Um dia fui motoqueiro e não tinha medo de nada e nem tinha desejos. Andava de moto sem compromisso, não tinha medo do perigo porque não respeitava minha vida, nem a dos meus companheiros. No transito era conhecido por baderneiro, a placa da minha moto era desejada pelos fiscais e conhecida pelos bombeiros e fuxiqueiros. Sem capacete e placa virada, varava a noite fazendo rachas. Minha moto não bebia muito, já eu, não andava 1 quilometro sem tomar 2 litros cachaça. Não ouvia os conselhos do meu pai, nem da mãe. Tinha poucos amigos, e um deles era o juiz da cidade, que sempre falava comigo. De tanto apanhar na cara e levar baculejo, tomei vergonha na cara e disse: - Vou deixar essa vida, não quero mais ser motoqueiro !
Um dia vi na minha cidade vários homens vestidos de preto, em motos lindas e todos muito bem equipados. Resolvi acompanhá-los e por onde eles passavam chamavam atenção. No transito eles respeitavam é eram respeitados. Mais na frente vi vários deles se confraternizando, trocando abraços e apertos de mãos e fiquei surpreendido com tanta união. Dançavam e se divertiam com muita harmonia. Vi que naquele mundo, o que valia era viver e curti a vida, pegar o asfalto e curtir a liberdade, fazer amizades e ser livre, que naquele mundo, as motos eram as carnes e os homens eram as unhas. Via que entre eles não tinha colegas, tinha irmãos, via que entre eles não tinha preconceito, tinha união. Fui vendo que esse mundo era totalmente diferente daquele mundo motoqueiro, baderneiro, que badernava a noite e dormia de dia.
Um dia vi na minha cidade vários homens vestidos de preto, em motos lindas e todos muito bem equipados. Resolvi acompanhá-los e por onde eles passavam chamavam atenção. No transito eles respeitavam é eram respeitados. Mais na frente vi vários deles se confraternizando, trocando abraços e apertos de mãos e fiquei surpreendido com tanta união. Dançavam e se divertiam com muita harmonia. Vi que naquele mundo, o que valia era viver e curti a vida, pegar o asfalto e curtir a liberdade, fazer amizades e ser livre, que naquele mundo, as motos eram as carnes e os homens eram as unhas. Via que entre eles não tinha colegas, tinha irmãos, via que entre eles não tinha preconceito, tinha união. Fui vendo que esse mundo era totalmente diferente daquele mundo motoqueiro, baderneiro, que badernava a noite e dormia de dia.
Fui me chagando e logo perguntando:
- Moço, como faço para ser motoqueiro?
O homem de preto disse: - Garoto pergunte para aqueles ali, e apontou.
Quando olhei vi vários caras de moto fazendo zerinho, queimando pneu, fazendo racha, apostando a vida e lembrei que um dia fiz tudo aquilo é só era conhecido pela justiça. O homem de preto me chamou e disse: - E ai garoto? Decidiu o que você quer ser? Logo fui dizendo não quero aquilo para mim, quero ser igual a vocês. Ai homem de preto disse: - Então você quer ser motociclista? Respondi Sim! Desse dia em diante comecei a valorizar a vida, a gostar da minha moto, a gostar da minha família, a respeitar os pedestres e respeitar a vida. Aprendi que para ser motociclista não precisa de altas cilindradas, que para ser motociclista tem é que amar a vida e a estrada!
Sou motociclista com orgulho, vivo e pego as estradas com meus irmãos, comecei a viver a vida depois que virei motociclista, comecei a viver a vida depois que virei CAVEIRÃO.!!!!!
Escrito por Albert Santos da Silva, componente do Caveirão Moto Club Caicó-RN.
Sou motociclista com orgulho, vivo e pego as estradas com meus irmãos, comecei a viver a vida depois que virei motociclista, comecei a viver a vida depois que virei CAVEIRÃO.!!!!!
Escrito por Albert Santos da Silva, componente do Caveirão Moto Club Caicó-RN.
Amigos, ai está a diferença do motoqueiro para o motociclista, uma historia bonita que não foi tirada da internet, e sim feita por mim que um dia fui motoqueiro e hoje sou motociclista.
Abraços
Albert e os componentes do Caveirão do Asfalto Caicó-RN.
Fonte: http://www.revistamotoclubes.com.br/