Gostaria de abordar um assunto que acredito que vai gerar uma boa reflexão.
Sabemos que existe um movimento conservador, e por que não dizer Romântico, no mundo do motociclismo, inspirado no conceito de liberdade, ideais e formação de grupos onde se constroem verdadeiras irmandades e tal... Baseado neste conceito, formaram-se vários Moto clubes que hoje estão espalhados por todo o Brasil. Com o crescimento econômico do nosso país o poder aquisitivo da população cresceu e mais pessoas passaram a consumir artigos de luxo. A motocicleta não está fora desta realidade. Tanto que as grandes marcas já perceberam isso e estão se instalando no Brasil como a BMW e a Kawasaki, por exemplo.
Com este movimento de compra de motocicletas de alta cilindrada aquecido, surgiu no mercado uma nova corrente de motociclistas. Tem aqueles que compram a moto por pura paixão, mas não se aventuram muito em cima dela, tem os que compram por serem apaixonados verdadeiramente por motos e não abre mão de sair de casa com ela, tem também aqueles que compram uma moto de luxo apenas por questão de Status, usa isso como um troféu para apresentar para os amigos. Bom, diante de tanta diversidade de pessoas, estilos e vontades, é normal que os eventos de motociclismo tenham cada vez mais adeptos. Eu, particularmente, sempre fui apaixonado por motocicletas e sempre tive a minha motinha, sempre motos pequenas. Contudo, na primeira oportunidade que tive, comprei uma Yamaha Drag Star 650. Quando mudamos de categoria de motos e passamos a pilotar uma máquina como essa logo se percebe que seremos diferenciados nas ruas, é inevitável isso. Só que não comprei minha Drag Star para este fim, comprei com o objetivo de fazer viagens e curtir as estradas (coisa que sempre sonhei). Entretanto, percebo uma certa diferença, ou porque não dizer discriminação, por parte de alguns motociclistas que fazem parte de Moto clubes com aqueles que não usam nenhum colete. Digo isso por experiência própria, por ter sentido isso na pele em alguns encontros que participei. Outro dia li, aqui mesmo no site, uma postagem de uma pessoa que defendia que os eventos de motociclistas deveriam ser fechados para apenas os "verdadeiros motociclistas". Ele chegou inclusive a usar o termo "penetra" no seu texto para classificar o motociclista que não usa colete. Fora isso, percebemos que alguns MC são extremamente fechados. No início, quando comprei minha DS, sonhava em fazer parte de um desses grupos, ou até mesmo fundar um, mas confesso que não entendia muito bem a filosofia dos MC. Hoje, apesar de achar interessante participar de um grupo como este, continuo andando sozinho ou com um amigo que de vez em quando pega a estrada comigo.
Com relação aos encontros de Motociclistas, como atuo na área de Marketing e sou um estudioso da matéria, vejo nesses eventos uma ótima oportunidade de geração de receita para o município que está apoiando o evento. Acho muito legal isso. Percebo que nestas cidades, principalmente as pequenas, conseguimos mudar o cotidiano das pessoas, lotamos todos os hotéis, enchemos bares e restaurantes, compramos nas barracas de produtos para motociclistas, mas mesmo assim, mesmo prestigiando o evento, sinto-me um pouco de fora da festa. Acredito ter todos os atributos necessários para participar de um MC. Não porque tenho uma moto (aliais, duas), mais porque vivo o conceito de ser motociclista ao extremo. Não consigo passar um dia sequer sem andar de moto. Minha mulher as vezes até reclama dos meus excessos. Adoro viajar de moto, sou um cara extremamente sociável, mas fico assustado com tantos depoimentos que leio aqui no site de pessoas que se acham mais motociclistas que outras pelo fato de usar um colete com algum brasão. É muito radicalismo por nada. Não vejo nenhuma razão em denominar uma pessoa de motoqueiro, como se isso fosse uma ofensa. Termos como "cgzeiros", "titanzeiros" e outros que tendem sempre a discriminar alguém pelo tipo de moto que ela pilota não contribuem em nada com o movimento motociclistico. O comportamento das pessoas não está relacionado ao modelo de moto que ela pilota e sim a própria educação (ou falta dela), que por muitas vezes fazem dessas pessoas, verdadeiras pragas em qualquer meio. São gente que arromba o escapamento para estourar os ouvidos dos outros, fazem manobras bruscas e perigosas, colocando em risco a integridade física dos outros, provocam estouros no escapamento, dentre tantas outras ações que só fazem denegrir a imagem do motociclista perante a sociedade. Sei que é por causa dessas pessoas que somos discriminados pela maioria da sociedade, é por causa delas que os índices de acidentes com motos estão disparando a cada dia. Mas, a generalização não é um ato racional. Não podemos criar dentro de nosso próprio ambiente preconceitos bobos por conta de tipo de moto que se pilota. Conheço várias pessoas que possuem motos pequenas e que a utilizam de forma responsável.
Bom, diante do exposto só me resta uma dúvida: Quem são os verdadeiros motociclistas???
Sabemos que existe um movimento conservador, e por que não dizer Romântico, no mundo do motociclismo, inspirado no conceito de liberdade, ideais e formação de grupos onde se constroem verdadeiras irmandades e tal... Baseado neste conceito, formaram-se vários Moto clubes que hoje estão espalhados por todo o Brasil. Com o crescimento econômico do nosso país o poder aquisitivo da população cresceu e mais pessoas passaram a consumir artigos de luxo. A motocicleta não está fora desta realidade. Tanto que as grandes marcas já perceberam isso e estão se instalando no Brasil como a BMW e a Kawasaki, por exemplo.
Com este movimento de compra de motocicletas de alta cilindrada aquecido, surgiu no mercado uma nova corrente de motociclistas. Tem aqueles que compram a moto por pura paixão, mas não se aventuram muito em cima dela, tem os que compram por serem apaixonados verdadeiramente por motos e não abre mão de sair de casa com ela, tem também aqueles que compram uma moto de luxo apenas por questão de Status, usa isso como um troféu para apresentar para os amigos. Bom, diante de tanta diversidade de pessoas, estilos e vontades, é normal que os eventos de motociclismo tenham cada vez mais adeptos. Eu, particularmente, sempre fui apaixonado por motocicletas e sempre tive a minha motinha, sempre motos pequenas. Contudo, na primeira oportunidade que tive, comprei uma Yamaha Drag Star 650. Quando mudamos de categoria de motos e passamos a pilotar uma máquina como essa logo se percebe que seremos diferenciados nas ruas, é inevitável isso. Só que não comprei minha Drag Star para este fim, comprei com o objetivo de fazer viagens e curtir as estradas (coisa que sempre sonhei). Entretanto, percebo uma certa diferença, ou porque não dizer discriminação, por parte de alguns motociclistas que fazem parte de Moto clubes com aqueles que não usam nenhum colete. Digo isso por experiência própria, por ter sentido isso na pele em alguns encontros que participei. Outro dia li, aqui mesmo no site, uma postagem de uma pessoa que defendia que os eventos de motociclistas deveriam ser fechados para apenas os "verdadeiros motociclistas". Ele chegou inclusive a usar o termo "penetra" no seu texto para classificar o motociclista que não usa colete. Fora isso, percebemos que alguns MC são extremamente fechados. No início, quando comprei minha DS, sonhava em fazer parte de um desses grupos, ou até mesmo fundar um, mas confesso que não entendia muito bem a filosofia dos MC. Hoje, apesar de achar interessante participar de um grupo como este, continuo andando sozinho ou com um amigo que de vez em quando pega a estrada comigo.
Com relação aos encontros de Motociclistas, como atuo na área de Marketing e sou um estudioso da matéria, vejo nesses eventos uma ótima oportunidade de geração de receita para o município que está apoiando o evento. Acho muito legal isso. Percebo que nestas cidades, principalmente as pequenas, conseguimos mudar o cotidiano das pessoas, lotamos todos os hotéis, enchemos bares e restaurantes, compramos nas barracas de produtos para motociclistas, mas mesmo assim, mesmo prestigiando o evento, sinto-me um pouco de fora da festa. Acredito ter todos os atributos necessários para participar de um MC. Não porque tenho uma moto (aliais, duas), mais porque vivo o conceito de ser motociclista ao extremo. Não consigo passar um dia sequer sem andar de moto. Minha mulher as vezes até reclama dos meus excessos. Adoro viajar de moto, sou um cara extremamente sociável, mas fico assustado com tantos depoimentos que leio aqui no site de pessoas que se acham mais motociclistas que outras pelo fato de usar um colete com algum brasão. É muito radicalismo por nada. Não vejo nenhuma razão em denominar uma pessoa de motoqueiro, como se isso fosse uma ofensa. Termos como "cgzeiros", "titanzeiros" e outros que tendem sempre a discriminar alguém pelo tipo de moto que ela pilota não contribuem em nada com o movimento motociclistico. O comportamento das pessoas não está relacionado ao modelo de moto que ela pilota e sim a própria educação (ou falta dela), que por muitas vezes fazem dessas pessoas, verdadeiras pragas em qualquer meio. São gente que arromba o escapamento para estourar os ouvidos dos outros, fazem manobras bruscas e perigosas, colocando em risco a integridade física dos outros, provocam estouros no escapamento, dentre tantas outras ações que só fazem denegrir a imagem do motociclista perante a sociedade. Sei que é por causa dessas pessoas que somos discriminados pela maioria da sociedade, é por causa delas que os índices de acidentes com motos estão disparando a cada dia. Mas, a generalização não é um ato racional. Não podemos criar dentro de nosso próprio ambiente preconceitos bobos por conta de tipo de moto que se pilota. Conheço várias pessoas que possuem motos pequenas e que a utilizam de forma responsável.
Bom, diante do exposto só me resta uma dúvida: Quem são os verdadeiros motociclistas???
Texto: Odacir Ferreira
Fonte: www.revistamotoclubes.com.br
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