sexta-feira, 5 de agosto de 2011

TESTE DE ALCOOLEMIA (Bafômetro): A FARSA SOBRE NÃO PRODUZIR PROVA CONTRA SI MESMO

Algum tempo a inversão de valores no Brasil tem incomodado muito as pessoas de bem.


A Constituição Federal de 1988 é uma bela carta, todavia, foi elaborada sob a “mágoa” da ditadura militar (1964-1985), onde há uma série de direitos individuas elencados até mesmo de maneira redundante.

O grande problema social por qual passamos nos dias de hoje, é que o Poder Judiciário, especialmente o Supremo Tribunal Federal e o Superior Tribunal de Justiça tem dado maior peso aos direitos individuais em relação aos direitos coletivos, trazendo uma sensação de impunidade que deturpa a paz social.

A sociedade não mais tolera criminosos confessos ou com prova cabal de seus atos delituosos em liberdade podendo cometer novo atentado.

Não estou só falando de casos notórios como de Pimenta Neves ou do jogador Edmundo, o primeiro matou a namorada covardemente e o segundo matou três pessoas no trânsito por estar alcoolizado. Sem mencionar o caso do Deputado Estadual do Paraná que matou dois jovens, por dirigir bêbado e em alta velocidade, que continua solto.

Parece-me que o Poder Judiciário brasileiro tem esquecido uma das lições pilares do direito, ensinado no primeiro ano de faculdade de direito: Contrato Social na obra “Leviatã” de Thomas Robbes (1651) que depois foi aprimorado por John Locke (1690) e por Jean-Jaques Rousseau (1792), onde em síntese o Homem para viver em sociedade abre mão de certos direitos individuais e as confere ao Estado ou autoridade para obter a vantagem da ordem social.

No Fórum VOLVO-OHL de Segurança no Trânsito, realizado em Brasília em 15 de junho de 2011, os especialistas internacionais Pere Navarrro – Diretor Geral de Trânsito da Espanha e Eric Howard australiano consultor do Banco Mundial se mostraram surpresos com a possibilidade do brasileiro se negar a fazer o teste de alcoolemia, vulgo bafômetro.

Pere Navarro foi categórico em afirmar que na Espanha o cidadão que se negar, é considerado bêbado, que lá o Poder Judiciário trabalha em conjunto com a polícia.

Aqui no Brasil, me parece que trabalha contra, já que mesmo com provas cabais, o individuo volta para a sociedade como se nada tivesse cometido de ilegal e pior sobre os aplausos da OAB.

Não mais vivemos sobe regime de exceção, não mais vivemos sob ditadura para o Poder Judiciário continuar no equivoco de prevalecer o direito individual sobre o direito coletivo.

Não entendo porque recentemente o suposto pai que se negava a fazer um teste de DNA era considerado pai biológico de um suposto filho (direito individual X direito individual) e numa fiscalização onde se deve imperar o direito coletivo que evitará mortes de inocentes, um suposto bêbado não é considerado como tal se se negar a fazer o teste do bafômetro.

O indivíduo tem todo direito de beber o quanto quiser, mas não tem direito de colocar em risco a vida de pessoas, se alcoolizado ao volante de um carro ou numa motocicleta – direito individual X direito coletivo.

Pior: o indivíduo bêbado em alta velocidade mata toda uma família, paga R$ 800 reais de fiança determinado por um Juiz ou a um delegado se não houver vítima fatal e sai com todos os seus direitos, inclusive continuar a dirigir um veículo.

E a sociedade?

Deturpa-se a letra “g” (direito de não ser obrigada a depor contra si mesma, nem a confessar-se culpada) do artigo 8º do “Pacto de São José”, já que no inciso 2 do mesmo artigo 8º determina: “Toda pessoa acusada de um delito tem direito a que se presuma sua inocência, enquanto não for legalmente comprovada sua culpa.”

Ora, não estamos falando em acusação quando o cidadão esta sendo fiscalizado.


Se o cidadão não pode ser fiscalizado para se saber se está alcoolizado, então vamos banir a fiscalização por armas, drogas (tráfico), roubo de veículos etc…

Não estamos num regime ditatorial, onde o algoz representando o Estado, tortura o preso para arrancar uma confissão daquilo que não cometeu ou para delatar (“dedurar”) um companheiro ou comparsa.

Não tenho dúvidas que o Brasil vive num momento democrático e a prova de fogo foi o Impeachment do então Presidente Fernando Collor em 1992 que serviu para alicerçar as instituições democráticas do Brasil.

André Franco Montoro em sua obra “Estudos de Filosofia do Direito” afirma que um(a) advogado(a) em determinadas questões antes de defender por paixão ou por ser pago ($$$) deve se portar como um Jurista, ou seja, há questões no meu humilde ponto de vista que não torna o direito mais belo porque permite discussões ou divergências, muito pelo contrário o torna medíocre, onde o direito é tratado de acordo com as conveniências de quem não quer viver em sociedade (sociopata).


Damásio de Jesus afirma que “o que reduz a criminalidade (infrações de trânsito) é a certeza de punição”.

Enquanto o Poder Judiciário continuar a tirar autoridade do agente de trânsito ou “desfazer” o trabalho das Polícias Rodoviárias e Polícia Militar a carnificina permanecerá no trânsito brasileiro.



Fonte: http://bestriders.com.br

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

A LAMPADA DA SUA MOTO VIVE QUEIMANDO?



Você troca a lâmpada de sua moto e poucos dias depois ela queima novamente. Antes de fazer mais uma troca, procure um mecânico e solicite uma avaliação do seu sistema elétrico, pois, muitas vezes, é ali que está o problema. “Uma lâmpada que queima várias vezes pode ser o sinal de que a fiação da moto está em mau estado. Muitas vezes foi prejudicada pelo tempo de uso, pelas intempéries do clima ou por adaptações que foram feitas na motocicleta”, comenta Amarildo Pereira, gerente de engenharia da Magnetron.

Além da fiação, outro componente que pode estar com problemas é o regulador/retificador. Responsável por regular a tensão para o farol e fornecer a corrente para carregar a bateria, o seu mau funcionamento também pode ocasionar a queima das lâmpadas. “O regular/retificador trabalha a fim de evitar o excesso de carga sobre a bateria ou aumento da tensão no farol, que resultaria na queima da lâmpada. Por isso precisa estar sempre em perfeito funcionamento”, explica Amarildo.


A bateria que não carrega ou perde a carga com frequência também pode ser um sinal de que há problemas elétricos na motocicleta, seja na fiação ou no regulador/retificador. “Se a bateria começar a apresentar problemas por causa de falhas no sistema elétrico da moto, o piloto pode passar por muitas situações incômodas, causadas pelo imprevisto da descarga”, aponta Amarildo. Atualmente, muitas motos com partida elétrica não contam com o pedal para partida mecânica, por isso, a falta de bateria pode significar que a motocicleta não vai ligar.

Na oficina

a O primeiro passo para resolver problemas no sistema elétrico da motocicleta é diagnosticar qual componente está com defeito. “Tem muito mecânico que acha o problema na base da tentativa-e-erro: primeiro troca a lâmpada; depois, o regulador/retificador e, por último, descobre que o problema estava na fiação, por exemplo”. Por isso, procurar serviços de qualidade e profissionais com experiência vai evitar prejuízos financeiros e perda de tempo no conserto da sua moto.

O segundo passo é utilizar peças de qualidade que vão garantir melhor funcionamento e maior vida útil para os componentes. É muito importante também que a peça seja o mais próxima possível da original de fábrica. “Na fiação da Magnetron, por exemplo, todos os conectores e protetores de terminal são iguais aos originais, assim a reposição é mais fácil e mais eficaz”, aponta.



Fonte: Equipe MOTO.com.br

terça-feira, 2 de agosto de 2011

AGORA SÃO OS ROUBOS DE HARLEYS EM SÃO PAULO



Ultimamente o roubo de HDs em São Paulo esta virando costume.
Ja surgem movimentos visando coibir vendas de peças roubadas e até mesmo cobrando das autoridades maior fiscalização.

É um fenomeno interessante, que acompanha a historia :
antigamente, ninguem queria HD porque era uma tranqueira, vivia quebrando, dava mais dor de cabeça que satisfação.

Depois surgiu o periodo dos neo motociclistas e com eles , a ressurreição da Harley no Brasil. Novos modelos, preços astronomicos, publicidade maciça e dirigida, que gerou uma classe pequena de novos proprietarios.

Nem se cogitava que um dia seriam roubadas, pois o mercado fechado e seleto, inibia qualquer tipo de comercialização que fugisse aos magnânimo "status" de "comprar peças e acessorios em uma concessionaria".

Repentinamente, visando ampliar a fatia do mercado, a HD se lança com tudo sobre o consumidor comum, a classe que mais gera receitas no Brasil, e passa a vender a quem pudesse fazer uma promessa de pagamento. Bastava entrar na loja e sair com a moto ( e o carnezão no alforge). Pronto, estabeleceu-se o mercado negro indiretamente. Comprar uma HD é uma coisa, mante-la são outros quinhentos. Se uma peça de mil pode ser comprada por cem, é claro que hoje, ha sim compradores não preocupados com a procedencia ou o status.

Muitos que se dispõe a posar contra a compra de peças roubadas, são os mesmos fomentadores desse comércio.

Ora senhores, a HD esta conseguindo o que queria, ou seja a popularização da marca em terras tupiniquins, coisa facil dado a necessidade de ostentação do brasileiro, e com isso, tambem os pesadelos sempre vividos e sobejamente conhecidos, por quem ja tinha suas CGs, Biz, Twister, Tornados e outras tantas.

Portanto nada de novo no reino, apenas a repetição de um fato.
Sermos contra o comercio de peças roubadas, sermos contra atitudes dos ladrões, sermos contra, sermos contra, sermos contra..não irá alterar em nada o processo em andamento, enquanto vivermos num sistema corrupto, onde o errado é o certo e o certo é o marginalizado.

Culpa das policias? Absolutamente não. Culpa da falta de senso de responsabilidade e de pulso de governantes nos roubam, assassinam e condenam diariamente.