garfos de mudança dentro do próprio sistema de transmissão.


2. A embreagem - O trabalho da embreagem consiste no engatar e desengatar as mudanças no motor. Sem a embreagem não haveria maneira de conectar as mudanças e isso impediria a circulação de uma moto. Quando o motociclista quer trocar uma marcha, ele deve utilizar sempre a embraiagem para desconectar o motor da mudança que está em uso e esse procedimento permite-lhe introduzir a mudança pretendida. A embreagem é assim uma série de placas de mola que, quando pressionadas em conjunto, permitem a introdução da mudança mais adequada de acordo com a velocidade a que a moto transita.


3. O sistema de movimentação - Existem três maneiras básicas de transmitir a potência do motor para a roda traseira de uma moto:


O sistema de correntes


Estes são os sistemas de movimentação mais comuns. Neste sistema, um pinhão montado no eixo da transmissão é conectado a uma roda dentada que se encontra ligada à roda traseira da moto por uma corrente de metal. Quando a transmissão gira o pinhão, a potência é transmitida ao longo da corrente, o que faz girar a roda traseira. Este tipo de sistema precisa de ser lubrificado e ajustado, pois a corrente estica e o pinhão exige uma revisão e substituição periódica.


O sistema de correias


As correias são uma alternativa credível para as correntes de movimentação. As primeiras motos utilizavam correias de couro que poderiam ser pressionadas para dar tração. No entanto, patinavam com frequência no Inverno e, por isso, deixaram de ser produzidas em favor de outro tipo de material. A partir dos anos 80, as correias passaram a ser feitas de borracha dentada e a sua eficácia é exatamente igual às correntes de metal, com a vantagem de não precisarem de qualquer tipo de lubrificação.


O sistema de eixos


É um sistema muito apreciado porque não requer tanta manutenção como os sistemas de corrente. No entanto, as unidades do eixo são mais pesadas e, às vezes, causam um movimento indesejado na parte traseira da moto. É o chamado eixo de elevação que pode provocar alguma instabilidade e insegurança na condução de uma moto.



Fonte: www.motoclube.com

sábado, 2 de abril de 2011

O MOTOCICLISMO OLD SCHOOL VS. O NOVO MOTOCICLISMO


Ok, todos sabemos que desde o começo dos anos 50, nos Estados Unidos, e o inicio da expansão dos clubes para Europa, Austrália e outras localidades nas décadas posteriores, uma onda de violência vem se alastrando entre os MCs, que por diversos motivos que não cabe a ninguém julgar se tornaram territorialistas e passaram a reivindicar domínio sobre áreas e a atividade dentro das mesmas.


Hoje a mídia e as autoridades enfatizam o crescimento exponencial da violência entre MCs e as conseqüências diretas disso são, como era de se esperar, a criação do mito de que, necessariamente, um M.C. é uma organização criminosa, a oficialização de tal mito por parte das autoridades, a criação de medidas legais que visam a abolição dos clubes e a completa deturpação não só da imagem, mas da essência do velho estilo de vida biker.


Hoje nos Estados Unidos, um integrante de algum clube 1% ou de qualquer outro clube relacionado de alguma forma a um dos 4 grandes clubes, que queira percorrer a lendária Route 66, por exemplo, não pode fazê-lo de forma segura sem antes obter a permissão dos clubes dominantes nos estados pelos quais ele passará, o que vai definitivamente contra os princípios básicos do motociclismo Old School.


No Brasil e na América Latina em geral, o cenário ainda é diferente, os clubes não são territorialistas e não temos todo esse histórico de violência entre clubes, apesar de algumas sérias divergências no passado e alguns fatos recentes que preocupam alguns, como eu, devido à atenção que tiveram na mídia. Sim, um jornal de São Paulo já fez uso da expressão "gangues de motoqueiros" e, ao meu ver, isso é sim preocupante.


Bom, sei que diferenças sempre haverão, mas meu apelo é: Que a perseguição que os clubes internacionais sofrem hoje por parte das autoridades nos sirva de exemplo para que nós aqui no Brasil mantenhamos o bom senso ao resolver nossas diferenças. Sei que há coisas que nos desagradam, muitas delas produtos da falta de seriedade com que o "estilo de vida" é encarado por alguns, mas levemos em consideração que se trata de um pais livre, e é essa liberdade que tanto prezamos e que nenhum de nós gostaria de perder. É graças ao bom senso que podemos viajar pelo Brasil com brasões nas costas, sem sermos tidos como bandidos ou sem sermos imediatamente suspeitos apenas pelo fato de ostentar um brasão. É graças a esse bom senso que ainda podemos viver o estilo de vida Old School e sermos integrantes de nossos MCs ao mesmo tempo. E muita estrada a todos


Dan



PENSE ANTES DE ACELERAR!