quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

NÃO ESQUEÇAM DA IMPORTÂNCIA DO GARUPA

Escreve-se muito sobre motos e condução, mas esquece-se esse elemento fundamental do moto turismo que é o/a GARUPA.

1. Nunca subir ou descer da moto, sem prévio conhecimento do condutor. Já vimos muito motociclista ser desequilibrado assim, sobretudo se o piso é irregular, ou se o condutor é de perna curta, ou ainda se a moto está carregada.

2. Ajudar nas manobras de entrada e saída de estacionamento, sobretudo se é necessário 'engrenar' a marcha ré.

3. Em andamento, evitar movimentos bruscos, do tipo olhar para trás, no final das retas, e dizer: "Olha que já não vejo nenhuma moto!"

4. O garupa é o tesoureiro do grupo, no tocante ao pagamento de pedágios. Deve, ter sempre à mão os meios de pagamento necessários.

5. O garupa pode ajudar nas curvas, espreitando sempre por dentro e apoiando-se, fortemente, em ambas as pedaleiras. A transferência de peso para as pedaleiras (pedais de apoio) torna a moto mais manobrável.

6. Pela mesma razão, deve-se apoiar mais fortemente nas pedaleiras quando a moto circula, devagar, entre o trânsito.

7. Idem, quando circula em piso irregular, com a vantagem, neste caso, de levar menos pancada no lugar onde a espinha muda de nome.

8. Não adormecer, sobretudo em percursos sinuosos, ou de piso irregular.

9. Nas freadas e arranques, deve apoiar-se nas alças e não no condutor.

10. Quando a moto parar, não pôr os pés no chão, pois em vez de ajudar, só desequilibra. Deixe que o condutor cuide disso.

11. Em velocidade, ou se está muito vento, juntar-se o mais possível ao corpo do condutor, evitando assim a oscilação. Se o condutor não for muito 'largo', apoiar-se no tanque.

12. O garupa está, rigorosamente, proibido de olhar para o velocímetro e expressar a sua aprovação (ou reprovação) com apertos de joelhos, murros nas costas do condutor, etc...

13. Não esquecer, que a partir dos 70-80 Km/h, acaba a conversa, pois o vento não deixa.

14. Quando circula a mais de 200 Km/h, não deve acenar aos outros motociclistas, sob pena de deslocar um braço.

15. Nas mesmas circunstâncias, evitar calçar as luvas, ajeitar o capacete, os óculos ou o penteado.

Fonte: www.motoseguranca.com.br

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

CONDUÇÃO A DOIS!

Os problemas de transporte verificados em todo o mundo a meio do século, obrigaram a aproveitar ao máximo as potencialidades da moto. Um fato que explica o surgimento do assento para o passageiro, inexistente nas primeiras motos, porque nessa altura era um acessório extra, vendido em conjunto com as pedaleiras do passageiro.

Hoje, a condução “a dois” é normalíssima, e poucas são as motos que não o permitem, pelo menos minimamente. Por essa razão, para melhor desfrutarem da vossa moto em boa companhia, sigam algumas pistas...

Chegada a hora de compartilhar uma viagem de moto, condutor e passageiro devem estar o mais compenetrados possível. Assim se pode prever ao máximo: etapas, consumos, quilômetros percorridos ou por percorrer, bagagem, destino, etc. Mas se, pelo contrário, não existir esta conciliação entre ambos, a viagem converte-se num martírio. Se o acompanhante não seguir os movimentos do condutor, se tiver dúvidas sobre o seu modo de pilotar, o melhor mesmo será viajar sozinho.

Em boa campanhia

Deve, o ocupante traseiro, constituir uma peça única com o condutor, não prejudicando os seus movimentos... mas também não se transformando num elemento passivo, que não protesta nem nunca diz nada.

O passageiro deve evitar, pela sua parte, não sobrecarregar o esforço do condutor. Não se deve confundir a conjugação de esforços com colarmo-nos às costas do condutor, e fazer com que este acumule mais cansaço devido a levar com o peso do passageiro nas freadas ou durante o trajeto seguido. Isto é difícil de conseguir numa moto desportiva, porque o passageiro fica exposto ao ar no segundo assento mais elevado, inclinando-se para as costas do condutor. Por outro lado, o condutor deve considerar que as reações da moto mudam bastante com duas pessoas. Quanto maior e mais pensada para a viagem for a moto, menos se sentirá a influência negativa da presença do passageiro, ao contrário do que pode suceder com uma moto pequena, que muda drasticamente a repartição de massas e estabilidade... Sendo assim, deve-se sempre ter presente que se torna mais difícil cada uma das manobras, incluindo as acelerações, freadas e inclinações para um lado e outro. Isto obriga a aumentar as margens de segurança, – sobretudo nas motos de média cilindrada – porque nos locais onde antes se podia acelerar com desafogo, com bagagem e passageiro essa situação deve ser evitada.

Por outro lado, a utilização dos freios também muda. Com passageiro, o tempo de frear é maior irremediavelmente devido ao maior peso, assim como as inércias e reações da moto, porque para evitar molestar o nosso acompanhante devemos utilizar com maior assiduidade o freio traseiro – mais eficiente devido ao maior peso no eixo traseiro – e menos o dianteiro. É fundamental esta manobra e não arriscar em absoluto retardar o momento da travagem.

Afinações

Outro ponto muito importante é o amortecimento sobrecarregado. Procurando que as reações da moto se pareçam o mais possível com a condução individual, devem-se retocar diversos parâmetros. Os livros de manutenção da moto podem aconselhar as pressões de ar dos pneus, fazendo a distinção entre a condução, com ou sem garupa. É necessário manter a banda do pneu invariável, independentemente do peso carregado. Siga as instruções do fabricante e não esqueça que para viajar acompanhado, ao reabastecer deve efetuar dois ajustes, de gasolina e ar, este último com o pneu o mais frio possível, porque uma leitura a quente falseia o resultado.

As motos que incorporam algum tipo de regulação nas suspensões, permitirão endurecer um eixo ou ambos, pelo mesmo motivo da anterior precaução.

Endureça as pré-cargas da mola e acompanhe-as com um pouco mais de pressão hidráulica, tanto em extensão como em compressão, e verá que o comportamento melhora na condução a dois.

Outro aspecto a rever antes de partir está relacionado com a altura do feixe de luz. Deve experimentar, nas condições de carga com as quais pretende viajar. Nunca se sabe o que nos espera na estrada, e basta um furo para atrasar todos os horários previstos. Também as imagens que nos chegam através dos espelhos retrovisores podem mostrar a cor do asfalto, em vez do horizonte que fica para trás das nossas costas. Há que regular a sua altura – nunca em marcha e a retirar as mãos do guidão mas com a moto parada, para podermos observar corretamente o que se passa atrás das nossas costas.

Comodidade e Segurança

O equipamento é outro aspecto importante a ter em conta pelo condutor e passageiro. Não é correto que um condutor equipado na perfeição e com tudo necessário para viajar, se faça acompanhar por um passageiro que utiliza um capacete velho, de viseira opaca, que usa uma cintura já sem elasticidade, luvas de couro para uso normal e umas botas de campo, ou até umas sapatilhas. Devemos sobretudo pensar que os perigos que cercam o condutor também rodeiam na mesma medida o passageiro, pelo que este último deve usar equipamento apropriado, tanto mais se for vosso companheiro habitual. Neste mesmo sentido de segurança, fixem bem as bagagens à moto, mas nunca às costas do vosso acompanhante. As mochilas prejudicam muito a coluna vertebral do passageiro, e em caso de queda, podem provocar graves conseqüências.

É importante carregar a moto mantendo a repartição de peso semelhante à original da moto porque caso contrário serão influenciadas as reações dinâmicas da mesma. O local que, na maioria dos casos, menos altera a repartição do peso, é sem dúvida o depósito de gasolina onde devem ser colocados os objetos mais pesados, as ferramentas da moto, etc. Outro coisa a considerar é nas partes laterais da roda traseira, espaço onde surgem muitas vezes duas malas. O que não se deve permitir em nenhum caso é a presença de volumes mal fixados, que se movimentem.

A comodidade na moto é também um fato fundamental, e às vezes o melhor é viajar com menos roupa na bagagem. Viajando a dois, “comodidade é sinônimo de segurança”, algo que deve permanecer no momento de compartilhar as boas sensações fornecidas pela moto. Uma parada a tempo – sobretudo para o passageiro de motos esportivas – é melhor que chegar a um estado de pura exaustão e odiar para sempre o lugar de segundo ocupante.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

OS DOZE MANDAMENTOS DO MOTOCICLISTA


Enquanto as autoridades procuram meios de fazer uma campanha que atinja de forma eficaz todos os motociclistas, algumas dicas básicas – e de conhecimento de grande parte da categoria – devem ser seguidas por aqueles que não querem fazer parte das estatísticas de mortes nas estradas.

A Associação Brasileira de Motociclistas (Abram) tem uma lista com "Doze Mandamentos" para a segurança dos motociclistas nas ruas e nas estradas brasileiras:

1 – Mantenha a motocicleta sempre em ordem

Verifique a calibragem e o estado geral dos pneus; cheque o funcionamento do farol, setas, lanterna e luz de freio; verifique o cabo, lonas, ou pastilhas, fluido e a regulagem se for freio hidráulico; confira o cabo, e a regulagem da folga ideal do sistema hidráulico; revise os amortecedores traseiros e as bengalas dianteiras quanto a vazamentos; verifique a vela, cachimbo e cabo; troque periodicamente o conjunto de coroa, corrente e pinhão; tenha sempre a mão a CNH, DUT, IPVA e o seguro obrigatório; utilize o protetor de pernas ("mata-cachorro”) e a antena anti-cerol.

2 – Pilote utilizando equipamentos de segurança

Capacete aprovado pelo Inmetro; calça e jaqueta de tecido resistente (preferencialmente de couro); botas ou sapados reforçados e luvas (de preferência de couro).

3 – Reduza a velocidade

Quanto menor a velocidade, maior será o tempo disponível para lidar com o perigo de uma condição adversa ou situações inesperadas, como mudança súbita de trajetória de outro veículo.

4 – Atenção e concentração

O ato de pilotar motocicletas exige muita atenção do motociclista, por isso evite se distrair.

5 – Respeite a sinalização de trânsito

Conheça e respeite os sinais e as placas de trânsito.

6 – Cuidado nos cruzamentos

Os cruzamentos são os locais de maior incidência de acidentes de trânsito, então redobre a atenção e reduza a velocidade ao se aproximar dos mesmos, principalmente nos cruzamentos sem sinalização de semáforos.

7 – Cuidado nas ultrapassagens

Sinalize as manobras com antecedência e certifique-se de que você realmente foi visto pelo motorista a ser ultrapassado. Tenha cuidado ao passar entre veículos, principalmente ônibus e caminhões.

8 – Cuidado com pedestres

Lembre-se de que o pedestre tem prioridade no trânsito urbano. Seja cordial e fique alerta para os pedestres desatentos, principalmente crianças e idosos.

9 – Seja visto

Ao pilotar à noite, use roupas claras e com materiais refletivos. Se estiver em rodovia, ligue o pisca alerta.

10 – Alcoolismo

Está comprovado que bebida e direção não combinam. Então, se beber, não pilote. Fique vivo no trânsito.

11 – Mantenha distância

É imprescindível manter uma distância segura dos veículos à frente (cerca de cinco metros), principalmente em avenidas e rodovias.

12 – Cuidado com a chuva

Redobre a atenção, reduza a velocidade e evite freadas bruscas; lembre-se de que nestas condições o tempo de freagem é duas vezes maior que o normal.