sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
CANCELADO
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
O triciclo como conhecemos hoje em dia trata-se de um veículo de três rodas, sua aparência é a de uma motocicleta estilo custom e sua mecânica é híbrida entre motocicleta e automóvel. Além deste veículo, a palavra triciclo também representa um brinquedo infantil de três rodas, uma variação da bicicleta movida por propulsão humana e também um veículo aéreo do tipo ultra-leve. Vale ressaltar que motocicletas com side-car e automóveis de três rodas não são considerados triciclos.A palavra triciclo vem do grego, onde tri (treia) significa três e ciclo (kyklos) significa círculo ou roda. O primeiro registro do uso da palavra é datado de 1828, referente a uma carruagem de três rodas que era puxada por cavalos. O termo americano “Trike” está em uso desde 1883.Em 1917 a Harley faz um contrato com os militares e passou a ser o fornecedor oficial de motocicletas para a 1ª guerra mundial. Até então, todas as Harley eram disponíveis apenas na cor cinza, durante a guerra passaram para verde-oliva.Em 1929 a Harley criou seu primeiro triciclo – chamado de “Cycle-tow” ou moto-caminhão. Era um triciclo com duas rodas dianteiras e um grande baú que servia para o transporte de pequenas cargas. Era destinado aos militares e comerciantes.Anos mais tarde, de 1932 até 1974, a Harley desenvolveu seu modelo mais desconhecido: o “servi-car”, que é na verdade o primeiro triciclo motorizado como conhecemos atualmente. Veículos com duas rodas traseiras e um baú para o transporte de cargas eram destinados principalmente à garagens e postos de serviço, no reparo e guinchamento de veículos. Triciclos brasileiros. Em 1978 era comum ver figuras famosas em triciclos. Pessoas como Roberto Carlos e outras figuras populares eram vistas freqüentemente empinando um certo triciclo chamado “Renha”.O Renha era fabricado pelo engenheiro Paulo Sérgio Renha, no Rio de Janeiro. Foi o primeiro triciclo brasileiro a ser produzido em escala industrial. Eram equipados com o motor Wolksvagen 1.600 refrigerado à ar e pesavam cerca de 400 kg. O Renha chegava a impressionantes 150 km/h, velocidade na qual seus freios à tambor sofriam para funcionar. Era minimalista, possuía apenas o velocímetro e um marcador de combustível para seu tanque de 24 litros.Anos depois, também no Rio de Janeiro, era desenvolvido um outro triciclo, chamado de “Vasco”. Muito semelhante ao Renha, porém com alguns diferencias: freios à disco, inclusive na roda dianteira, suspensão diferenciada e uma revisão da distribuição de peso – o Vasco não empinava tão fácil como o Renha.Era comum ver nesses triciclos uma ou duas “rodinhas” adaptadas no pára-choque traseiro, para evitar o impacto quando eram empinados.Devido a um acidente com o apresentador Wagner Montes, bastante explorado pela imprensa e lembrado por muitos até os dias de hoje, o triciclo ganhou uma fama de inseguro e perigoso. As circunstâncias do acidente são desconhecidas e os triciclos acabaram saindo da mídia, levando os fabricantes a interromper sua produção.Anos depois da extinção do Renha, alguns fabricantes de triciclos retomaram o desenvolvimento do veículo. Com tecnologia moderna e passando por rigorosos testes de qualidade. A by-Cristo, a Triway e a triciclos Riguete foram os primeiros fabricantes a vender seus triciclos com o selo de aprovação do In-metro. Estes triciclos atendem a normas de qualidade diferentes das presentes nos dias do Renha, um triciclo moderno não empina a não ser que seja alterado pelo seu proprietário para que o faça.Nos triciclos motorizados de hoje, o conjunto de rodas (principal característica de qualquer triciclo), pode ser em formato de delta, com duas rodas traseiras e uma à frente, ou de girino, com duas rodas à frente e uma traseira. Em alguns casos raros, o direcionamento do veículo é feito pelas rodas traseiras, o que ocasiona o aumento do ângulo da curva e alteração de sua dirigibilidade.Triciclos em formato de girino são mais estáveis na frenagem e tendem a derrapar ao invés de capotar em situações extremas. O formato tradicional em delta requer frenagens em linha reta, pois uma frenagem brusca durante uma curva pode ocasionar em derrapagem. O balanço entre fricção e resistência à rolagem faz com que triciclos em delta estercem melhor que triciclos em formato de girino. Cada formato possui suas vantagens e desvantagens, tornando ambos os estilos perfeitamente aceitáveis.Geralmente os triciclos brasileiros são fabricados com um chassis próprio para triciclos ou então um chassis adaptado de veículos Volkswagen, como o fusca e a brasília. Os triciclos norte-americanos geralmente usam um kit que transforma uma moto de alta cilindrada em um triciclo, adicionando um eixo traseiro para duas rodas e carenagem para o passageiro. Na Europa, a cultura dos triciclos é muito parecida com a que temos no Brasil, e é especialmente intensa na Espanha.Triciclos de produção caseira geralmente tem estilos e acabamentos bastante diversificados e não possuem um design próprio, como os das fábricas. (nota: a palavra design se refere ao desenho de um produto desenvolvido para a produção em massa. De maneira nenhuma estamos dizendo que os triciclos caseiros não possuam um desenho belo e atrativo, esta é apenas uma diferença da parte técnica do processo.)É muito comum no Brasil encontrar triciclos extremamente enfeitados, com todos os tipos de objetos pendurados: caveiras, bonecas, broches e uma infinidade de souvenires adquiridos durante suas viagens. Este tipo de personalização não é uma simples excentricidade de seu dono, mas sim um estilo próprio conhecido como “RAT-BIKE” que tem seguidores no mundo todo. Os Triciclos motorizados modernos também são um grande atrativo para pessoas com deficiência física. Essas máquinas são feitas sob medida e oferecem uma confiável opção para quem é adepto do estilo de vida estradeiro. Os triciclos de agora em diante. Os triciclos vêm ganhando destaque na mídia, e empresas estão começando a apostar novamente no veículo. No Salão Duas Rodas de 2007 encontrava-se o “Spyder” da BRP – Can AM, uma empresa norte-americana. O Spyder é um triciclo com linhas futuristas, em formato de girino, diferente do que estamos acostumados aqui no Brasil. O Spyder está entre os modelos de triciclos de um futuro próximo. Há protótipos para triciclos mais ousados, até com hélices para voar nos céus da cidade. O que haverá de fato não se pode afirmar, mas esperamos que os triciclos caiam no gosto popular mais uma vez e todos possam apreciar este incrível e único veículo.O triciclo como conhecemos hoje em dia trata-se de um veículo de três rodas, sua aparência é a de uma motocicleta estilo custom e sua mecânica é híbrida entre motocicleta e automóvel. Além deste veículo, a palavra triciclo também representa um brinquedo infantil de três rodas, uma variação da bicicleta movida por propulsão humana e também um veículo aéreo do tipo ultra-leve. Vale ressaltar que motocicletas com side-car e automóveis de três rodas não são considerados triciclos.A palavra triciclo vem do grego, onde tri (treia) significa três e ciclo (kyklos) significa círculo ou roda. O primeiro registro do uso da palavra é datado de 1828, referente a uma carruagem de três rodas que era puxada por cavalos. O termo americano “Trike” está em uso desde 1883.Em 1917 a Harley faz um contrato com os militares e passou a ser o fornecedor oficial de motocicletas para a 1ª guerra mundial. Até então, todas as Harley eram disponíveis apenas na cor cinza, durante a guerra passaram para verde-oliva.Em 1929 a Harley criou seu primeiro triciclo – chamado de “Cycle-tow” ou moto-caminhão. Era um triciclo com duas rodas dianteiras e um grande baú que servia para o transporte de pequenas cargas. Era destinado aos militares e comerciantes.Anos mais tarde, de 1932 até 1974, a Harley desenvolveu seu modelo mais desconhecido: o “servi-car”, que é na verdade o primeiro triciclo motorizado como conhecemos atualmente. Veículos com duas rodas traseiras e um baú para o transporte de cargas eram destinados principalmente à garagens e postos de serviço, no reparo e guinchamento de veículos. Triciclos brasileiros. Em 1978 era comum ver figuras famosas em triciclos. Pessoas como Roberto Carlos e outras figuras populares eram vistas freqüentemente empinando um certo triciclo chamado “Renha”.O Renha era fabricado pelo engenheiro Paulo Sérgio Renha, no Rio de Janeiro. Foi o primeiro triciclo brasileiro a ser produzido em escala industrial. Eram equipados com o motor Wolksvagen 1.600 refrigerado à ar e pesavam cerca de 400 kg. O Renha chegava a impressionantes 150 km/h, velocidade na qual seus freios à tambor sofriam para funcionar. Era minimalista, possuía apenas o velocímetro e um marcador de combustível para seu tanque de 24 litros.Anos depois, também no Rio de Janeiro, era desenvolvido um outro triciclo, chamado de “Vasco”. Muito semelhante ao Renha, porém com alguns diferencias: freios à disco, inclusive na roda dianteira, suspensão diferenciada e uma revisão da distribuição de peso – o Vasco não empinava tão fácil como o Renha.Era comum ver nesses triciclos uma ou duas “rodinhas” adaptadas no pára-choque traseiro, para evitar o impacto quando eram empinados.Devido a um acidente com o apresentador Wagner Montes, bastante explorado pela imprensa e lembrado por muitos até os dias de hoje, o triciclo ganhou uma fama de inseguro e perigoso. As circunstâncias do acidente são desconhecidas e os triciclos acabaram saindo da mídia, levando os fabricantes a interromper sua produção.Anos depois da extinção do Renha, alguns fabricantes de triciclos retomaram o desenvolvimento do veículo. Com tecnologia moderna e passando por rigorosos testes de qualidade. A by-Cristo, a Triway e a triciclos Riguete foram os primeiros fabricantes a vender seus triciclos com o selo de aprovação do In-metro. Estes triciclos atendem a normas de qualidade diferentes das presentes nos dias do Renha, um triciclo moderno não empina a não ser que seja alterado pelo seu proprietário para que o faça.Nos triciclos motorizados de hoje, o conjunto de rodas (principal característica de qualquer triciclo), pode ser em formato de delta, com duas rodas traseiras e uma à frente, ou de girino, com duas rodas à frente e uma traseira. Em alguns casos raros, o direcionamento do veículo é feito pelas rodas traseiras, o que ocasiona o aumento do ângulo da curva e alteração de sua dirigibilidade.Triciclos em formato de girino são mais estáveis na frenagem e tendem a derrapar ao invés de capotar em situações extremas. O formato tradicional em delta requer frenagens em linha reta, pois uma frenagem brusca durante uma curva pode ocasionar em derrapagem. O balanço entre fricção e resistência à rolagem faz com que triciclos em delta estercem melhor que triciclos em formato de girino. Cada formato possui suas vantagens e desvantagens, tornando ambos os estilos perfeitamente aceitáveis.Geralmente os triciclos brasileiros são fabricados com um chassis próprio para triciclos ou então um chassis adaptado de veículos Volkswagen, como o fusca e a brasília. Os triciclos norte-americanos geralmente usam um kit que transforma uma moto de alta cilindrada em um triciclo, adicionando um eixo traseiro para duas rodas e carenagem para o passageiro. Na Europa, a cultura dos triciclos é muito parecida com a que temos no Brasil, e é especialmente intensa na Espanha.Triciclos de produção caseira geralmente tem estilos e acabamentos bastante diversificados e não possuem um design próprio, como os das fábricas. (nota: a palavra design se refere ao desenho de um produto desenvolvido para a produção em massa. De maneira nenhuma estamos dizendo que os triciclos caseiros não possuam um desenho belo e atrativo, esta é apenas uma diferença da parte técnica do processo.)É muito comum no Brasil encontrar triciclos extremamente enfeitados, com todos os tipos de objetos pendurados: caveiras, bonecas, broches e uma infinidade de souvenires adquiridos durante suas viagens. Este tipo de personalização não é uma simples excentricidade de seu dono, mas sim um estilo próprio conhecido como “RAT-BIKE” que tem seguidores no mundo todo. Os Triciclos motorizados modernos também são um grande atrativo para pessoas com deficiência física. Essas máquinas são feitas sob medida e oferecem uma confiável opção para quem é adepto do estilo de vida estradeiro. Os triciclos de agora em diante. Os triciclos vêm ganhando destaque na mídia, e empresas estão começando a apostar novamente no veículo. No Salão Duas Rodas de 2007 encontrava-se o “Spyder” da BRP – Can AM, uma empresa norte-americana. O Spyder é um triciclo com linhas futuristas, em formato de girino, diferente do que estamos acostumados aqui no Brasil. O Spyder está entre os modelos de triciclos de um futuro próximo. Há protótipos para triciclos mais ousados, até com hélices para voar nos céus da cidade. O que haverá de fato não se pode afirmar, mas esperamos que os triciclos caiam no gosto popular mais uma vez e todos possam apreciar este incrível e único veículo.
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
domingo, 27 de novembro de 2011
sábado, 19 de novembro de 2011
MOTOCLUBE - seja sensato é a opinião da maioria, então porquê mudar nossa irmandade
Não necessariamente você precisa fazer parte de um Moto Clube para se integrar à irmandade, é mais fácil, porém não é regra! Agora, se você pensa em se associar à quaisquer um, procure antes, se entrosar com alguns deles para ver qual você se encaixa melhor, qual te da mais afinidade, etc. Não é o Moto Clube que tem que correr atrás do Associado, senão vira "Grupinho de Amigos" Moto Clube é mais do que isso! Moto Clube é uma segunda família, é uma coisa para se levar a sério para se ter uma diversão e laser mais garantido. O que mais existe por aí, são pessoas que criam Moto Clubes que duram alguns meses, simplesmente porque não existe regras nem responsabilidades! Em quaisquer sociedade que queira se manter organizada, bonita, sociável, unida, tem que haver regras e saber respeitá-las. NÃO É MILITARISMO. Uma coisa é seguir regras severas, outra coisa é aproveitar as regras a seu favor, ao seu ideal! Sociedade requer organização, organização requer disciplina e respeito; querendo ou não você faz isso o tempo todo sem que perceba, até mesmo ao andar no trânsito e parar no sinal vermelho! Você não é obrigado a virar Budista, mas se virar um, tem que frequentar um templo budista! Isso é Regra e nem por isso achará ruim!
O Bom de um Moto Clube é se sentir valorizado, respeitado e eternizado com a irmandade e seus amigos que são visto como seus irmãos. É sentir orgulho, amor ao Ideal, prazer ao vestir a sua camiseta que é a sua segunda pele.
"Porque sozinho você chega lá, mas, com um Moto Clube você vai mais longe"
Motrópolis Moto Clube
Fonte: http://www.bodesdoasfalto.org.br/
terça-feira, 15 de novembro de 2011
XI ARACAJÚ MOTOFEST 2011
PRESIDENTES SEDE JOÃO PESSOA-PB, FACÇÃO RECIFE-PE E FACÇÃO ARACAJÚ-SE
KCLA-PB-PE-SE E O MC CASCAVEL RECIFE-PE
NOSSA MÃE E ANFITRIÃ DONA NINFA
BRASÃO DO NOSSO AMIGO CHIPS
Em nome de toda Familia KCLA, Agradecemos a todos os membros da nossa Facção Aracajú-SE pela receptividade, atenção, lealdade e companheirismo que foi dado aos membros do KCLA Sede-PB e da Facção Recife-PE nos dias 12 e 13/11 em que estava sendo realizado o Aracajú Motofest, FESTEJAMOS muito com nossos irmãos sergipanos e estão todos de parabéns por esta linda capital nordestina de belezas inumeravéis. Ainda não poderiamos esquecer da nossa Mãe KCLA-SERGIPANA a Dona Ninfa, mãe do Presidente da Facção Aracajú que nos tratou como verdadeiros filhos com o carinho verdadeiro e maternal, ao nosso amigo Chips Estradeiro de Sergipe que nos apoiou muito ao Wellington e o seu filho Wesley do Motoclube Cascavel de Recife por nos acompanhar em comboio como nosso convidado. Fica aqui os nossos agradecimentos e ano que vem estaremos unidos novamente.
Diretoria KANSAS CLUBE LEÕES DO ASFALTO
terça-feira, 25 de outubro de 2011
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
Maceió Cycle 2011
Além de belissimas praias foi muito bom rever os amigos de estrada de todo o Brasil
Deixamos aqui um forte abraço aos irmãos Alagoanos que nos receberam de braços abertos e parabenizamos aos organizadores do Maceió Cycleano e ano que vem pode contar com nossa presença novamente se Deus quiser.
KCLA-BRASIL
domingo, 9 de outubro de 2011
Frases de Motocicleta
"Motocicleta é sempre o melhor veículo; nunca cabe a sogra"
"Viajando de carro vc. vê a paisagem; de moto vc. faz parte dela"
"Nem tudo que brilha é ouro; pode ser cromado"
"Lugar de homem é atrás do tanque... de uma moto"
"Tenha uma vida equilibrada: "Ande em duas rodas!"
"Todo ser humano nasce e morre... poucos vivem"
"Quer descobrir se há vida após a morte? Mexa na minha moto!"
"Eu vivo para rodar e rodo para viver"
"Pior do que nunca terminar uma viagem, é nunca ter partido"
"O homem chegou à perfeição, de voar sem sair do chão"
"Motocicleta é tão seguro que não tem nem cinto de segurança"
"Ser livre não é ter duas asas....é ter duas rodas"
"Se você está andando na frente, não cuspa"
"Ir para o trabalho de moto é uma dureza... dá vontade de passear o dia inteiro"
"O importante é viajar com os amigos e não competir com eles. E se você fosse piloto de corridas, estaria nas pistas"
"Vento no rosto, bunda no encosto, ta do meu gosto"
"Para os pássaros Deus deu duas asas, para o homem duas rodas"
"Três coisas interessantes: Cerveja Gelada, Mulher Pelada e Moto na Estrada"
(Não necessariamente nessa ordem).
"Parei com as drogas: Só ando de Harley"
"Meninos bons vão para o céu, Motocilistas vão a todos os lugares"
"Liberdade, fraternidade e igualdade....e de vez em quando, velocidade"
"O motociclista não precisa procurar a felicidade....ele a encontra pelo caminho"
"O Motociclista aprende com os erros dos outros....o motoqueiro com os seus próprios"
"Nunca pilote mais rápido que seu anjo da guarda possa voar"
"Piloto, logo existo!"
"Correr ou não correr...eis a questão!"
"Somente um motociclista sabe porque um cão põe a cara para fora da janela quando anda de carro"
Ditado custom: "Quando morrer quero ser cromado !"
sexta-feira, 7 de outubro de 2011
As palavras nunca são verdadeiras quando se espera que a pessoa seja verdadeira.
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
"EDUCAÇÃO, RESPEITO E SEGURANÇA", PRATIQUE ISTO MOTOCICLISTA. PARTE 03
Dentro da faixa, trafegue pelo local onde passam os pneus dos carros; evite problemas com aderência
Adote como regra seguir o fluxo quando o trânsito está normal. Se a velocidade da via é 60 km/h e os carros estão nesta velocidade, não há necessidade de andar pelo corredor em velocidade maior. Escolha sua posição dentro da faixa de rolamento, certifique-se que o motorista do carro à sua frente viu você, adote distância segura e trafegue com as rodas de sua moto pela mesma faixa por onde passam os pneus dos carros. O meio da faixa fica sempre mais sujo e empoeirado, prejudicando a aderência.
Procure certificar-se de que o (a) motorista viu você
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
EDUCAÇÃO, RESPEITO E SEGURANÇA, PRATIQUE ISTO MOTOCICLISTA, PARTE 02
Antes de qualquer ação antecipada, ao sair com a moto para as ruas e estradas, incorpore quatro idéias básicas:
Dê passagem; seu gesto cordial será reconhecido
1 – VOCÊ NÃO ESTÁ COMPETINDO. Competir na rua é perder sempre.
2 – SUA MOTO NÃO É UMA ARMA.
3 – ESQUEÇA QUE VOCÊ TEM RAZÃO: No confronto, você e sua moto sempre levarão a pior.
4 – ADOTE POSTURA CORDIAL E EDUCADA: Os outros reagirão da mesma forma.
Com estas quatro idéias realmente incorporadas, lembre-se que o verbo RESPEITAR, além de ANTECIPAR, também dá sustentação à sua segurança como motociclista: RESPEITAR LIMITES: da sua moto, das vias e os seus próprios. Evidentemente também respeitar as regras de trânsito e de convivência nele.
Antecipe-se aos problemas fazendo manutenção preventiva
Gasolina – Não espere a reserva chegar para procurar abastecimento. No momento que você mais precisa acelerar para sair de uma situação perigosa, a moto dá aquela “engazopada” básica, típica de final de tanque de combustível.
quarta-feira, 7 de setembro de 2011
EDUCAÇÃO, RESPEITO E SEGURANÇA, PRATIQUE ISTO MOTOCICLISTA - PARTE 01
Aqui não é lugar para competir; respeite todos os limites.
Antecipar é preciso. Na vida, nos negócios, no futebol, no trânsito. Ter a capacidade de prever o que será feito pelo outro e proteger, prevenir, mudar, ou simplesmente antecipar o movimento, a jogada, o negócio.
Quem anda de motocicleta sabe que deve permanentemente exercitar esta capacidade de antecipar. É uma questão de sobrevivência. Certificar-se de que foi visto, perceber a posição das mãos, conseguir ver além do carro que está imediatamente a frente, entender os pedestres, conhecer os locais potencialmente perigosos. Todas estas são ações que precisam ser exercitadas diariamente. Evidentemente respeitar a tudo e a todos, sobretudo a si mesmo, sem confiar na sorte é regra.
Quem passa por uma situação de perigo, registra a súbita descarga de adrenalina e aciona imediatamente o melhor amigo do motociclista nestas situações: o medo. Na dose certa, o medo equilibra as reações do piloto, permite a ele encontrar o ritmo e elimina o excesso de confiança.
Pilotar motocicleta é um evidente e constante exercício de equilíbrio físico e principalmente psicológico. Quantas vezes você já se viu pronto e na iminência de fazer uma grande bobagem após ter sido “agredido” no trânsito? Se foi possível controlar-se e nada aconteceu, é porque você conseguiu reencontrar o equilíbrio. Este é o exercício. Evitar que este desequilíbrio aconteça através da prática da antecipação. Isso garante o prazer que só uma pilotagem segura e eficiente pode proporcionar. Antecipar é fundamental e respeitar é vital.
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
PARABÉNS 2 ANOS DE K.C.L.A. - RECIFE-PE
Quer ver a nossa história atual, nossos troféus, nossos membros, nossa felicidade e escutar nossas belas histórias recheadas de amizade, companheirismo, honra e descobrimentos jamais imaginados por seres normais?
Venham nos visitar, venham em nossa sede nos conhecer, e aos que não podem vir por algum motivo seja lá qual for ou até mesmo pros que querem mais estão em outros estados (pois nunca falamos longe, distante) nos aguarde que no mínimo você vai ver nosso comboio passando por suas terras e acenaremos pra você, e um dia você vai dizer aos seus amigos e irmãos que o K.C.L.A. - RECIFE-PE passou por você!
Feliz aniversário aos irmãos, membros, garupas, amigos, enfim a todos nós Leões que fazemos a vida ser mais divertida e prazerosa.
Uma pequena homenagem de (antes de tudo) seu irmãoToninho!
NOVA ROMA DE BRAVOS GUERREIROS!
sábado, 3 de setembro de 2011
UM POUCO DE NOSSA ESSÊNCIA
Em metafísica, a essência de uma coisa é constituída pelas propriedades imutáveis da mesma, adventos do conhecimento. O oposto da essência são os acidentes da coisa, isto é, aquelas propriedades mutáveis da coisa, possíveis apenas durante a fase dedutiva.
Um bom exemplo é: a essência de uma laranja é constituída de propriedades químicas contidas em fluidos energéticos de moléculas próprias da sua constituição molecular e energética.
A existência precede e governa a essência. Durante a nossa existência, à medida que experimentamos novas vivências redefinimos nosso pensamento, adquirimos novos conhecimentos a respeito da nossa essência, caracterizando-a sucessivamente.
Não entendeu nada?
Então pegue a sua moto e vá pra estrada, tenho certeza que quando você voltar de viagem vai entender!
Bom final de semana a todos!
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
MAIS UM POUCO DE SONS OF ANARCHY 4ª TEMPORADA
A seção de pré lançamento da 4ª temporada de Sons of Anarchy ocorreu Ontem, dia 30 de Agosto de 2011, no Cinema Dome Theater em Los Angeles (Califórnia) e contou com os atores e criadores da série.
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
VOCÊ NÃO ESTA SÓ!
domingo, 28 de agosto de 2011
MOTOCICLISTAS - EXISTE DIFERENÇAS ENTRE ELES? PERGUNTO...
Claro que há, respondo!
Enquanto uns utilizam motos para lazer, outros as usam como meio de transporte, havendo inclusive uma parcela bastante significativa que busca sua sobrevivência exercendo atividade comercial.
Enquanto alguns amadores simplesmente fazem seus passeios sem grandes abrangências, outros aventuram-se estrada afora na busca de novidades e desafios, dotados que estão do espírito estradeiro.
Outros as têm para se locomoverem eventualmente até ao trabalho, alguns passeios, aproveitando também para exibirem-se com elas.
E, por fim, temos os profissionais, que impulsionados pela força da profissão têm de enfrentar diuturnamente as adversidades do trânsito e intempéries, sejam elas favoráveis ou não no dia a dia do seu trabalho. Trabalho esse que por exigir demais do seu esforço e dedicação, não os deixa aproveitar as sedutoras e sublimes maravilhas que existem no mundo do motociclismo amador, do lazer.
O amador, por sua vez mais cauteloso e sem pressa ou obrigações a serem cumpridas, tem maiores oportunidades para sentir o encanto e o carisma existente no esporte. Acidentes são raros, e se ocorrem suas consequências são pequenas. Enquanto que o profissional, por força das suas obrigações comete infrações e desatinos alheios à sua natural vontade, levando-os a acidentes, muitos deles graves e alguns até funestos.
Então, porque sabendo desse risco prejudicial, que poderá inviabilizá-lo para o trabalho com sérios prejuízos a sí e à familia, esse profissional não se conscientiza e passa a utilizar a necessária cautela e o devido respeito às normas, às pessoas e aos colegas? Inclusive a si mesmo?
Se isso fizer, certamente descobrirá que em bem pouco tempo será também respeitado e que seu trabalho, agora com menor intensidade, será muito mais produtivo e compensador.
E no fim de tudo tenha por certeza que sentirá maior satisfação no que faz pelo fato de, unindo profissionalismo com amadorismo, aproveitará melhor sua útil e preciosa moto.
Coisa que antes não acontecia por falta de conhecimento e de atitude.
Agora, após ter lido esta opinião de um veterano escolado no motociclismo, que muito tombo levou, muito atoleiro enfrentou e que em cima de uma moto inglesa já comeu “o pão que o diabo amassou”, não tem mais desculpas.
Se estiver lendo esta realidade, aproveite o “arranco” e haja logo!
“Time is money” diz o americano!.
Mas nós latinos sabemos que lazer é saber viver! E muitas da vezes não há dinheiro que pague certos momentos de nossas vidas, pelo simples fato de que eles não voltam mais.
E aquele que sabe aproveitá-la ela sempre o recompensa, seja de uma forma ou de outra!
E se for em cima de uma motocicleta... que maravilha!!!
*João Cruz é autor do livro Motociclistas Invencíveis
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
SONS OF ANARCHY 4ª TEMPORADA
Cresce a ansiedade pelo inicio da 4ª temporada do seriado que esta virando febre em todo canto, e nós não poderiamos ser diferente a isso e estamos contando os dias, afinal faltam apenas 11 dias para a estreia do novo season, estamos no aguardo pra matar a saudade dos fora da lei!
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
AS CURVAS DA MORTE
Essa moça é mesmo o que se pode chamar de Máquina de fazer Defunto.
Quem não sonha com a caveira de Carbono?
Nós velhos leões mas, ainda na ativa, especialistas em curvas, bem que gostaria-mos de dar uma voltinha
Nesse paraíso, e quem sabe até ficar por lá.
Colocar o descanso de lado cair nos macios braços do perigo, sentir as carícias doces da morte e até arriscar um envolvimento mais sério?
É por isso que usamos a caveira.
Porque para nós, o buraco é sempre mais em baixo!
Em baixo mesmo.
Gostei especialmente dos sapatos dela, os biquines de muito bom gosto.
E as sardas: Essas são divinamente lindas
Aí, você me pergunta; Você viu mesmo a moça?
E eu lhe respondo; Hoje mesmo sonharei com ela!
Porque os leões estão a solta; e no asfalto!...
Um forte abraço felino, seu padrinho,
Vasconcelos " André Leão "
Miau.....
Colaboração: Joel
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
ORGULHO E PRECONCEITO
Enfim, são atitudes como essa que demonstram como a educação no Brasil deve melhorar. Quem não tem conhecimento não tem perspectivas.
terça-feira, 23 de agosto de 2011
TESTES COMPARATIVOS DE MOTOS
Caros companheiros de jornada, usuários de veículos de duas rodas, blogueiros, amigos, gente diversa e versada em discutir sobre usar e comprar motocicletas, e sobre relacionamento em grupo.
Sempre que vejo esses testes comparativos entre motocicletas de mesma categoria, um detalhe sempre me intriga: Já que cada fabricante tem sempre um truque na produção do seu modelo, a fim de diferenciá-lo dos demais modelos de mesma categoria, então, como seria possível uma comparação direta?
Explico: para fraseando um determinado site que trata do assunto, encontrei a seguinte comparação: “a moto [A], 400 cilindradas numa velocidade média de 100 km/h, fez 20 km a cada litro de gasolina, já a moto [B], 500 cilindradras no mesmo percurso, a mesma velocidade média, utilizou a cada 15 km, um litro de gasolina.
O que está errado neste comparativo? Simples. Eu não sou especialista em motores, em torque ou consumo de motores a combustão, mas não é preciso ser especialista. É preciso apenas não ser ingênuo.
Uma moto com uma cilindrada maior, em meu entendimento, não tem só um pistão a mais, ou talvez um sistema mais eficiente com a mesma quantidade de pistões. Tem também um motor mais robusto para aguentar a pressão exercida por esse motor, consequentemente vai precisar de freios mais eficientes e, em tese mais pesados, o que vai resultar em uma suspensão mais sofisticada, mais peso, e pneus mais largos para sustentar uma estrutura maior...
Enfim, o que eu queria que fosse observado nesse exemplo, alterado de um comparativo real é: nós consumidores, em sua maioria, não somos especialistas em eficiência mecânica, mas certas coisas são óbvias e certas comparações são no mínimo inexatas.
Num raciocínio simples, a relação cilindrada X consumo não pode ser observada de uma maneira direta: quando um aumenta o outro diminui, ou quando um aumenta o outro também aumenta. Isso é, no mínimo, subestimar o consumidor! Deve-se levar em consideração as inovações tecnológicas de cada modelo.
Outras coisas são menos óbvias, mas esse aspecto realmente saltou aos meus olhos devido a tamanha imperfeição comparativa. Tendo uma terceira opção de modelo, eu faria ao menos um test-drive...
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
COMO FUNCIONA O IMOBILIZER
Mas, afinal, o que é (e como funciona) esse sistema de segurança que as montadoras optaram por colocar de série em algumas motos, já faz algum tempo, para tentar evitar o furto.
O “immobilizer” das motocicletas e um excelente sistema bloqueador de partida, já que ele evita que a motocicleta seja ligada com qualquer chave de contato ou com um jumper na ignição. Os sistemas desenvolvidos hoje em dia bloqueiam não só o sistema de injeção e ignição, mas também o sistema de partida do veículo.
O princípio de funcionamento do imobilizador é o seguinte: “Esta” motocicleta é feita para funcionar com “esta” chave e pronto. Pode colocar a chave que for, que se não for a original da moto, ela permanecerá bloqueada. Um alarme é bem diferente deste sistema. O alarme só nos avisa que a moto está sendo roubada e, tempo depois, corta a ignição ou injeção. Já o sistema imobilizador faz tudo isso e ainda impede o funcionamento do motor de partida, ou seja, o ladrão não consegue andar nem 100 metros com ela.
O melhor é que não precisamos nos preocupar em esconder nenhum controle ou carregar nada, basta andar com a chave da moto e, mesmo se a moto fosse roubada e transportada em algum outro veículo, não há como fazê-la funcionar sem a chave original.
O imobilizador está presente em carros e outros veículos há décadas, contudo, nas motos, faz pouco tempo, mais especificamente com o surgimento das motos injetadas. Hoje em dia é muito comum ver motos com este bloqueador, a Honda tem o HISS, a Kawasaki tem o Immobilizer, e assim por diante.
As primeiras motos dotadas com este sistema chegaram ao Brasil por volta do ano 2000, mas a primeira equipada com imobilizador que eu tive contato foi uma Ducati 999 ano 2003. Usarei essa moto de exemplo para tentar explicar como funciona o sistema. A Ducati foi umas das marcas de moto pioneiras a oferecer o imobilizador, o problema é que o sistema adotado pelos italianos é um dos mais complicados, aliás, o mais complicado que vi até hoje…rsrs
Digo complicado porque, de tão eficiente que é, mesmo alguém treinado e trabalhando em um bom centro técnico pode ter grande dificuldade em resolver o problema.
Quando você compra uma Ducati como esta, ela traz junto com o manual de usuário um cartão com um código — o Code Card — que você vai guardar como se fosse um cheque de um milhão! Também fazem parte do pacote três chaves, uma vermelha e duas pretas.
A chave vermelha você vai guardar junto com o cartão e somente irá utilizá-la se for realmente necessário, pois é ela quem vai codificar as chaves pretas com ajuda do Code Card para desbloquear a moto. Com essa vermelha é possível liberar até 4 chaves pretas.
Até aqui vamos bem, certo?
O sistema imobilizador da Ducati se divide em quatro setores: transmissor, receptor, decodificador e liberador. O transmissor é um microcircuito de alimentação com uma memória ROM (memória somente de leitura) colocado dentro da chave de ignição. O receptor é a antena que alimenta o transmissor através do campo magnético criado ao redor da chave quando ligamos o painel.
O decodificador do sinal está dentro do painel. Ele tem a função de analisar o código da chave e transmitir um novo código para a centralina da moto.
Finalmente temos o liberador, localizado na centralina da moto. Sua função é comparar seu código com o transmitido pelo painel para então liberar a partida caso os códigos sejam iguais.
Tá legal, mas como tudo isso funciona? Quando ligamos a chave de contato, o painel acende e ativa a antena. Esta, por sua vez, emite um campo eletromagnético capaz de alimentar o chip dentro da chave. O chip emite um código que será captado pela antena e, logo em seguida, será transmitido para o decodificador (painel).
O painel compara o código recebido com um segundo código que ele possui e, se o resultado for positivo, será enviado um novo código para a centralina que fará uma nova comparação, agora com o seu código. E se tudo estiver certo, será liberada a partida. Tudo isso em menos de um segundo.
Assim como tem o lado bom , também tem o lado ruim… é um sistema muito delicado.
Em algumas ocasiões, uma simples lavagem acaba dificultando a leitura da antena, e, portanto, bloqueando a moto. Uma dica importante se isto acontecer é aplicar ar comprimido entre o miolo da chave e a “capinha” plástica deste já que é ali que fica a antena.
Se a aplicação de ar não resolver, pegue o manual do usuário (e também, no caso da Ducati, o cartão e a chave vermelha) e siga o procedimento de desbloqueio. Se isso também não resolver, não tem jeito, procure auxílio de profissionais.
Abraço, espero ter ajudado e até a próxima.
Fonte: www.bestriders.com.br
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
VELOCIMETROS: PORQUE MENTEM?
Wallan Lima - Rio de Janeiro/RJ
Esta não é só uma pergunta do Wallan, mas de muitas outras pessoas qie possuem motos, quem nunca quiz fazer um teste comparando a velocidade de sua moto com outra ou da moto com outro carro?
Acho que todo mundo já fez isso ou se não fez já procurou fazer, bom pesquisando muito e conversando com alguns mecânicos descobri o porque disso.
Mas antes que tal um pouco de física?
Vamos entender como funciona um velocímetro:
O velocímetro indica a velocidade do veículo. Nesse instrumento, costuma-se incluir também um hodômetro, que fornece a quilometragem percorrida. Na maioria dos veículos, o tipo de velocímetro mais usado é o magnético.
O velocímetro é acionado geralmente pela árvore de saída da caixa de transmissão, cuja velocidade de rotação é proporcional à do veículo. O movimento transmite-se pelo cabo do velocímetro, flexível e giratório, acoplado à árvore principal do instrumento, que comporta um ímã. Próximo ao ímã, sobre a mesma árvore, um disco de alumínio liga-se diretamente ao ponteiro. Do outro lado do copo de alumínio há um estator de aço.
O ímã gira, provocando assim a variação do campo magnético. Em conseqüência dessa variação, surgem no copo correntes de Foucault, que dão origem a um outro campo magnético. Da interação dos dois campos, resultam forças (torque) que provocam a rotação do copo. Este, no entanto, é impedido por uma mola espiral de girar completamente, sofrendo apenas uma deflexão proporcional ao torque, que é transmitida ao ponteiro.
O tipo mais comum de velocímetro é dotado de um ponteiro sobre uma escala circular ou em arco, mas às vezes o indicador é digital.
Segundo alguns fabricantes e donos de concessionárias, todas as motocicletas feitas para andar nas ruas registram a velocidade sempre com erro de 5% a 10% acima da velocidade real. Essa erro é proposital e serve como margem de segurança que ajuda a pervenir o motociclista de receber multas por excesso de velocidade ou se estourar todo.
Mas se você é como eu e gosta das coisas perfeitinhas, recomendo levar a Kansas em uma oficina especializada e eles regulam eletronicamente o velocimetro.
Mas se vocês quiserem calcular a velocidade real da moto, entre aqui:
Fonte: www.geocities.com
terça-feira, 16 de agosto de 2011
SANTA CRUZ MOTO FEST 2011 "narrativa"
Para todos os interessados e para os que extranharam o tituo desse texto, motociclistas e amantes de veículos de duas rodas, meus amigos;
A explicação é simples. Como colaborador de um blog pertencente a um motoclube, eu me atrevo a mandar textos para eles publicarem, pela facilidade que tenho para escrever. Mas também faço pesquisas em outros sites dos quais republico as materias que achar interessantes e pertinentes ao assunto do blog.
Acontece que, outro dia fazendo minhas pesquisas encontrei a seguinte declaração: “...não queremos saber se sua moto quebrou, (...) estamos cançados de relatórios de viajem...”. Fico pensando: então, sua moto não quebra? Certo, você é um heroi,mas porque as pessoas que passaram por uma experiência de ter a moto rebocada não deveriam contar?
Que fique bem claro que eu não o estou criticando, apenas, e para parafrasear Voltaire grande pensador iluminista, “Não concordo com nada do que você me disse, mas defendo até a morte o direito de você dizê-lo”.
Só para não deixar de fazer o que realmente me propus, um relatorio de viagem do evento considerado o melhor de 2010, então, vamos por partes:
1- a cidade é linda, e as pessoas são cordiais, ao menos as pessoas que eu encontrei e as quais me dirigi. Sou pernambucano e acho-nos pouco cordiais. Os potiguares, ao menos nos dois dias em que estive lá, demonstraram ser pessoas mais amáveis, ofereceram-se para me ajudar, me mostraram o caminho, puxaram conversa, ofereceram a cadeira... A cadeira foi um momento especial que eu deveria relatar: imaginem vocês que o mercadinho em frente ao estadio de futebol Iberezão, onde ficou um dos camping, tinha duas cadeiras de balanço, dessas comuns, e que eu fiquei uns minutos esperando os meus amigos virem me buscar para almoçarmos, e ai o dono do mercadinho me oferece “sente-se em porcina” trazendo uma cadeira de balanço para que eu sentasse. Passei meia hora sorrindo...
2- para visitarmos a Santa Rita de Cassia, peguei um moto taxista, minha moto estava quebrada e os outros haviam trazido as esposas e não poderiam me levar. Contratei um rapaz, contei para ele onde queria ir e que ia uma turma atraz o seguindo. No começo ele perguntou se eu queria ir pilotando porque eu falei para ele que estava com a moto parada. E quando chegamos lá ele disse “podem deixar os capacetes ai sobre as motos, aqui ninguém leva, não temos ladrões...”. Perguntado o porquê dessa afirmação ele me disse “eles (os ladrões) aqui não duram muito...”. Seria cômico se não fosse trágico, e eu tive que conter a risada.
3- Na hora do almoço o restaurante já estava fechando e recolhendo a comida, pois já passava das quatorze horas. Mas os funcionarios abriram para nos atender e trouxeram a comida de volta. Deliciosa...
4- O show programado pelo evento é uma observação que não devo deixar de fazer por ser para mim a mais importante. A primeira banda, On The Rocks, pega um a um os adesivos de motoclubes e lêm: “moto clube (...), sejam bem vindos e tal”. Na hora que pega um dado pelo meu amigo, ele solta: “KCLA – esses caras andam pra caralho!”, gritamos durante uns cinco minutos. Na manhã seguinte quase não consigo falar...
5- No outro dia, o domingo, o tradicional café da manhã conta com um caldo de carne. Ainda não tinha visto, mas provei e estava delicioso.
6- Passadas as primeiras horas da manhã, estou a procura de uma sombra para aguardar o meu “reboque”, um amigo que perdeu o domingo para vir me buscar. Taxistas identificam que não sou de lá, capacete na mão, sacola, bolsa, colete. Começam a me oferecer carona. Um deles, mais divertido puxa assunto e eu conto que sou de Olinda, e estou esperando um reboque, ai ele sai com essa: “vamos eu te levo até lá, e só eu botar uma carrocinha no meu carro...”. Tive que sorrir. Agradeci mas disse que meu socorro já estava chegando. Ele entendeu e foi embora, depois de fazer um monte de piadas sobre o bar em que estavamos.
Então eu, sem a menor pretensão de contradizer quem quer que seja, acho que os relatorios de viagem são bem vindos sim, pois cada um observa por si, e só você pode dizer o que você vê ao frequentar o nosso meio.
Texto e colaboração: Joel gomes – Colaborador do KCLA – Facção Recife (jotagomes@gmail.com)
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
BAR DE MOTOQUEIRO!
Curto muito bar de motoqueiro. Apesar de, é verdade, nunca ter frequentado um. Vai ver meu fascínio por ver um lugar cheio de motocicletas, rapazes e garotas tatuados com roupas negras de motociclista, tomando cerveja, jogando sinuca e ouvindo rock'n roll, tenha a ver com os filmes que eu vi, com o romantismo a la easy rider já perdido no cinema com a morte do ator Denis Hopper, ou de ver James Dean e Marlon Brando nos filmes clássicos das antigas, ou da necessidade de saber se o clima nesses points é realmente legal. Na verdade, pode ser que tudo não deixe de ser mera babaquice minha, e esse pessoal que curte motociclismo apenas seja uma galera chata, careta, que gosta de fazer moda, mas não tem um milímetro de espírito roqueiro. Vai saber? Uma vez, num boteco de Natal, vi uma cena engraçada, quando um grupo de motoqueiros ameaçou tomar de assalto a pequena rua de bares, perto de onde eu morava, e na verdade os caras sentaram no local (uma turba de quarentões e cinquentões bem comportados), e só pediram refrigerante. Isso mesmo, refrigerante, e quando muito, uma garrafinha de água mineral. Os caras (alguns acompanhados de suas digníssimas na garupa) passaram pelo menos umas duas horas no local sem pedir sequer uma batata frita. Não demorou pro dono do bar ficar puto e, pressagiando o prejuízo em manter aquela corja de barbudos sem consumir, sem a menor cerimônia enfrentou a gangue, ordenando que vazassem geral do recinto, e (pasmem), o grupo saiu comportadamente à francesa, sem dar nem um pio. Como diria o personagem do Leão da Montanha: saída estratégica pela direita!!
Os motociclistas que vi em Natal (uma amiga diz que "motoqueiro" é entregador de pizza) são bem diferentes dos impávidos e temidos Hell Angels dos Estados Unidos das décadas de 60 e 70, que foram eternizados em canções da banda Steppenwolf, como Born to be Wild, ou condenados pela opinião pública como um grupo de bandidos motorizados, assassinos fora da lei e desordeiros, que detonaram com dezenas de facadas e golpes de soco inglês um rapaz negro no trágico concerto dos Rolling Stones, em Altamont, no começo da década de 70, num episódio que a própria banda de Mick Jagger, hoje, faz questão de esquecer. Motociclista do Hell Angels era sinônimo de encrenca, e montados numa Harley Davidson faziam horrores na estrada, assustando motoristas incautos, como um enxame de abelhas a zunir pelo asfalto. Ahhh! A mistura de perigo, testosterona, violência e velocidade do grupo, com suas motocicletas iradas, fez a libido de muita gente e era pretexto garantido para se pegar mulher gostosa e tatuada. Afinal, os brutos também amam!
O escritor e jornalista norte-americano Hunter Thompson, conhecido por inaugurar o chamado jornalismo "gonzo" (Artur Veríssimo da revista Trip, no Brasil, parece ser um fiel seguidor), e um junkie de plantão, foi o responsável por desmistificar a figura dos Hells Angels, numa clássica obra do mesmo nome, que revela um belo trabalho de antropologia jornalística. Hunter conviveu com os caras das motos por vários meses, analisando seus hábitos, participando de suas festas, observando suas orgias (quando rolava uma, ao menos); mas, principalmente, relatando seus dramas, quando esses cavaleiros modernos deixavam estacionadas suas carruagens de metal e voltavam pra realidade nua e crua, pegando no batente, assumindo vidinhas toscas, previsíveis e proletárias, sendo, na sua maioria, trabalhadores braçais da construção civil, estivadores, faxineiros, operários ou mecânicos de automóveis, que torravam as economias com a manutenção de suas máquinas, birita e garotas. Ao se reunirem com suas motos à beira da estrada, na entrada dos bares, unidos em grupo, aquela turba de yankess barbudos e cabeludos pobretões acabavam se tornando uma espécie de maçonaria hardcore do fim do sonho americano, com códigos próprios, formas de andar, vestimentas e linguajar acessível somente aos iniciados. Um hell angel tinha que saber primeiro a linguagem do motor: barulhento, rouco, sujo, como uma música do Motorhead, para depois seguir junto à matilha, em mais um passeio em que o menos que importava era saber onde se ia chegar, mas sim que bastava ter a chave, a ignição, e sua motocicleta, para um asfalto percorrer e para combustível gastar. Os Hell Angels inventaram a poesia motorizada!
Eis que os motociclistas de hoje em dia, que frequentam botecos natalenses como o Gringo's, são na verdade, em sua imensa maioria, senhores distintos de classe média alta, ou que pelo menos economizaram bastante pra comprar uma moto possante como uma Harley ou similares, mas estão longe da figurinha outsider das cenas de cinema ou dos livrinhos de história. Aí é que está a diferença do que foi mito e do que se tornou realidade. Os Hell Angels e diversos grupos de motociclistas no hemisfério norte ainda existem, e são altamente organizados, funcionando com clubes com estatutos próprios e completamente legalizados, mas já vai longe a fama de maus e perigosos. Acabada a flower generation e o pesadelo da família Manson ou da morte de John Lennon, com o fim do sonho, a figura violenta e mítica do motociclista tatuado saiu de cena, para dar espaço ao pai de família, ao bon vivant yuppie ou funcionário público que quer só curtir sua motocicleta, passeando de vez em quando de bar em bar, mas sem formar uma alcatéia definida. O século XXI, com seu mundo virtual veloz e estratosfericamente lisérgico, já dá um barato muito mais alucinante que as drogas e cogumelos atrozes, que faziam a cabeça dos doidões na longínqua década de 70.
Hoje, figuras como Thompson morreriam de tédio, ou achariam muita graça dos saudáveis garotos de hoje, que recém-saídos da lactância juvenil, acabam arriscando um porre federal, entre uma ou outra engolida de Jägermeister, misturada com muita cerveja e destilados baratos. Os motociclistas de hoje não arriscariam mais do que uma latinha de cerveja (e olhe lá), sob pena de serem agarrados numa blitz policial, perdendo a carteira de motorista, uma multa altíssima, além de poderem ir pra cadeia se não pagarem fiança, correndo o risco de terem apreendidas suas amadas motocicletas. É! O mundo perdeu um pouco de seu romantismo, quando era divertido brincar de ser perigoso. Mas, hoje, para nós pobres mortais, contribuintes do IPVA nosso de cada dia, é melhor vir de táxi pro bar, ou somente ver os malabarismos rodoviários de motociclistas na tela da TV, assistindo um remake do Selvagem da Motocicleta. Ao menos, please, toquem Steppenwolf! Born to be willllldddd!!!
por Fernando Silva Alves.
Fonte: www.gringosbar.blogspot.com
domingo, 14 de agosto de 2011
FELIZ DIA DOS PAIS
Feliz dia dos PAIS.
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
ESTRADAS QUE MATAM
Minha família é bem espalhada, uma parte na capital do Rio de Janeiro, parte no interior do estado, mais uma parte em Minas Gerais, outra no Sul, sem contar com uns agregados espalhados pelo Nordeste. Nessa parte que vive em Minas Gerais estão a maioria dos tios (14 só por parte de pai) e primos (acho que são quase 100, mas nunca consegui contar todos), então resolvi que o Natal seria um bom momento para reencontrar ao menos um dos tios, com seus nove filhos (família grande…). São de Itabira, cidade de Carlos Drummond de Andrade e primeira sede da Itabira Iron Ore Company, estatizada durante a ditadura Vargas e atualmente conhecida como Companhia Vale do Rio Doce. Seria um bom momento também para eu e Claudia, minha esposa, encararmos uma bela viagem com a Harley Electra Glide Classic depois que alterei seu motor.
Arrumamos as malas, os presentes e tudo mais na Harley e saímos na sexta feira pela manhã com planos de dormir em Ouro Preto, assim não correríamos o risco de um cansaço excessivo e ainda aproveitaríamos o passeio para conhecer as cidades históricas mineiras. Saindo do Rio de Janeiro pegamos um excelente trecho até perto de Juiz de Fora onde deu para desenvolver boa velocidade, curtir uma boa música a bordo e apreciar a paisagem. Foi sem dúvida o melhor trecho da viagem e a moto chegou a fazer médias de 20 km/l, a melhor média, pois no restante da viagem ficamos sempre perto dos 18 km/l. Perto de Juiz de Fora as duas belas pistas da BR-040 se transformam em uma pista dupla, alternando entre o bom calçamento e acostamentos razoáveis e uma pista horrível, perigosa, cheia de buracos, sem sinalização alguma.
Apesar disso, chegamos bem até Conselheiro Lafaiete onde peguei um trecho da Estrada Real que iria nos levar dali até Ouro Preto, depois Mariana, Santa Bárbara, Barão de Cocais e por último, Itabira. Teria sido uma ótima escolha se no Brasil se a estrada estivesse com um mínimo de conservação, pois a “Estrada Real” é por si um ponto turístico, ou via turística, onde os visitantes serpenteiam pelas velhas cidades mineiras e sua cultura secular. Só que a Estrada Real não “existe” no sentido de ser uma estrada só, ela é a união de várias pequenas estradas que são ligadas por vias sem nenhuma sinalização, sem contar que nessas pequenas cidades, como a própria Lafaiete, não dá pra diferenciar aonde o piso é ruim e aonde é um quebra molas invisível, daqueles sem tinta amarela e sem placa. Se existem duas coisas que os mineiros adoram é pão de queijo e quebra molas, até a BR-040 (que liga Rio a BH) tem quebra molas, e não é só um não, são vários e em vários pontos. Não adianta ter lei regulamentando o uso de redutores de velocidade porque basta ter um trecho de estrada perigoso que o prefeito vai lá e “planta” um quebra molas, ao invés de arrumar a estrada.
Sinalização é algo até hilário. Quando existem, apontam para o lado errado (e eu não estou brincando) ou estão encobertas por plantas, outdoors ou até por outras placas. Depois de sofrer um pouco em Lafaiete, cidade onde não há nem um metro de asfalto liso, consegui pegar a estrada que iria até Ouro Preto, passando por Ouro Branco (é a mesma estrada para as duas cidades, embora as placas de Lafaiete digam o oposto). Em Ouro Branco a história se repete: centenas de quebra molas, milhares de buracos e nenhuma placa. Pelo menos a “Estrada Real”, depois que você entra nela, é razoavelmente boa até que surja um “ponto perigoso”, geralmente perto de uma vila ou escola, que os prefeitos fazem questão de construírem a um metro da rodovia. Nesses pontos perigosos vê-se de tudo, e infelizmente o que eu vi foi morte. Pelo menos dois dos vários acidentes que presenciei foram fatais, infelizmente. Em uma época de Natal, onde a Paz e a Família deveriam ser o mais importante, ver corpos mutilados em uma estrada “turística” não é nada agradável.
Cheguei a Ouro Preto por uma via menos comum (a tal Estrada Real), e talvez por isso fui premiado com uma completa ausência de placas, a ponto de eu ter tomado a direção errada para o centro histórico dezenas de vezes, em plena chuva de final de tarde naquelas ruas de pedras escorregadias pilotando (ou tentando pilotar) uma moto com peso total acima de 500 kg. Em uma das inúmeras subidas esburacadas e molhadas, com a moto deslizando aos meus pés, decidi ir embora e dormir em Mariana, uma cidade mais plana, chega de Ouro Preto!
Lá chegando, mais uma vez nenhuma placa a vista. Pra falar a verdade na estrada tinham duas placas apontando “Centro Histórico” em direções diferentes, assumi que a “Centro Histórico – Esquerda” era mais confiável que a outra, que apontava para seguir em frente. Acho que peguei a direção certa, mas mesmo assim fiquei engarrafado uns 15 minutos por causa de um alagamento perto das vias que dão acesso ao centro (estava chovendo) até conseguir chegar até uma pousada atraente. Pelo menos a pousada era muito boa, e a comida no restaurante ao lado melhor ainda. Nada como uma boa cerveja, um caldinho de feijão e um frango ao molho pardo para esquecer as mazelas das estradas. Os mineiros são extremamente atenciosos com os visitantes, não posso deixar de comentar. E a culinária mineira é espetacular.
Dia seguinte sigo para Itabira passando por várias cidades pequenas. A estrada é linda, a paisagem por cima daquelas serras cheias de minérios é deslumbrante, mas é bom levar um GPS porque não há placa alguma, e leve também uma bola de cristal que avise que depois daquela curva em decida há uma cratera escondida que cabe a moto inteira dentro. Deus do céu, porque os buracos não ficam ao menos em um lugar visível? Pelo menos isso!
Nesse trecho vi mais um acidente, pelo menos não foi fatal. Em volta do carro esmigalhado, roupas, presentes e pessoas chorando assustadas, mas nenhuma morte. Deus é brasileiro!
Antes de Itabira é preciso pegar um trecho da BR-262 (que as placas insistem chamar de BR-381, que na verdade só começa perto de João Molevade, em outra direção), e a estrada estava boa na direção Belo Horizonte pelos 5 km que estive nela até que vejo uma placa em uma subida: “Itabira, acesso a 500m” e logo em seguida “Fim da 3ª faixa a 400m”. Pensei “pelo visto a terceira faixa acaba antes do trevo de Itabira, preciso tomar cuidado”.
Infelizmente na verdade a estrada inteira acabava antes do trevo, que ficava no início da descida seguinte em meio a um canteiro de obras não sinalizado, com quebra molas invisíveis da mesma cor do asfalto com as três pistas de cada lado do morro se transformando em apenas uma única “viável”. Por causa da obra a agulha que serviria para pegar a direção de Itabira estava bloqueada, passei reto para não cair, e tive que dar a volta em um retorno próximo pra finalmente pegar a entrada para Itabira usando o desvio pelo acostamento do lado oposto da pista. Essa eu realmente me assustei. Não por acaso, soube pelo meus primos que esse “trevo” é o campeão de acidentes da região.
Na volta para o RJ após o natal decidi abandonar a “Estrada Real” e seguir pelas BR’s, passando pelo anel rodoviário de Belo Horizonte. A BR-262 é horrorosa nesse trecho, e infelizmente presenciei uma batida frontal entre dois veículos em direções opostas. Para aquelas famílias, o dia 25 de dezembro certamente ficará na lembrança como um dia triste, sem presentes, sem festas. Seguindo pelo anel rodoviário, muita chuva e várias cenas com derrapagens causadas por aquaplanagem, mas pelo menos aparentemente sem mortes. Eu procurei ficar na parte central da pista, aonde é mais seco e seguro, e mesmo andando relativamente rápido para a situação, alguns caminhões insistiam em ultrapassar me jogando toneladas de água suja e pedras. Motociclista sofre!
Quando finalmente peguei a BR-040 na saída de BH, já com o tempo limpando, passei seguramente uns 80 km em meio a um grupo de adolescentes bêbados que seguiam para o sul. Ora eles brincavam de racha, lado a lado, ora um ultrapassava o outro, ora me fechavam e davam risada, e assim foi até eu desistir e parar para abastecer. Eu havia saído de Itabira na tarde de segunda, feriado de 25 de dezembro, e apesar dos sustos e da chuva daria para chegar ao Rio de Janeiro antes de anoitecer. A prudência me recomendou dormir em Barbacena em um ótimo hotel escola do SENAC, com direito a piscina aquecida e sauna, para voltar ao Rio só no dia seguinte pela manhã.
O saldo final desse fim de semana foi um misto de boas e más lembranças. As boas por causa da paisagem de algumas dessas estradas, especialmente da Estrada Real, além do reencontro com a família, o bom desempenho da moto e a festa do Natal. As más lembranças ficaram por conta das terríveis estradas que nos servem, que matam sem dó nem piedade, sem sinalização alguma, sem o menor cuidado com o motorista para no final virarmos apenas uma estatística de mortes em um final de ano. Se há algo bom nessa história é que eu não vi nenhum motociclista acidentado, o que não significa muita coisa, pois notei também que somos muito poucos nessa carnificina rodoviária.
Segundo a Folha de SP foram contabilizadas entre os dias 22 e 25 de dezembro de 2007 nada menos do que 1743 acidentes em estradas federais com 90 mortes e 1208 feridos, Minas Gerais foi o campeão de acidentes seguido por Santa Catarina. Não estão nesse número os acidentes e mortes que presenciei nas estradas menores, que não são federais, e ficam fora das estatísticas oficiais. Ao ler esse balanço pensei nas famílias que vi chorando na beira das estradas estaduais, nem nas estatísticas elas serão lembradas.
Por uma dessas coincidências, estive nessa mesma região em 2010, passando por algumas dessas estradas de carro. Infelizmente não mudou muita coisa, e vários acidentes fatais (vi pelo menos dois corpos no meio do asfalto, em duas situações diferentes, um deles envolvendo uma moto na BR-040) combinados com outros não fatais (dois engavetamentos, carros que caíram da estrada depois de capotarem sobre o guardrail, felizmente sem fatalidade) mostram que ainda é muito perigoso viajar em épocas de festas no verão, especialmente por causa da chuva forte típica dessas épocas. Enquanto fazia a pesquisa para atualizar os números de acidentes e mortes de 2010, encontrei essa matéria no R7 Notícias, justamente sobre a estrada onde eu mais presenciei acidentes: Pelo menos 25 pessoas morreram nas estradas federais e estaduais mineiras durante o feriado de Natal. Quinze batidas foram registradas durante a tarde de domingo (26) no trecho da BR-381, entre João Monlevade e Belo Horizonte.
Ainda nessas pesquisas, encontrei dados de 2009, referindo-se a um aumento nos acidentes em relação a 2008: Durante as festas de fim de ano foram registrados 8.864 acidentes nas rodovias federais de todo o Brasil, segundo balanço da Polícia Rodoviária Federal, divulgado nesta segunda-feira (4). Cerca de 455 pessoas morreram e outras 5.676 ficaram feridas do dia 19 de dezembro a 3 de janeiro de 2010. A operação da polícia federal de 2009/2010 registrou 24% mais de acidentes e 4% a mais de mortes em comparação ao ano passado.
Os dados consolidados de 2010 ainda não estão disponíveis, mas há indícios que houve aumento de acidentes no período de final de ano em relação a 2009, pelos poucos relatórios regionais que tive acesso. Eu tenho sérias dúvidas se esse aumento de acidentes está sendo causado pela imprudência dos motoristas, já que temos lei seca, vistoria de veículos, airbags e ABS em carros e motos não muito caros, ou se realmente são as estradas que matam.