quinta-feira, 31 de março de 2011

3º PESQUEIRA MOTO FEST


No último fim de semana do dia 26 de março, o KCLA-FACÇÃO RECIFE-PE, esteve presente no III Pesqueira Motofest em Pernambuco, uma cidade distante 230Km da capital pernambucana, de clima gostoso, povo acolhedor e amigo dos motociclistas. A organização ganhou nota máxima na opinião da maioria dos motociclistas presentes, ficamos na área de camping que foi muito boa, onde foram servido café da manhã e uma ótima sopa a noite.


Saimos de Recife às 06h30 e chegamos por volta das 10h00 da manhã, nos instalamos e em seguida fomos conhecer os pontos turisticos da cidade, estivemos no Cruzeiro e no Santuário onde vimos belissimas imagens Sacras e uma linda vista do alto de toda a cidade. Logo após este passeio fomos almoçar junto aos nossos outros irmãos motociclistas na feijoada 0800 realizada na área do evento, conversamos um pouco e fomos conhecer outro destaque da cidade “O Castelo” é isso mesmo um Castelo dentro da cidade rsrsrs, uma obra particular de um dos moradores, pena que não estava aberto para visitação e tivemos de nos contentar admirando-o por fora mesmo.


Ao fim deste percurso e com muito calor resolvemos nos refrescar tomando um banho em uma das barragens da região bem próximo a cidade e baixar um pouco a alta temperatura, enfim voltamos ao camping relaxamos um pouco, alguns ficaram jogando conversa fora e confraternizando com os amigos de estrada, logo veio a noite e aí já sabe caimos na festa ao som de muito Rock, e assim foi mais um evento numa cidade que todos adoraram e o KCLA mais uma vez marcando presença e demarcando território no Nordeste.


Retornamos no domingo, e ao meio-dia já estavamos em casa seguros e agradecidos a Deus por mais uma viagem marcante em nossas vidas.



Agradecimentos a todos que participaram da viagem:


Cavalcanti e Maria, Wellington, Rodrigo (Catapora) e Paty, Taborda e Fabi e ao Wagner (cara metade) como nosso convidado.

quarta-feira, 30 de março de 2011

LUVAS, A SUA IMPORTÂNCIA


As mãos estão sempre muito expostas quando andamos de moto. As diversas condições climáticas agem sobre elas de uma forma impiedosa, massacrando-as. Em caso de queda, não escapam ao abrasivo do asfalto.

Por tudo isto, não devemos hesitar em deixar de usar um par de luvas. Elas agem como uma “segunda pele”, evitando males maiores. Certamente que não escapa à atenção de ninguém as espetaculares luvas que os grandes pilotos MotoGP utilizam. Contudo, o que é hoje uma realidade, nem sempre o foi! Os antecedentes das modernas luvas eram umas simples proteções em couro.

Muitas quedas e alguns anos de evolução permitiram chegar aos atuais modelos. Hoje encontram-se nas lojas luvas de grande qualidade. Os fabricantes especializaram-se, e a contínua exigência dos utilizadores e pilotos em usar o melhor, levou a um aperfeiçoamento notório nos materiais empregados, formas de fabricação e diversidade de utilizações. Existem luvas de MX, Trial, pista, uso diário, inverno…

Em todos os modelos procura-se conjugar o maior conforto possível, índices de tato nos comandos da moto, e proteção otimizada contra os efeitos abrasivos do asfalto e o choque.

Os materiais usados nas luvas dos tempos de hoje são os mais variados. O couro deu lugar a materiais sintéticos, resultado da profunda pesquisa feita pelos fabricantes. O grande objetivo é proteger eficazmente uma das zonas do corpo mais exposta a ferimentos em caso de queda ou acidente.

As luvas de couro, são de maioria de procedência bovina, são umas das mais generalizadas graças ao bom tato que proporcionam, permitirem uma transpiração otimizada e serem relativamente resistentes ao efeito abrasivo. Em alguns casos é usada a pele de canguru, proporcionando luvas mais leves, maleáveis e resistentes.

O Kevlar é muito resistente. É colocado nas luvas, nas zonas da mão mais expostas em caso de queda, nomeadamente a palma da mão e a parte superior das falanges. O carbono é excelente em termos de propriedades anti-choque, graças à sua elevadíssima resistência e mínimo peso. Em forma de pequenas capas, é colocado nas luvas nos dedos e na zona dorsal do túnel carpiano.

A espuma anti-choque compreende desde uma simples borracha até às espumas absorventes brandas e elásticas, que endurecem subitamente ao sofrer um impacto. Instalam-se em zonas de máxima exigência protetora e por debaixo da fibra de carbono.

A cordura – tecido de compostura sintética – é resistente, ligeira, impermeável e bastante delgada, permitindo uma aplicação muito fácil, aceitando por debaixo dela o uso de material isolador necessário contra o frio. Este material utiliza-se sobretudo em luvas de inverno e luvas com utilização mista.

O Thinsulate, um material isolador muito leve e fino, generalizou-se na aplicação em luvas devido às suas características protetoras contra o frio, sendo aplicado em praticamente todo o tipo de luvas. Outros materiais generalizados são o Nylon, a Lycra, o Polyester e o forro polar.

As luvas exigem uma manutenção específica. Aquelas que são fabricadas em materiais sintéticos devem de lavar-se com detergente próprio a uma temperatura que não ultrapasse os 30º. Devem secar-se com a zona do antebraço virada do avesso. Não devem de ser “espremidas”, escorridas, ou secadas com uma fonte de calor forte, uma vez que as membranas impermeáveis podem deteriorar-se.

Existem produtos próprios para aplicar nas luvas recomendados pelos fabricantes de modo a manter a superfície das mesmas em boas condições. No caso de luvas esportivas, não lavá-las com sabão nem aplicar-lhes calor se apanharem água. Antes de estarem completamente secas, devem ser colocadas na mão para que recuperem a forma. Uma vez secas – luvas esportivas – há que aplicar um creme especial comercializado pela indústria auxiliar e pelos próprios fabricantes de luvas, limpando-as e devolvendo-as ao seu estado original. Cuidado com luvas vendidas por aí, existem muitas de má qualidade, Fonte: www.revistamotoclubes.com.br

terça-feira, 29 de março de 2011

DEIXEI A MOTO CAIR. E AGORA?


Você está numa super viagem de moto, sozinho ou com sua esposa na garupa, passa por uma paisagem maravilhosa e resolve parar para tirar "a" foto da viagem. Nem bem diminuiu a velocidade já vai pensando qual o melhor ângulo, qual ajuste vai usar na câmera e como a foto será admirada pelos amigos. Daí esquece de planejar a parada, não vê um ressalto, uma pedra, descuida do descanso e lá vai a moto para o chão. Existe uma técnica muito simples para levantar uma moto pesada, que até sua esposa “mignon” consegue executar sozinha, sem exigir da coluna mais do que ela aguenta. Ela é ensinada em treinamentos realizados pelas montadoras (sei que a BMW e a Harley-Davidson incluem esta técnica em seus cursos Riders). Etapa 1: avalie-se Dedique alguns minutos para se acalmar. Ver sua moto deitada no chão pode ser uma experiência traumática, mas isso acontece com todo mundo pelo menos uma vez. E se alguém vier te ajudar, não se esqueça de avisar para não tocar no escape quente, não tentar levantar a moto apoiando em peças frágeis, etc. Passo 2: Avalie o Ambiente Se a moto tombou em um local de tráfego intenso e perigoso e onde algum veículo pode vir a te atropelar, deixe a moto no chão e procure um lugar seguro enquanto aguarda ajuda ou enquanto avalia se é possível sinalizar o local.Avalie se não há a possibilidade da moto rolar morro abaixo, aumentando o estrago ou você escorregar e ficar preso sob ela. Passo 3: Avalie a Moto *Desligue o motor utilizando o interruptor de partida elétrica ou a chave de ignição. *Desligue o combustível usando a válvula de alimentação de combustível, se houver. *É comum derramar combustível nesta situação. Embora seja necessária uma faísca, chama ou fonte de ignição para que ocorra um incêndio ou explosão, tenha cuidado. *Se a moto está deitada sobre o lado direito, coloque o descanso lateral para baixo e engate uma marcha para evitar que ela se movimente. Técnica para levantar a moto: O segredo para levantar uma moto grande é que você deve empurrar em vez de levantar. 1 - Se a moto estiver deitada sobre o lado direito, como a segunda foto ao lado, o descanso lateral deve ficar levantado. Se ela estiver deitada sobre o lado esquerdo, ele precisa necessariamente estar recolhido. 2 - Gire o guidão de modo que a frente do pneu esteja apontando para baixo. Se possível, trave a direção nesta posição.



3 - Encontre o "ponto de equilíbrio" dos dois pneus, do motor, protetor de motor ou pedaleiras. Será mais fácil levantar a moto se a parte abaixo deste ponto estiver apoiada no chão. Se a moto estiver inclinada mais de 45 graus, você vai ter que levantar um pouco no início. Quanto menor o ângulo de inclinação com a vertical, mais fácil fica colocar a moto de pé. Por isso, os primeiros centímetros vão ser os mais difíceis.



4 - Encoste sua bunda (não as costas) na lateral do assento. Olhando para longe da moto, posicione-se para deixar somente a metade de baixo da bunda encostada no assento. Seus pés devem estar afastados não mais do que a linha dos ombros, e plantados FIRMES no solo. Os joelhos, dobrados de 40 a 50 graus. Mais do que isso e vai ficar muito difícil endireitá-los. Tenha muito cuidado para manter as costas retas e a cabeça para cima.



5 - Com uma mão, segure firmemente o punho. 6 - Com a outra mão, segure o quadro da motocicleta (ou qualquer parte sólida da moto), tendo o cuidado para evitar o escape, peças de plástico ou frágeis.



7 - Levante com as pernas e dê pequenos passos para trás, empurrando o banco com a bunda e mantendo as costas retas. Em superfícies escorregadias ou com cascalho você vai ter mais dificuldade para aplicar esta técnica. Em superfícies inclinadas pode ser até perigoso. 8 - Tenha cuidado para não levantar a moto e depois deixá-la cair para o outro lado!



9 - Se a moto estava caída sobre o lado esquerdo, com um pé, abaixe o descanso lateral e recoste a moto sobre este. Se estava caída sobre o lado direito, você abaixou o descanso antes de começar a levantar. Neste caso, ao se aproximar da vertical, vá empurrando devagar e continue até encostar o apoio no chão.



Fonte: www.viagemdemoto.com