Nesta quinta feira (14) o Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) publicou no Diário Oficial da União uma nova resolução que estabelece limites máximos de emissão de poluentes provenientes de motocicletas, triciclos e quadriciclos. A medida, que colocará o Brasil no mesmo nível de tolerância já adotado por Europa, Estados Unidos e Japão, determina limites de emissão para vigência a partir de 2014 e a partir de 2016 e também alcançará as motos importadas.
A partir da implantação, todos os veículos desta resolução devem ter os valores de gases emitidos e velocidade angular do motor em marcha lenta declarados pelo fabricante ou importador, divulgados por meio do Manual do Proprietário do veículo.
Promot
Também em 2014, entrará a quarta fase do Promot (Programa de Controle da Poluição do Ar por Motociclos e Veículos Similares). Segundo dados da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo), desde sua primeira fase até a atual (Promot III), o programa tem atingindo resultados expressivos na redução das emissões. Devido ao esforço e investimento das fabricantes em novas tecnologias, os índices de emissão de monóxido de carbono foram reduzidos em mais de 80%.
Para alcançar os patamares exigidos pelo programa, as motocicletas receberam inovações tecnológicas, com destaque para catalisador e injeção eletrônica em veículos de baixa cilindrada. “O mito de que a motocicleta polui mais que o carro precisa acabar”, afirma o diretor executivo da Abraciclo, Moacyr Alberto Paes.
Paes se refere a um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), divulgado em maio, que afirma que até 2017 haverá mais motos do que carros nas ruas. Além disso, esse relatório também aponta que se essa constatação se confirmar, a frota total de motocicletas brasileiras poluirá até quatro vezes mais do que carros no Brasil.
Fonte: Uol Motos / Revista Mundo Moto
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