terça-feira, 9 de março de 2010

ÓLEO OU GRAXA NA CORRENTE?


Essa dúvida é certamente a mesma de muitos outros motociclistas, que se deparam no dilema de como lubrificar a corrente do equipamento da maneira ideal e correta. Quem utiliza óleo, sempre tem dor de cabeça com a limpeza da motoca, que fica com a roda traseira repleta de pingos e manchas. Se a opção é a graxa, em pouco tempo o problema passa a ser o acumulo de sujeira na corrente.
O que deve ser salientado desde o início é que não há como manter a roda limpa quando se passa óleo na corrente. Mas é preferível limpar a moto a cada semana a ter que gastar muito mais dinheiro com manutenção.
A dica para quem prefere óleo é não exagerar na aplicação do produto e dar preferência ao óleo 90, que é bastante viscoso e ideal para a lubrificação. Mas antes de passá-lo, é recomendável lavar a corrente com querosene, a fim de tirar o óleo velho e as demais impurezas que ficam concentradas.
Um spray, no entanto, surge como a salvação para aqueles que realmente detestam ver a roda suja, e representa também o que existe de melhor no mercado. “O ‘Chain Lub’ foi projetado para a aplicação em correntes. Ele é muito bom porque gruda na corrente; e esse não suja. O porém está no seu preço, em torno de 50 reais, bem elevado no comparativo com os demais tipos de lubrificantes. Mas quem o adquire e aplica na moto pode fazer uma viagem sossegada até o Chile, pois ainda sobra produto.
Existe também o excesso de óleo na corrente, que pode gerar alguns imprevistos. “Além de sujar ainda mais a roda, o excedente pode pegar no pneu e aumentar o risco de queda do motociclista. Outro detalhe é que o óleo pode entrar no pinhão — a peça que transfere a força do motor para a roda traseira —, dando a impressão de que ele esteja com vazamento”.
Quanto ao uso de graxa, a recomendada é a náutica. Ela é boa também. É branca e não sai com água, mas acumula sujeira, especialmente areia. Neste caso, a dica é a mesma para quem opta pelo óleo: lavar a corrente uma vez por semana”.
Os grãos de areia e demais tipos de partículas sólidas podem causar sérios danos, como problema no rolamento de roda, pinhão e rolamento do eixo secundário. Um conjunto de relação custa muito caro, portanto, sai muito mais barato dar atenção às limpezas.
Todas as fabricantes de moto recomendam que a corrente seja lubrificada a cada 400 km. Thomaz, contudo, alerta aos motociclistas — em especial aqueles que dependem do uso diário do veículo de duas rodas — para criarem o hábito de aplicar um pouco de óleo em cada dia pela manhã. Com isso, a vida útil da corrente será prolongada, garantindo a felicidade do proprietário.

Fonte http://www.moto.com.br/

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