Sobre testes comparativos de motos e outras observações
Caros companheiros de jornada, usuários de veículos de duas rodas, blogueiros, amigos, gente diversa e versada em discutir sobre usar e comprar motocicletas, e sobre relacionamento em grupo.
Sempre que vejo esses testes comparativos entre motocicletas de mesma categoria, um detalhe sempre me intriga: Já que cada fabricante tem sempre um truque na produção do seu modelo, a fim de diferenciá-lo dos demais modelos de mesma categoria, então, como seria possível uma comparação direta?
Explico: para fraseando um determinado site que trata do assunto, encontrei a seguinte comparação: “a moto [A], 400 cilindradas numa velocidade média de 100 km/h, fez 20 km a cada litro de gasolina, já a moto [B], 500 cilindradras no mesmo percurso, a mesma velocidade média, utilizou a cada 15 km, um litro de gasolina.
O que está errado neste comparativo? Simples. Eu não sou especialista em motores, em torque ou consumo de motores a combustão, mas não é preciso ser especialista. É preciso apenas não ser ingênuo.
Uma moto com uma cilindrada maior, em meu entendimento, não tem só um pistão a mais, ou talvez um sistema mais eficiente com a mesma quantidade de pistões. Tem também um motor mais robusto para aguentar a pressão exercida por esse motor, consequentemente vai precisar de freios mais eficientes e, em tese mais pesados, o que vai resultar em uma suspensão mais sofisticada, mais peso, e pneus mais largos para sustentar uma estrutura maior...
Enfim, o que eu queria que fosse observado nesse exemplo, alterado de um comparativo real é: nós consumidores, em sua maioria, não somos especialistas em eficiência mecânica, mas certas coisas são óbvias e certas comparações são no mínimo inexatas.
Num raciocínio simples, a relação cilindrada X consumo não pode ser observada de uma maneira direta: quando um aumenta o outro diminui, ou quando um aumenta o outro também aumenta. Isso é, no mínimo, subestimar o consumidor! Deve-se levar em consideração as inovações tecnológicas de cada modelo.
Outras coisas são menos óbvias, mas esse aspecto realmente saltou aos meus olhos devido a tamanha imperfeição comparativa. Tendo uma terceira opção de modelo, eu faria ao menos um test-drive...
Caros companheiros de jornada, usuários de veículos de duas rodas, blogueiros, amigos, gente diversa e versada em discutir sobre usar e comprar motocicletas, e sobre relacionamento em grupo.
Sempre que vejo esses testes comparativos entre motocicletas de mesma categoria, um detalhe sempre me intriga: Já que cada fabricante tem sempre um truque na produção do seu modelo, a fim de diferenciá-lo dos demais modelos de mesma categoria, então, como seria possível uma comparação direta?
Explico: para fraseando um determinado site que trata do assunto, encontrei a seguinte comparação: “a moto [A], 400 cilindradas numa velocidade média de 100 km/h, fez 20 km a cada litro de gasolina, já a moto [B], 500 cilindradras no mesmo percurso, a mesma velocidade média, utilizou a cada 15 km, um litro de gasolina.
O que está errado neste comparativo? Simples. Eu não sou especialista em motores, em torque ou consumo de motores a combustão, mas não é preciso ser especialista. É preciso apenas não ser ingênuo.
Uma moto com uma cilindrada maior, em meu entendimento, não tem só um pistão a mais, ou talvez um sistema mais eficiente com a mesma quantidade de pistões. Tem também um motor mais robusto para aguentar a pressão exercida por esse motor, consequentemente vai precisar de freios mais eficientes e, em tese mais pesados, o que vai resultar em uma suspensão mais sofisticada, mais peso, e pneus mais largos para sustentar uma estrutura maior...
Enfim, o que eu queria que fosse observado nesse exemplo, alterado de um comparativo real é: nós consumidores, em sua maioria, não somos especialistas em eficiência mecânica, mas certas coisas são óbvias e certas comparações são no mínimo inexatas.
Num raciocínio simples, a relação cilindrada X consumo não pode ser observada de uma maneira direta: quando um aumenta o outro diminui, ou quando um aumenta o outro também aumenta. Isso é, no mínimo, subestimar o consumidor! Deve-se levar em consideração as inovações tecnológicas de cada modelo.
Outras coisas são menos óbvias, mas esse aspecto realmente saltou aos meus olhos devido a tamanha imperfeição comparativa. Tendo uma terceira opção de modelo, eu faria ao menos um test-drive...
Como sempre digo, eu ando em bando enquanto puder andar.
Joel Gomes – Colaborador do KCLA – Facção Recife (jotagomes@gmail.com)
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