domingo, 31 de julho de 2011

MOTOCICLETAS TERÃO PLACAS MAIORES. "NOVA LEI COMEÇA A VALER EM 2012"

Por Imprensa Nacional






O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) publicou no Diário Oficial da União desta quarta-feira (23) algumas mudanças na Resolução 231, que estabelece o sistema de placas de identificação de veículos. Além de tornar obrigatório o uso de placas refletivas nos emplacamentos feitos a partir de 1º de janeiro de 2012, o órgão estipula novas dimensões para as placas de motocicletas, motonetas, ciclomotores e triciclos motorizados.

Segundo as novas regras, as atuais placas de 136 mm de altura por 187 mm de comprimento passarão para 170 mm de altura por 200 mm de comprimento. Dessa forma, os atuais caracteres de 42 mm de altura passam para 53 mm.

De acordo com o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), o aumento do tamanho das placas facilitará a visualização, enquanto a obrigatoriedade de serem refletivas visa aumentar a segurança no trânsito. Isso porque em casos de visibilidade comprometida, como em situações de chuva, neblina ou mesmo à noite, elas possibilitam a melhor visualização da distância do veículo em relação a outro. O órgão ressalta que quem fizer o emplacamento antes de 1º de janeiro de 2012 não será obrigado a mudar a placa quando as novas regras entrarem em vigor.

INTERAÇÃO E BOM SENSO SÃO FUNDAMENTAIS



Aldo Tizzani

O foco principal da Semana Nacional de Trânsito 2010, que vai até 28 de setembro, é a correta utilização do “Cinto de Segurança e Cadeirinha” para crianças. Com isso, o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) quer ampliar a discussão sobre uma maior segurança dos passageiros que estão alocados no banco traseiro dos automóveis. Assim, o uso do cinto de segurança e a utilização da popular “bebê conforto”, cadeirinha ou assento de elevação, pode reduzir drasticamente as chances de lesões graves no caso de uma colisão.

Mas nossos governantes e legisladores esquecem que os veículos de duas rodas também transportam passageiro: o garupa. E esse “passageiro” da motocicleta também pode contribuir para uma condução mais segura e, até mesmo, ajudar a prevenir pequenas quedas e acidentes.

Para José Luiz Terwak, gerente do Centro Educacional de Trânsito Honda (CETH), que fica em Indaiatuba (SP), o garupa tem que ser uma espécie de copiloto, já que ele sente, praticamente, as mesmas sensações do piloto – vento, inclinação da moto, aumento do giro do motor e frenagens. “Sempre com muita atenção, este coadjuvante deve interagir com as reações do piloto e da moto, porém sem atrapalhar as ações do condutor”, conta José Luiz, dizendo que o tema garupa é abordado já no curso básico de pilotagem realizado na unidade Honda em Indaiatuba (SP).

Assim, como deve ser a atitude e o comportamento do garupa sobre a moto? Confira abaixo o bê-a-bá da segurança motociclística:

1. Sempre que subir ou descer da moto, o garupa deve comunicar ao piloto. Já que nesta simples operação os tombos são mais freqüentes. Ainda mais em pisos irregulares ou com a moto transportando bagagem.

2. Quando parar a moto, não colocar os pés no chão, pois em vez de ajudar, só atrapalha, já que desequilibra o piloto.

3. Sobre a moto use sempre roupas adequadas: capacete fechado, luvas, botas e jaqueta. Detalhe: a jaqueta deve ter áreas com tecido reflexivo e bolso com zíper.

4. Deixe os documentos, cartões de banco/crédito e dinheiro sempre no bolso da jaqueta. O pagamento de pedágios é uma das funções do garupa.

5. Nos dias mais frios use roupa térmica, chamada "segunda pele". Assim a garupa fica mais confortável.

6. Para se proteger do frio, a garupa pode usar uma balaclava ou protetores de pescoço.

7. Outra questão é o sono. A garupa não pode nunca cochilar ou dormir sobre a moto.

8. No dia a dia ou em viagens, capa de chuva é fundamental.

9. As mulheres devem estar sempre com os cabelos presos.

10. Sapato aberto nem pensar.

11. O garupa não deve vestir cachecóis, lenços ou roupas que fiquem tremulando ao vento, já que podem se prender na roda traseira ou no sistema de transmissão.

12. Evite falar ou sinalizar em curvas ou ultrapassagens. Quem “manda” na condução da moto é o piloto.

13. Com a moto em movimento evite movimentos bruscos ou fazer pose para a máquina fotográfica ou filmadora. O tal “filme eu!” pode desequilibrar a moto e causar um acidente.

14. Nas frenagens e nas acelerações, o garupa deve apoiar-se nas alças da moto e não no piloto.

15. Outra opção para frenagens bruscas é o garupa “abraçar” com as pernas o piloto para também não forçar demais os braços nas alças.

16. O garupa deve acompanhar a inclinação do piloto nas curvas. Assim, a moto contorna a curva mais suavemente.

17. Em alta velocidade, o garupa tem que “colar” o corpo no piloto. Em motos esportivas, o garupa também tem a possibilidade de apoiar as mãos no tanque de combustível.

18. Em deslocamentos acima de 80 Km/h, fica difícil falar com o piloto. Até porque não é permitido rodar com a viseira aberta. Uma opção são os intercomunicadores instalados no capacete.

19. Outra dica é calibrar o pneu da moto para o transporte do garupa.

20. Respeitar a idade mínima do garupa – 7 anos.



Fonte: Equipe MOTO.com.br

sexta-feira, 29 de julho de 2011

BOAS PRATICAS NO MOTOCICLISMO



Oswaldo Fernandes Junior

“Atitude e conscientização para boas práticas ao motociclismo.”

O mundo do motociclismo realmente é algo apaixonante. A motocicleta nos proporciona sensações diferenciadas pela adrenalina e pelo vício de sempre querer mais. E sempre acreditamos que podemos mais. Durante uma viagem, as sensações de frio e calor, dia e noite, vento e chuva são únicas, fazendo nos sair do mundo cotidiano e perceber a grandeza da natureza e a tecnologia destas maravilhosas maquinas de duas rodas. Percorrer retas intermináveis, valorizar uma curva bem feita, sentir aromas diferentes, conhecer pessoas e sentir a adrenalina da vida, são sensações que somente a motocicleta poderia nos conceder e permitir neste mundo. Para quem nunca subiu e acelerou uma motocicleta, talvez possa não entender ou compreender estes conceitos, mas para os usuários de motocicletas, tudo isto pode ser resumido a uma única palavra: PAIXÃO.

É um grande prazer poder colaborar com artigos para esta nova coluna sobre “boas práticas ao motociclismo”, onde critérios de segurança, conscientização, cidadania, planejamento e atitude, são primordiais ao motociclismo seguro e preventivo. O difícil é ter a responsabilidade de lidar com conceitos, onde esta paixão por vezes se mistura com vaidades, diferenciados valores pessoais e emoções que sobrepõe aos limites da razão. Ditar conceitos de certo ou errado no motociclismo é impossível. Em um mundo de paixão, as únicas recomendações de atividades e práticas corretas são os artigos regulamentados pelo CTB (Código de Trânsito Brasileiro), as demais informações que estarei escrevendo nesta coluna, são referenciadas para boas práticas ao motociclismo em atitudes corretas, critérios de segurança, cidadania e bem estar para o motociclismo consciente e preventivo.

A grande preocupação na construção destes artigos, esta baseada na preocupação de poder e saber separar a emoção, pela razão do motociclismo consciente. A razão de atitudes corretas, esta acima de ações por emoções. Equilíbrios físico, espiritual e racional são fundamentais para mantermos praticando o motociclismo com longevidade, esta é a razão maravilhosa para cada vez mais superar nossos próprios desafios da vida, domar esta vontade louca de acelerar, respeitar estas curvas desafiadoras e poder sentir a vida, do jeito que ela é, intensa. Boas praticas ao motociclismo é respeito à motocicleta, é respeito a vida.

É isto aí, aproveitem estes grandes momentos, nos vemos pelas estradas.

Oswaldo F. Jr (oswaldofjr@gmail.com) é consultor de pilotagem, segurança e resistência. Fez diversos cursos nacionais e internacionais. Para ele, moto e estrada é uma combinação mais que perfeita.

Engenheiro eletrônico de formação, empresário nas atividades de Automação Industrial, Gestão e terceirização de serviços, diretor da empresa OMNO – Motorcycle Company Support, que desenvolve atividades de treinamento, capacitação, consultoria e assessoria em motociclismo, Oswaldo F. Jr é um verdadeiro “Road Eater Man” (Devorador de Estradas).

Durante as suas andanças pelo mundo afora já passaram por suas mãos motocicletas importantes como Yamaha Drag Star, Harley-Davidson Electra Glide e Suzuki V-Strom 1000.

Já participou de várias provas de resistência IBA - Iron Butt Association (seleto clube de motociclistas que viajam mil milhas em 24 horas – equivalente a uma distância percorrida de 1.600 km), e possui grade experiência em longas viagens, em rotas pelo Brasil, Paraguai, Argentina, Uruguai e nos Estados Unidos.

Também é instrutor para cursos de primeiros socorros pela National Safety Council e integrante de grupos e clubes como Brazil Rider´s, HOG – Harley Owners Group, BMW Riders, Sócio Homérico Internacional Motoclube da cidade de Salta (Argentina). Já rodou cerca de 120 mil km de motocicleta desde 2006.



Fonte: Equipe MOTO.com.br

quinta-feira, 28 de julho de 2011

ANDAR DE MOTO PODE MANTER JUVENTUDE



Pesquisador afirma que as motocicletas podem trazer benefício a seus usuários.Imagine se ao mesmo tempo que você está dirigindo sua motocicleta, também treina seu cérebro. Parece bom demais para ser verdade. Mas é isso mesmo o que diz o cientista Ryuta Kawashima, em sua mais recente pesquisa.

De acordo com o japonês, a condução de motocicletas exige maior atenção do usuário, fazendo com que o cérebro envelheça com mais saúde.

Kawashima realizou, em parceria com a Yamaha Motor Company, experimentos na Universidade de Tohoku, no Japão.

Utilizando 22 homens de meia-idade, habilitados para motocicletas, mas que não andavam com os veículos nos últimos 10 anos.

Dividindo-os em dois grupos, um deles passou a utilizar motos e o outro carros e bicicletas.

Depois de dois meses, todos passaram por testes cognitivos e o resultado foi favorável ao grupo das motocicletas. “Mostramos que pode melhorar suas condições mentais apenas andando de motocicleta”, disse Kawashima.






Fonte 01: Terra

Fonte 02: Fastmotos

quarta-feira, 27 de julho de 2011

27 DE JULHO DIA DO MOTOCICLISTA


LEI N.3.549 de 19 DE ABRIL DE 2001.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Faço saber que a Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro decretra e eu sanciono a seguinte Lei:

-ART.1 - Fica instituído, no Calendário Oficial do Estado do Rio de Janeiro, o dia 27 de Julho como o DIA DO MOTOCICLISTA


-ART.2 - Esta Lei entrará em vigor na data sua publicação. Revogadas as disposições em contrário.



Rio de Janeiro 19 de Abril de 2001


ANTONY GAROTINHO


Projeto de Lei n. 1770/2001
Autoria: Deputada Solange Amaral
DIÁRIO OFICIAL -Publicação
N.75 / sexta feira 20 de abril de 2001

O Rio de Janeiro é o único Estado Brasileiro que reconhece o dia 27 de julho como o Dia do Motociclista.

Fonte: http://www.amo-rj.com.br

segunda-feira, 25 de julho de 2011

'Stay A Hero, Stay Safe'



Com a ajuda da Ducati Britânica, o programa Sussex Safer Road produziu um filme criativo e emocional para ajudar a redução de acidentes envolvendo motocicletas nas estradas do Reino Unido, numa mensagem de responsabilidade.
O curta-metragem chamado Stay a Hero, Stay Safe, apresenta uma Ducati Superbike 848 conduzida pelo pai de um garoto que o espera para voltar para casa. Enquanto aguarda, o menino sonha ser como seu pai, recriando a emoção e o prazer do motociclismo, com itens que tem na garagem da sua casa.

O objetivo do filme é promover o sonho e alegria do motociclismo, mas sublihando a responsabilidade que os pilotos têm com as suas famílias e com eles mesmos. Para isso, o anúncio tem uma levada agradável e eficaz, transmitindo a inspiração para a pilotagem.
E a Ducati foi escolhida na campanha por ser também reconhecida como líder na criação de motocicletas de inspiração. Assim o programa Sussex Safer Road a considerou o par perfeito também para inspirar a pilotagem segura agora e no futuro. O programa almeja a efetiva redução de acidentes e colisão de motos, conectando a comunidade motociclística, gerando um debate que ajude a proteger as pessoas na estrada.

Mais informações: www.ducatibrasil.com.br

Fonte: Thomaz Magalhães para http://fastmotos.com

quinta-feira, 21 de julho de 2011

EMERSON FITIPALDI DA DICAS PARA ANDAR DE MOTO COM SEGURANÇA



Bicampeão de Fórmula 1 começou a carreira no motociclismo.
Piloto organiza o Salão da Motocicleta, que começa nesta terça.

Não é todo mundo que sabe, mas além do talento no automobilismo, o bicampeão mundial de Fórmula 1 Emerson Fittipaldi também é uma autoridade quando o assunto é motocicletas. O piloto só não fez carreira no motociclismo para não desagradar a mãe. Agora, ao organizar o Salão da Motocicleta de São Paulo, Fittipaldi aproveitou para dar dicas aos motociclistas – tanto aqueles que usam a moto por lazer quanto os que “pilotam” a trabalho.

“A motocicleta é um meio de transporte espetacular. Além de ser rápido, é gostoso de pilotar”, reconhece o bicampeão. Mas, ele também lembra dos perigos da vida sobre duas rodas. “É uma arma, se você não souber usar da maneira correta você vai se machucar ou vai ferir outra pessoa”, alerta.

“Saber usar” passa por identificar qual o uso que você quer fazer da sua moto, recomenda o piloto: para o lazer ou para o trabalho. Em ambos os casos, no entanto, nada de correr na rua. “Quem quer correr, faça como eu fiz: vá para uma federação, tire uma carteirinha e vá pro autódromo, que tem muito mais emoção, muito mais adrenalina do que andar rápido na rua”, recomenda.

“Quem começa andando no autódromo, que é outra dimensão, vai diminuir a velocidade e o risco na rua. Vai haver uma compensação de emoção. A emoção do autódromo supera qualquer emoção de andar rápido na rua e tira o risco”, diz Fittipaldi. “O S do Senna na próxima volta deve estar igual, e se não estiver igual ainda tem um jeito de escapar, tem a zebra, o guard rail não está tão perto. São coisas que têm em um autódromo que na rua não têm. Na rua é o imprevisto. E é o imprevisto que vai te pegar”, alerta ele.

Para quem não pretende virar piloto, a lista de recomendações é grande, mas essencial. “Primeiro, manutenção. Calibragem de pneu, freio, tudo reguladinho. Espelho regulado, para você ver bem”, lista o piloto.

Use as mãos como pisca-pisca

Depois, o comportamento nas ruas. “Quando for sair da faixa, dar sinal, com o pisca-pisca ou com a própria mão. Não andar muito grudado no carro da frente, porque você pode de repente encontrar um buraco que no dia anterior não estava lá. É preciso manter um campo visual e uma certa distância do carro da frente. Quando você está na Marginal ou em uma estrada que tem fluxo grande de carros, sempre ficar do lado direito. Respeitar o limite de velocidade.”, recomenda.

Emerson Fittipaldi critica quem anda no chamado “corredor”, o espaço que existe entre os carros nas faixas de trânsito. “Se o guidão bater no espelho ou no carro, você vai perder a direção na hora, a motocicleta vai te jogar no chão, você vai sair rolando e se os carros estão rodando você tem uma grande chance de cair embaixo do pneu”, alerta.

Luvas e capacete

Em terceiro lugar, usar o equipamento de segurança completo. “A gente vê muito motociclista usar o capacete sem a alça amarrada – então para que pôs o capacete? É física. Na altura que está a motocicleta, se você toma um tombo, com o peso da cabeça indo em direção ao asfalto, ao concreto, ao chão duro, o impacto pode ser fatal. Por isso que tem que ter capacete e por isso que tem que ter alça”, aconselha.

E tem mais. “Obviamente, a luva. A reação instantânea quando você vai cair de motocicleta é pôr a mão na frente, já sai ralando a mão. Casaco, de couro preferencialmente. Bota para quem anda muito, protege tornozelo e calcanhar”, diz o piloto.

“São pequenos detalhes, mas que são muito importantes e que podem diminuir muito o risco de acidentes”, afirma Fittipaldi. Palavra de campeão.


Fonte: G1.globo.com

DICAS DE MANUTENÇÃO DA CORRENTE



Por Adair Santos

Quem é motociclista já ouviu relatos de casos de condutores que sofreram tombos e ferimentos graves porque a corrente estava frouxa demais, escapou e causou o travamento da roda traseira. Histórias assim acontecem todos os dias e servem de alerta para não haver descuidos em relação ao sistema de transmissão, que deve passar pelas revisões descritas no manual do proprietário e, geralmente aos 10 mil ou 15 mil quilômetros, ser substituído por um novo.

A revisão da corrente, da coroa e do pinhão deve ser feita em uma oficina de confiança. O kit completo para uma moto do segmento de entrada custa cerca de 40 reais se for de fornecedores paralelos e 230 reais se for peça original. ‘‘É um tipo de economia que não compensa, pois põe em risco a segurança e a vida do condutor e do passageiro’’, alerta o comerciante e consultor técnico Marcelo Pierro Kerschner, da Cia da Moto, de Taquara.

O técnico mecânico Dalvan Odilon Ferreira já sentiu na pele os problemas que uma corrente em péssimo estado de conservação pode causar. ‘‘Certa vez sofri uma queda quando buscava a moto de um cliente’’, conta.

O especialista elaborou três dicas que aumentam a vida útil de todo o conjunto e podem ser executadas na oficina ou até mesmo em casa, desde que haja as ferramentas adequadas. Isso porque, na melhor das hipóteses, se a corrente não causar a queda do condutor, vai deixá-lo empenhado ou com as mãos sujas de graxa ao tentar reinstalá-la.



FAÇA VOCÊ MESMO

1 - Ajuste: a cada 300 quilômetros, é necessário ‘‘espichar’’ a corrente, evitando as temidas folgas, que em geral não devem ser superiores a 2,5 centímetros. Com um pouco de conhecimento e as ferramentas adequadas, é possível fazer isso em casa. Caso contrário, leve na oficina de confiança.

2 - Limpeza: deve ser feita sempre que houver acúmulo excessivo de detritos, que impedem seu correto funcionamento. Utilize um pincel e querosene ou óleo diesel, mas evite o uso de solventes. Após a limpeza, é necessário engraxar a corrente.





3 - Lubrificação: recomendada a cada 100 quilômetros mas, em caso de tráfego na chuva, a distância cai para metade porque a água acaba removendo a graxa. Pode ser feita em casa mesmo: basta adquirir uma bisnaga de graxa branca, que custa, em média, 5 reais (80 gramas) nas motopeças.






Fotos Adair Santos/GES-Especial

sábado, 16 de julho de 2011

POR POUCO ... MUITO POUCO!



Taí um bom vídeo para falarmos de direção defensiva.

Primeiro vamos ver o que o cara fez de errado. Nao da para ter certeza sobre a velocidade em que ele trafegava; A pista larga, reta e com várias faixas permite certa velocidade. Talvez estivesse acima do limite mas não da para ter certeza.

Êrro mesmo, por falta de uma visão de direção defensiva, ele teve ao não dimunuir a velocidade ao ver a movimentação do caminhão lá na frente. Preferiu dar uma olhadinha para a direita e mudar de faixa, sem desalelerar. A fração de segundo em que olha para o lado foi suficiente para que ele só visse a manobra do caminhão para a direita muito em cima e tomasse um bom susto.

O segundo êrro foi na frenagem; o cara apavorou-se e sentou a bota no freio traseiro. Possivelmente pararia ou poderia tentar um desvio ao aproximar-se do caminhão. Mais uma vez, demonstra que não estava atento ou preparado para agir numa emergência. Errou antes por não prever e na hora ao agir afoitamente.

Mas também podemos aprender algo de bom com nosso piloto do dia. Os equipamentos, especialmente as boas luvas, ajudaram bastante a minimizar o estrago. Assista novamente imaginando uma luvinha cninfrim ou mesmo sem luvas. Doeu só de pensar, né?

No mais, o cara teve muita sorte, pois o caminhão parou no milímetro exato. O pé do motociclista chegou a ficar preso, mas soutou-se facilmente; mais 5cm que o caminhão andasse e seria trágico.

Diante de qualquer movimentação o motociclista sempre deve ter uma postura defensiva e cuidadosa. Na maioria dos casos uma cena como a deste vídeo seria tão trágica que eu nem poderia por aqui.



THINK! - CRASH


Um video de fora com uma campanha de segurança, campanhas não resolve tudo mais tem sua importância. Infelizmente as nossas são raras.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

MOTOS TERÃO NOVOS LIMITES DE EMISSÕES EM 2014




Nesta quinta feira (14) o Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) publicou no Diário Oficial da União uma nova resolução que estabelece limites máximos de emissão de poluentes provenientes de motocicletas, triciclos e quadriciclos. A medida, que colocará o Brasil no mesmo nível de tolerância já adotado por Europa, Estados Unidos e Japão, determina limites de emissão para vigência a partir de 2014 e a partir de 2016 e também alcançará as motos importadas.

A partir da implantação, todos os veículos desta resolução devem ter os valores de gases emitidos e velocidade angular do motor em marcha lenta declarados pelo fabricante ou importador, divulgados por meio do Manual do Proprietário do veículo.

Promot

Também em 2014, entrará a quarta fase do Promot (Programa de Controle da Poluição do Ar por Motociclos e Veículos Similares). Segundo dados da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo), desde sua primeira fase até a atual (Promot III), o programa tem atingindo resultados expressivos na redução das emissões. Devido ao esforço e investimento das fabricantes em novas tecnologias, os índices de emissão de monóxido de carbono foram reduzidos em mais de 80%.

Para alcançar os patamares exigidos pelo programa, as motocicletas receberam inovações tecnológicas, com destaque para catalisador e injeção eletrônica em veículos de baixa cilindrada. “O mito de que a motocicleta polui mais que o carro precisa acabar”, afirma o diretor executivo da Abraciclo, Moacyr Alberto Paes.

Paes se refere a um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), divulgado em maio, que afirma que até 2017 haverá mais motos do que carros nas ruas. Além disso, esse relatório também aponta que se essa constatação se confirmar, a frota total de motocicletas brasileiras poluirá até quatro vezes mais do que carros no Brasil.




Fonte: Uol Motos / Revista Mundo Moto

sábado, 9 de julho de 2011

A INCRIVEL OF ISLE OF MAN TT




Isle of Man TT, é uma corrida que acontece anualmente e reuni os melhores motociclistas do mundo, onde eles literalmente voam contra o tempo pelas ruas de Isle of Man, Reino Unido.

Esta incrível corrida já levou a morte de dezenas de motociclistas.



quinta-feira, 7 de julho de 2011

RESOLUÇÃO 356 ENTRA EM VIGOR EM AGOSTO



Dia 02 de agosto entra em vigor a Resolução 356 do Contran. Que regulamenta o Art. 135 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) revogando a já conhecida Resolução 219.

O que muda? Na prática, precisamos esperar para ver o que de fato vai acontecer, mas, pela Lei, os motociclistas que atuam em atividade remunerada com motocicleta (entrega e retirada) deverão se enquadrar:

A motocicleta:


1) A motocicleta utilizada em atividade de transporte remunerado, quando autorizada pelo poder concedente (município) para o transporte de carga (motofrete) deverá ser registrada pelo órgão executivo de trânsito do estado (Detran) atendendo ao disposto do Art. 135 do CTB e legislação complementar;

2) Para efeito de registro, a motocicleta deverá ter: Dispositivo de proteção de pernas e motor (mata-cachorro), fixado a sua estrutura conforme especificação do fabricante do veículo no tocante à instalação, e também dispositivo aparador de linha (antena anti cerol) afixado no guidon, e ainda, dispositivo de fixação do baú permanente ou removível, DEVENDO, EM QUALQUER HIPOTESE SER ALTERADO O REGISTRO DA MOTOCICLETA PARA CATEGORIA CARGA (NO CASO DO MOTOFRETE) VEDADO O USO DO VEÍCULO PARA O TRANSPORTE DE PASSAGEIRO.

3) A motocicleta deverá passar por inspeção semestral.

O motociclista deverá:


1) Ter no mínimo, 21 nos de idade;
2) Ser habilitado na categoria “A” por pelo menos 2 anos;
3) Ser aprovado no curso especializado de (motofrete), aprovado pelo Denatran;
4) Usar colete com elementos retrorrefletivos;
5) Atender os requisitos do Art. 329 do CTB: Apresentar previamente a Certidão Negativa de registro de certidão criminal relativamente os crimes de homicídio, roubo, estupro e corrupção de menores, renovável a cada 5 anos, junto aos órgãos de concessão ou autorização;
6) Usar capacete motociclístico com adesivo retrorrefletivo específico para a categoria;

Para a obtenção das autorizações (Motofrete e Condumoto) é preciso atender as exigências do Departamento de Transportes Públicos (DTP).

O descumprimento desta Resolução será enquadrada como infração do Art. 230 Incisos V, IX, X e XII, Art. 231 Incisos IV, V, VIII e X e Art. 244. Incisos I, II, VIII e IX.

Fique atento!


Fonte: Abram e revista Mundo Moto.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

GUEEREANDO PELAS AMÉRICAS



Diário de um motociclista pelo Mundo

Olá amigos, Guerreando pelas Américas é o novo site de Andressa Gasparelli http://www.guerreira150cc.com com o novo endereço o outros dois foram desativados que eram domínio blogspot.com sendo agora o domínio próprio .com o site está bem clean, onde o leitor pode visualizar trechos das postagens, tornando fácil acesso as postagens feitas. Onde ao lado do texto você encontra o tempo que ele se encontra na estrada, o mapa mundi onde já o site foi visualizado nos lugares do mundo.

Deste de fevereiro de 2009 saindo do Rio de Janeiro e foi subido para região nordeste indo ate o Amazonas, e seguindo ate Venezuela, Equador,Colômbia, Panamá seguindo toda América Central e finalmente aos EUA, parando em Milton – Flórida, devido as condições do tempo que tornaria a viagem mais complicada pela estrada. Retornou ao Brasil a convite dos SKOLADOS MC onde foi recebido pela família com muito apreço e também para resolver algumas pendências. E nesse retorno escreveu um livro e o e-book. Guerreando pelas Américas – Diário de um motociclista pelo Mundo.

O livro e o e-book, conta toda trajetória de um Rider que apos sua aposentadoria resolveu pegar a estrada em uma Kansas 150cc (diga-se de passagem, não teve nenhum problema grave com a moto, apenas troca de peças degastadas devido ao uso, que é normal) viajando pelo Brasil e parte da América do Sul e toda América Central chegando ate EUA. No livro existe diversas informações sobre os países visitados, os gastos feitos nos lugares em que se hospedou, pagamentos de taxas em aduanas e etc.… Com sua linguagem informal Andressa, dá uma lição de coragem e perseverança. Os relatos de sua trajetória vem acompanhados de imagens por onde passou, pessoas que conheceu durante a sua estada em diversos lugares. O livro ainda não saiu, mais o e-book já esta pronto para leitura e para adquirir entrar em contato pelo seu e-mail que está no site, pagamento eletronico.



EXCLUVISA ENTREVISTA

entrevista enviada por e-mail a andressa sobre sua viagem e seu livro.

Diário de bordo – como surgiu a ideia de viajar em duas rodas, lembro de uma postagem de uma opção cruzar o mundo pelo mar. O que mudou? E se fosse pelo mar qual seria o tipo de embarcação?

Andressa – Bem, a idéia, como tudo em minha vida, veio assim de rompante. Minha aposentadoria saiu em final de 2008, quando recebi meu primeiro pagamento, resolvi me desfazer de tudo que tinha, chamei amigas e distribuí tudo, peguei o dinheiro dos atrasados e comprei a ‘Guerreira’ para sair no mundo. Quanto ao mar, ficou fora de cogitação pela questão custo e manutenção mensal... mas nada impede que num futuro, quem sabe.

Diário de bordo – você teve algum patrocínio para esta viagem?

Andressa – Não. Nenhum.

Diário de bordo – Quando você chegava as cidades com sua Kansas 150cc outros motociclistas acreditavam que você chegaria ate os EUA? Ou que esta moto não agüentaria o rojão da viagem.

Andressa – Esta “mentalidade” eu só vi aqui no Brasil. Também pudera, os consumidores da DAFRA, são na maioria gente que nunca teve uma oportunidade sequer de ter um patinete elétrico, daí, pelas vantagens e facilidades de financiamento, vão e compra a moto e acham quando sobem nela que estão em cima de motos como as que viram e sonharam a vida toda pela TV. Acham que uma 150cc é uma moto de competição, com estrutura e motorização para velocidade, pauleira, enfim, DAE acontecem os contratempos e a culpa claro, recai em cima da marca, já que ninguém tem competência de assumir que fez besteira. Falo da “Guerreira” e da DAFRA. É moto MUITO BOA. FORTE, DURÁVEL E EXCELENTE, agora, fosse eu um “pela-saco” não teria chegado ao limite do RJ x ES.

Diário de Bordo – pelas estradas brasileiras o que você enfrentou? E fora do Brasil onde você sentiu mais dificuldades nas estradas. As regiões onde existem guerrilheiros, traficantes que você passou e no México o que você sentia.

Andressa - Não tive nenhum tipo de estresse ou problemas, fosse no Brasil ou Fora. Este papo de guerrilha é lenda... Ninguém vê guerrilheiro assim. Claro, eles estão por aí, mas nenhum estampa na testa, ‘sou guerrilheiro’. Tenso mesmo é o México, Lá é terrível mas, mais pelos policiais que pelos bandidos. Não recomendo a ninguém encarar se não tiver preparo ou jogo de cintura.

Diário de bordo – onde foi o país que você mais bem recebido? E o pior?

Andressa – Em todos fui MUITÍSSIMO bem acolhido. Eu é que sou chato, ranzinza, e por conta disso encabeça a minha lista negra a NICARÁGUA. Os demais da América Central a excessão da Costa Rica, El Salvador e Guatemala, pode ser todos colocados na latrina e puxar a descarga.

Diário de bordo – o seu retorno para Brasil foi estratégico? Por quê?

Andressa - É notório eu tinha um mandado de prisão expedido pelo artigo 733 do Código Criminal, (Pagamento de Pensão Alimentícia), logo se fazia necessário eu estar aqui, uma vez que mesmo não havendo nenhum débito, (tudo estava pago e quitado), nada havia sido comunicado, menos ainda extinto ou cassado. Tive de ver isso eu mesmo pessoalmente. E agora estou acionando o Estado por constrangimento, por isso minha prorroga aqui até dezembro. Também vim aqui a convite dos Skolados do Asfalto. O vice-presidente, Pedro “Bostinha”, viabilizou tudo para eu vir, (passagens, acomodação, etc...), e, para minha surpresa até uma XT660R eu ganhei quando cheguei, mas doei, da mesma maneira que me foi doada a um amigo que mais precisava do que eu, logo, haviam muitas coisas a se fazer aqui no Brasil.

Diário de bordo - O surgimento do livro e do e-book como foi?

Andressa – Sempre neguei sequer pensar em lançar um livro, porém esta parada e a ociosidade que me foi imposta me fizeram a tocar este projeto que deu certo e está aí na linha de tiro, saindo do forno, o físico, muito provavelmente em dezembro deste ano.

Diário de bordo – quando será o lançamento do livro? E qual editora? E para quem quiser o e-book onde comprar?

Andressa – O lançamento, muito provavelmente, será em dezembro e a Editora a Baraúna. O e-Book, já está pronto, e está sendo vendido por R$ 14,00 nos formatos, .PDF, .DOC ou .EPUB, porém, se o interessado precisar de outro formato é só dizer no ato da compra qual a extensão quer receber que será enviado de acordo com a sua vontade. O pagamento pode ser feito via Pay-Pal, PagSeguro ou Pagamento Digital, mas, isso aqui no Brasil ainda não funciona muito uma vez que a mentalidade do internauta brasileiro é muito arcaica e eles acham sempre que serão roubados e violados em suas contas se fizerem qualquer transação na Internet... Triste, mas é verdade!

Diário de bordo – E para terminar Andressa, gostaria que você desse algum recado para aqueles que desejam viajar sobre duas rodas, os cuidados que devem ter antes de seguir viagem.

Andressa - Não sou de dar recado nem conselho a ninguém. Todos são adultos e sabem muito bem suas limitações. O que eu posso dizer é que se você tem uma vontade, (note bem, “vontade” porque este papo de sonho, para mim é coisa de incompetentes e covardes), que faça! Tudo é possível, basta querer e ter competência para fazer.

Viajar pelo mundo ou pelo Brasil não é mais perigoso, (como muitos usam este artifício para justificar suas covardias em fazer o que quer), que ir na esquina de casa para comprar uma bisnaga.

Emprego, família, sociedade também não justificam você deixar de ser feliz para agradar alguém. O único e maior empecilho que vejo e tenho certeza é de se abdicar de confortos, status e poder, mas isso, quando se atinge um determinado patamar da vida, torna-se supérfluo.

Um beijo no coração de todos e, lembrando, nada nem ninguém é mais importante que você mesmo, por isso, seja feliz!

Ah, mais uma coisa, dia 27 agora começa o Moto Capital, http://www.brasiliamotocapital.com.br/index.php eu e a gallera dos Skolados do Asfalto estaremos lá, claro, apareça.

Roda pra Frente!






sábado, 2 de julho de 2011

A LEI DA INDECISÃO



Uma já velha música do Renato Russo dizia "Tenho andado distraído impaciente e indeciso". Pois bem, esse parece ser o hit do momento no trânsito e nas estradas, como bem ilustra o vídeo acima.

A Lei da indecisão é simples e clara: "indecisos decidem errado".

Acredito que apesar de simples (quase banal) a dica de hoje é uma das mais importantes do blog, já que diz respeito a uma situação extremamente comum.

Ao perceber um motorista indeciso, tendo algum comportamento estranho, nós, que também nem sempre somos pacientes, as vezes tentamos logo ultrapassá-lo ou fazer alguma manobra agressiva. Ocorre que, como dissemos, o indeciso costuma decidir errado. Ao perceber alguém fazendo qualquer coisa diferente do normal no trânsito acenda uma luz amarela no seu cérebro, pois é bem possível que esse cidadão venha a causar problemas no trânsito.

Algumas vezes é alguém meio perdido, procurando um endereço e que muda abruptamente de faixa ou faz uma conversão. Outros simplesmente freiam e param em lugares onde não se pode parar. Um carro andando em velocidade mais lenta do que o normal tem grande possibilidade de fazer uma mudança inesperada de direção.

Ao perceber um comportamento indeciso afaste-se do sujeito, diminua a velocidade (se for o caso) ou passe por ele com muita atenção. Não imagine que o indeciso continuará assim; ele poderá decidir a qualquer momento e, provavelmente, decidirá errado.




Fonte: www.blog-do -tiozao.blogspot.com