domingo, 31 de julho de 2011

MOTOCICLETAS TERÃO PLACAS MAIORES. "NOVA LEI COMEÇA A VALER EM 2012"

Por Imprensa Nacional






O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) publicou no Diário Oficial da União desta quarta-feira (23) algumas mudanças na Resolução 231, que estabelece o sistema de placas de identificação de veículos. Além de tornar obrigatório o uso de placas refletivas nos emplacamentos feitos a partir de 1º de janeiro de 2012, o órgão estipula novas dimensões para as placas de motocicletas, motonetas, ciclomotores e triciclos motorizados.

Segundo as novas regras, as atuais placas de 136 mm de altura por 187 mm de comprimento passarão para 170 mm de altura por 200 mm de comprimento. Dessa forma, os atuais caracteres de 42 mm de altura passam para 53 mm.

De acordo com o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), o aumento do tamanho das placas facilitará a visualização, enquanto a obrigatoriedade de serem refletivas visa aumentar a segurança no trânsito. Isso porque em casos de visibilidade comprometida, como em situações de chuva, neblina ou mesmo à noite, elas possibilitam a melhor visualização da distância do veículo em relação a outro. O órgão ressalta que quem fizer o emplacamento antes de 1º de janeiro de 2012 não será obrigado a mudar a placa quando as novas regras entrarem em vigor.

INTERAÇÃO E BOM SENSO SÃO FUNDAMENTAIS



Aldo Tizzani

O foco principal da Semana Nacional de Trânsito 2010, que vai até 28 de setembro, é a correta utilização do “Cinto de Segurança e Cadeirinha” para crianças. Com isso, o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) quer ampliar a discussão sobre uma maior segurança dos passageiros que estão alocados no banco traseiro dos automóveis. Assim, o uso do cinto de segurança e a utilização da popular “bebê conforto”, cadeirinha ou assento de elevação, pode reduzir drasticamente as chances de lesões graves no caso de uma colisão.

Mas nossos governantes e legisladores esquecem que os veículos de duas rodas também transportam passageiro: o garupa. E esse “passageiro” da motocicleta também pode contribuir para uma condução mais segura e, até mesmo, ajudar a prevenir pequenas quedas e acidentes.

Para José Luiz Terwak, gerente do Centro Educacional de Trânsito Honda (CETH), que fica em Indaiatuba (SP), o garupa tem que ser uma espécie de copiloto, já que ele sente, praticamente, as mesmas sensações do piloto – vento, inclinação da moto, aumento do giro do motor e frenagens. “Sempre com muita atenção, este coadjuvante deve interagir com as reações do piloto e da moto, porém sem atrapalhar as ações do condutor”, conta José Luiz, dizendo que o tema garupa é abordado já no curso básico de pilotagem realizado na unidade Honda em Indaiatuba (SP).

Assim, como deve ser a atitude e o comportamento do garupa sobre a moto? Confira abaixo o bê-a-bá da segurança motociclística:

1. Sempre que subir ou descer da moto, o garupa deve comunicar ao piloto. Já que nesta simples operação os tombos são mais freqüentes. Ainda mais em pisos irregulares ou com a moto transportando bagagem.

2. Quando parar a moto, não colocar os pés no chão, pois em vez de ajudar, só atrapalha, já que desequilibra o piloto.

3. Sobre a moto use sempre roupas adequadas: capacete fechado, luvas, botas e jaqueta. Detalhe: a jaqueta deve ter áreas com tecido reflexivo e bolso com zíper.

4. Deixe os documentos, cartões de banco/crédito e dinheiro sempre no bolso da jaqueta. O pagamento de pedágios é uma das funções do garupa.

5. Nos dias mais frios use roupa térmica, chamada "segunda pele". Assim a garupa fica mais confortável.

6. Para se proteger do frio, a garupa pode usar uma balaclava ou protetores de pescoço.

7. Outra questão é o sono. A garupa não pode nunca cochilar ou dormir sobre a moto.

8. No dia a dia ou em viagens, capa de chuva é fundamental.

9. As mulheres devem estar sempre com os cabelos presos.

10. Sapato aberto nem pensar.

11. O garupa não deve vestir cachecóis, lenços ou roupas que fiquem tremulando ao vento, já que podem se prender na roda traseira ou no sistema de transmissão.

12. Evite falar ou sinalizar em curvas ou ultrapassagens. Quem “manda” na condução da moto é o piloto.

13. Com a moto em movimento evite movimentos bruscos ou fazer pose para a máquina fotográfica ou filmadora. O tal “filme eu!” pode desequilibrar a moto e causar um acidente.

14. Nas frenagens e nas acelerações, o garupa deve apoiar-se nas alças da moto e não no piloto.

15. Outra opção para frenagens bruscas é o garupa “abraçar” com as pernas o piloto para também não forçar demais os braços nas alças.

16. O garupa deve acompanhar a inclinação do piloto nas curvas. Assim, a moto contorna a curva mais suavemente.

17. Em alta velocidade, o garupa tem que “colar” o corpo no piloto. Em motos esportivas, o garupa também tem a possibilidade de apoiar as mãos no tanque de combustível.

18. Em deslocamentos acima de 80 Km/h, fica difícil falar com o piloto. Até porque não é permitido rodar com a viseira aberta. Uma opção são os intercomunicadores instalados no capacete.

19. Outra dica é calibrar o pneu da moto para o transporte do garupa.

20. Respeitar a idade mínima do garupa – 7 anos.



Fonte: Equipe MOTO.com.br

sexta-feira, 29 de julho de 2011

BOAS PRATICAS NO MOTOCICLISMO



Oswaldo Fernandes Junior

“Atitude e conscientização para boas práticas ao motociclismo.”

O mundo do motociclismo realmente é algo apaixonante. A motocicleta nos proporciona sensações diferenciadas pela adrenalina e pelo vício de sempre querer mais. E sempre acreditamos que podemos mais. Durante uma viagem, as sensações de frio e calor, dia e noite, vento e chuva são únicas, fazendo nos sair do mundo cotidiano e perceber a grandeza da natureza e a tecnologia destas maravilhosas maquinas de duas rodas. Percorrer retas intermináveis, valorizar uma curva bem feita, sentir aromas diferentes, conhecer pessoas e sentir a adrenalina da vida, são sensações que somente a motocicleta poderia nos conceder e permitir neste mundo. Para quem nunca subiu e acelerou uma motocicleta, talvez possa não entender ou compreender estes conceitos, mas para os usuários de motocicletas, tudo isto pode ser resumido a uma única palavra: PAIXÃO.

É um grande prazer poder colaborar com artigos para esta nova coluna sobre “boas práticas ao motociclismo”, onde critérios de segurança, conscientização, cidadania, planejamento e atitude, são primordiais ao motociclismo seguro e preventivo. O difícil é ter a responsabilidade de lidar com conceitos, onde esta paixão por vezes se mistura com vaidades, diferenciados valores pessoais e emoções que sobrepõe aos limites da razão. Ditar conceitos de certo ou errado no motociclismo é impossível. Em um mundo de paixão, as únicas recomendações de atividades e práticas corretas são os artigos regulamentados pelo CTB (Código de Trânsito Brasileiro), as demais informações que estarei escrevendo nesta coluna, são referenciadas para boas práticas ao motociclismo em atitudes corretas, critérios de segurança, cidadania e bem estar para o motociclismo consciente e preventivo.

A grande preocupação na construção destes artigos, esta baseada na preocupação de poder e saber separar a emoção, pela razão do motociclismo consciente. A razão de atitudes corretas, esta acima de ações por emoções. Equilíbrios físico, espiritual e racional são fundamentais para mantermos praticando o motociclismo com longevidade, esta é a razão maravilhosa para cada vez mais superar nossos próprios desafios da vida, domar esta vontade louca de acelerar, respeitar estas curvas desafiadoras e poder sentir a vida, do jeito que ela é, intensa. Boas praticas ao motociclismo é respeito à motocicleta, é respeito a vida.

É isto aí, aproveitem estes grandes momentos, nos vemos pelas estradas.

Oswaldo F. Jr (oswaldofjr@gmail.com) é consultor de pilotagem, segurança e resistência. Fez diversos cursos nacionais e internacionais. Para ele, moto e estrada é uma combinação mais que perfeita.

Engenheiro eletrônico de formação, empresário nas atividades de Automação Industrial, Gestão e terceirização de serviços, diretor da empresa OMNO – Motorcycle Company Support, que desenvolve atividades de treinamento, capacitação, consultoria e assessoria em motociclismo, Oswaldo F. Jr é um verdadeiro “Road Eater Man” (Devorador de Estradas).

Durante as suas andanças pelo mundo afora já passaram por suas mãos motocicletas importantes como Yamaha Drag Star, Harley-Davidson Electra Glide e Suzuki V-Strom 1000.

Já participou de várias provas de resistência IBA - Iron Butt Association (seleto clube de motociclistas que viajam mil milhas em 24 horas – equivalente a uma distância percorrida de 1.600 km), e possui grade experiência em longas viagens, em rotas pelo Brasil, Paraguai, Argentina, Uruguai e nos Estados Unidos.

Também é instrutor para cursos de primeiros socorros pela National Safety Council e integrante de grupos e clubes como Brazil Rider´s, HOG – Harley Owners Group, BMW Riders, Sócio Homérico Internacional Motoclube da cidade de Salta (Argentina). Já rodou cerca de 120 mil km de motocicleta desde 2006.



Fonte: Equipe MOTO.com.br