quinta-feira, 15 de julho de 2010

AVENTURAS, PRAZER, LIBERDADE, VEJA UM POUCO DISSO À BAIXO


Para muitas pessoas que não tem no sangue o motociclismo pegar a estrada é uma coisa de outro mundo, pois para essas pessoas rodar de um bairro ao outro já é considerada uma aventura monstruosa tamanha a adrenalina causada pelo medo de milhões de coisas inimagináveis do ser humano, pois para quem tem o espírito de motociclista, pegar a estrada é um prazer uma vontade incalcúlavel de que o tal dia chegue logo, que a semana passe rapidamente no trabalho seja ele qual for e quando chega a sexta-feira a pessoa já chega no trabalho com o sorriso estampado no rosto para todos ver, pois chegou o dia tão esperado! para muitos de nós do clube rodar 35km foi uma aventura pois foi a primeira vez na estrada fora do centro urbano ou andar em comboio, mais para muitos 35km é um aquecimento de motor, pois antes 400km percorridos foi uma aventura inexplicavel, mesmo com alguns problemas durante a viagem, depois pegar 500km cortando 3 estados da federação se tornou uma viagem cheia de sensações prazerozas aventura correndo pelas nossas veias, e os km percorridos antes disto não passa apenas de passeios para nós, sendo assim o vicío de rodar mais a cada viagem feita é indiscritivelmente notado no rosto de cada irmão que nos acompanha, pois oa sensação de liberdade que nos bate no rosto, o sol a trilhar o nosso caminho, o vento a bater em nosso corpo, sentir a nossa garupa colada a nós, ver as paisagens que só de moto percebesse no caminho, parar onde quiser, conhecer pessoas em todo canto que passarmos, chegar num posto de combustivel ou lanchonete num lugar que pensamos ser o fim do mundo e ver outros adesivos de clubes como nós, poxa é parar pra pensar e dizer pra nós mesmos, nossos amigos passaram por aqui um dia! chegar e ver a beleza do nosso sertão, populações ribeirinhas a nos ascenar na beira da estrada, sorrisos e gritos de crianças, buzinadas de carretas com a família toda sorrindo, ônibus de viagens com janelas abertas e as pessoas tirando fotos nossas paga qualquer dificuldade passada para chegar lá e quando chegamos no nosso destino tão planejado sonhado a tempos é impossivel não abrir um sorriso, dar gritos, levantar o braço e um gesto de \,,/ como fez nosso amigo Rodrigo na chegada a Paulo Afonso - BA. impossivel não sesentir feliz e com a alma lavada, então pra você que ainda acha que tudo que relatei é besteira e impossivel de sentir segue abaixo alguns relatos de aventuras diversas.


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Data da Aventura: 18/06/2009

Sempre gostei de viajar de moto. a minha ultima viagem fui de pop 100. Sair de Tucuruí-Pa para Salinas-Pa, mim falaram que eu estava doido, que eu não tinha coragem de pegar a estrada em cima de uma pop. Eu fiz um planejamento de quanto tempo eu ai gastar e onde eu poderia abastecer a moto que afinal ela só pegar 4 litros no tanque, eu levei uma garrafinha dentro da mochila. Sair as 05:00 horas quando peguei a PA 150 ja chegando em Goianésia fui parado numa Blitz, dai o policial me perguntou pra onde eu estaria indo, quando eu falei que iria para Salinas eles ficaram assustado, mas seguir viagem. A viagem a uns 90km/h, você ja começa a ficar aguniado para chegar logo a próxima cidade, quando passava perto de um caminhão no sentido contrario, como a moto é muito leve o caminhão jogava a moto pra fora da estrada. Quando cheguei em Belém já era 13:10 horas o fluxo de veículo ta intenso muitos caminhões saindo de Belém, só faltam agora 210km, eu só parava para abastecer a moto e ia embora quando cheguei em Salinas já era mais de 17:00 horas a viagem foi muito boa valeu a pena ir. Um abraços pra vocês que são apaixonados por motos como eu e pega a estrada com uma moto de baixa cilindrada.



Jadson de Melo.

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Data da aventura: 20/03/2009


Um mil Quilômetros numa biz 100 Sempre adorei motocicleta. Comprei uma Honda CG 125, na década de 1980. Aquelas que o "pulo do gato" (motor, câmbio e a relação pinhão, coroa e corrente,) ainda vinham do Japão. Andei nela 15 anos. Em 2005 comprei uma biz 100 ES para minha filha ir para a universidade. Ano passado ela casou-se e mudou-se para Uberaba em Minas Gerais. Deixou a moto. 9.000 km rodados, novinha. Tentei vender no final do ano passado, mas não consegui comprador disposto a pagar o que valia. Tentei enviar para Uberaba por transportadora e nenhuma empresa se dispôs e levá-la. Como estou aposentado e com tempo disponível, resolvi levá-la pilotando. Sempre quis fazer uma viagem assim. Me chamaram de maluco, que ninguém devia ir pra rodovia com uma biz; que tinha levar reserva de combustível senão ficaria na estrada, e outras coisas que não mencionarei. Devo esclarecer que estou completando 59 anos, fato que nos desabona para uma porção de coisas. Um joelho quebrado num acidente automobilístico; labirintite, seqüela do mesmo acidente, algumas artroses e outros desgastes naturais. No entanto: pedalo diariamente e faço caminhadas regularmente. Quanto mais me tentavam convencer que era loucura mais me espicaçavam para que eu fosse. Fiz um planejamento, tracei o itinerário procurando sair do trânsito pesado. Resolvi que não andaria: de noite, na chuva, no sol quente e nem cansado. Que andaria no máximo 250 km por dia, com 4 dias para chegar. Para isso, avaliei cuidadosamente a previsão do tempo. Um pouco complicado, porque meu itinerário abrangia praticamente três grandes regiões meteorológicas: Dourados-MS, a pouco mais de cem quilômetros da fronteira do Paraguai, com fortes influências da região Sul: norte do MS, com influências do centro-oeste, noroeste de São Paulo e o triângulo mineiro na Região Sudeste. Sai de Dourados 07:40 horas, do dia 20 de março de 2.009. Logo na saída, perto de Ivinhema- MS começou a garoar e tive que colocar roupa de chuva, disposto a parar no primeiro abrigo. Em Amandina-MS, encontrei pista molhada e parei. Aproveitei para almoçar. A pista secou e o tempo permaneceu bom. Levei o primeiro susto com combustível entre Batayporã e Bataguassu. Empolgado com a performance da biz, passei Anaurilância sem abastecer e daí a pouco o marcador baixou perigosamente para o vermelho. Reduzi rapidamente a aceleração que era ao redor de 80 km/h, para cinqüenta, para economizar combustível. Aliviado cheguei em Bataguassu, no osso. Eram 16 horas e eu tinha percorrido 333 quilômetros, bem mais do que o planejado.. Pernoitei em Bataguassu. No dia seguinte, no almoço cheguei a Três lagoas. Visitei o Centro, a lagoa central, a Igrejinha histórica do Aleijadinho, e a ponte ferroviária no rio Paraná, em Jupiá. Ali comi uma peixada: piapara tirada do rio e escamada ainda pulando, uma delicia. Atravessei a represa e entrei na rodovia Marechal Rondon. Segui por aquela via duplicada até Andradina SP. Ai, virei a esquerda e atravessei o Rio Tiete chegando em Pereira Barreto SP. Continuei em direção a São José do Rio Preto, passando por Auriflama e pernoitei em Monte Aprazível, uma cidadezinha encantadora. Procurei um hotel e depois dum banho saí pra jantar. Num barzinho na esquina da igreja matriz fui tomar uma cervejinha pra relaxar e encontrei um grupo da terceira idade, a minha, tocando viola caipira e cantando moda sertaneja. Quando elogiei o som da viola Rossini e perguntei se ele havia afinado em mi ou em ré, o violeiro perguntou se eu também tocava. Pronto! Peguei a viola o comecei tocando alguns clássicos como: Cabocla Tereza e Chalana. Dez da noite, depois de muitas cervejas e de repassar boa parte do meu repertório, já me queriam contratar como violeiro do buteco, alem de me levar pro baile da terceira idade que começava às onze. No dia seguinte era domingo. Sai de manhãzinha e peguei a estrada vazia. Passei por Rio Preto, Barretos e parei para abastecer em Olímpia. Quando amarrava a mochila na moto chegou um grupo de motoqueiros de um clube de São Paulo. O frentista ficou tão empolgado com as duas Harley Davidson e mais uma dúzia de motos menores que esqueceu de receber os oito Reais que deu o meu abastecimento. Tive que insistir pra pagar. Abasteci em Guaira, última cidade antes de Minas. Quando peguei a estrada pela primeira vez o sol estava fortíssimo. Quando deixei a Rodovia Assis Chateaubriand peguei uma estrada muito esburacada até o Rio Grande. Andei mais pelo acostamento de terra do que pela estrada. Última parada, para o almoço, foi no Rio onde fiquei descansando num barzinho que atende os pescadores, quase embaixo da ponte. Peixe frito e água mineral Golé. Do outro lado é Minas gerais. Cheguei em Uberaba as 16 horas do dia 22 de março. Fim da jornada. Um dia a menos do que eu havia previsto. Minha filha me esperava na porta do prédio no bairro Nossa Senhora da Abadia. Fiquei uma semana com ela esperando o seu aniversário que é dia 27. O que posso dizer da performance da biz na estrada é o seguinte: Realmente não é fácil transitar com moto pequena nas estradas brasileiras. Primeiro, porque as estradas são muito mal conservadas e a moto salta muito nos remendos do asfalto. Segundo, que muitos motoristas não respeitam o motoqueiro. Se você permanece no meio da pista eles te ultrapassam praticamente sem ir para a outra pista; quando é um caminhão grande você é praticamente levantado do chão. A estratégia é nunca ser surpreendido por uma ultrapassagem; ou seja: um olho na pista, outro no retrovisor. Planejar para que ninguém te pegue num ponto: "proibido ultrapassagem". Uma subida por exemplo. O motorista fica enfurecido porque tem uma moto atrapalhando. Melhor é reduzir quando ele pode te ultrapassar, ou ir para o acostamento. Como planejei um itinerário fora do tráfego intenso tive poucos problemas. No Mato Grosso do Sul, por exemplo, peguei trechos praticamente sem trânsito. No interior de São Paulo, peguei o sábado à tarde e a manhã de domingo nos trechos mais movimentados, dias em que o transito diminui muito. Cheguei um dia antes do previsto porque o tempo realmente foi extremamente favorável: Não tinha sol,sempre nublado, nem chuva, só chovia a noite, temperatura agradável e uma pequena brisa quase sempre de frente que não atrapalhava. Consumo da bis 100: tema que é sempre um mistério e muitas opiniões controversas. Pode se perceber que realmente a média de km/litro, varia muito. A carga era de mais ou menos 75 kg. Eu mais uma pequena mochila. Peguei pouco vento. Praticamente nunca enrolei todo o cabo, andando no máximo nos 90 km/h. A melhor performance, com 49,2 km/ litro consegui no trecho Bataguassu-Brasilândia, em MS. Era bem cedinho, não tinha vento nem trânsito. A estrada reta, sem subidas e descidas com asfalto muito remendado. Andei na faixa de 50 e 60 km/h pelas trilhas entre os remendos. Concluindo: É possível viajar com moto pequena sem levar susto. Não pode ter pressa.



Valter Spada Betoni Dourados, Mato Grosso do Sul.



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Data da aventura: 19/04/2008



Desafio vencido: 1.624 km em 22h33. Bravas scooters, bravos pilotos, brava tripulação de apoio e policiais rodoviários bem bravos também. Largamos no sábado 19/04/08, às 20h15, do primeiro posto de abastecimento da Rodovia dos Bandeirantes, e para dar mais emoção à aventura, debaixo de muita chuva. Éramos 4 pilotos em 4 scooters 125cc e mais 3 integrantes na picape de apoio, com a função de navegar, fotografar e auxiliar nas paradas de reabastecimento. Como não tínhamos tempo para descansar, em cada parada (a cada 150km percorridos), fizemos um lanche rápido, enquanto as scooters eram reabastecidas. Decidimos largar à noite, para fazer o trecho com as melhores rodovias neste período, deixando as estradas ainda desconhecidas para o dia. Nossa primeira parada: Rio Claro. Tirando a chuva, tudo tranqüilo. Na segunda parada, em Santa Adélia, nosso 4º piloto, Ricardo Chaibub, enfrentou algumas dificuldades físicas. Após o reabastecimento feito e os sanduíches engolidos, seguimos para Nhandeara. Mais um reabastecimento realizado e Ricardo continuava com dificuldades. Seguimos então para Pereira Barreto, local em que a equipe de apoio decretou o fim da prova para nosso amigo Ricardo. Vencido pelo cansaço e sonolento, ele se acomodou na picape. Rumamos para Presidente Venceslau, sem a chuva da noite anterior. Com o dia claro e metade do percurso já percorrido, paramos para mais um lanche rápido e um tanque de gasolina. Seguimos para Pirapózinho quando uma das scooters (a minha) começa a perder rendimento nas subidas. Precisava pilotar constantemente com o corpo inclinado, aproveitando o vácuo deixado por uma das scooters para não ficar para trás. Mais gasolina, mais chocolate e energético, e seguimos para Assis. Veio então uma parada surpresa com três autógrafos para dois policiais rodoviários que nos esperavam com o talão de multas na mão. Não, as multas não forão por excesso de velocidade. Fizemos ultrapassagens em locais não permitidos e fomos punidos. Após os 40 minutos perdidos, seguimos tentando eliminar o atraso para Lins. Mais um lanchinho rápido e seguimos para Lençóis Paulista. Não podíamos mais ter imprevistos. Já havia o risco de estourarmos o tempo limite. Chegamos em Lençóis, repetimos o nosso ritual, sempre acompanhados pela Mitsubishi Triton do apoio. Enquanto bebíamos um isotônico ou um energético, nossos anjos da guarda se incumbiam do reabastecimento das motos, anotações nas planilhas e recolhimento de comprovantes nos postos de gasolina. Quando faltava bem pouco, minha scooter começou a me preocupar. O rendimento caíra ainda mais. Problema na embreagem. Mais uma parada em Tatuí. Na saída do posto minha scooter se "queixa" com um forte ruído. Embreagem patinando. Faltava pouco, mas a chuva voltou a nos acompanhar. A última parada aconteceu no posto BR da Marginal do Pinheiros, próximo ao Jockey Club. Missão cumprida. Ainda reservamos um restinho de energia para celebrar na 1900 Pizzeria da Vila Mariana - a patrocinadora da aventura - onde amigos e família nos aguardavam. Agora é só preencher todos os relatórios, planilhas, anexar mapas e comprovantes - enviar tudo para a IRON BUTT ASSOCIATION, na Califórnia, - e aguardar os certificados. Um dia os exibiremos para nossos filhos e netos, e segundo o meu amigo Dinarte, eles farão a seguinte pergunta: Pra quê isso? PILOTOS: José Carlos Santos Edrey Momo Paulo Bertozzi Ricardo Chaibub APOIO: Dinarte Moreira Leão João Fernandes Maciel Fernando Moreira SCOOTERS: Suzuki Burgman AN 125cc ROTEIRO: S.Paulo / Rio Claro / Santa Adélia / Pereira Barreto / Presidente Venceslau / Presidente Prudente / Assis / Lins / Lençóis Paulista / Tatuí / São Paulo. Total Percorrido: 1.624 km Tempo: 22h33 .

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