quarta-feira, 29 de junho de 2011

PILOTAGEM NAS COXAS - LITERALMENTE!



Curva para a direita, joelho esquerdo pressiona o tanque!

A moto se caracteriza por ser um veículo que só existe quando está em movimento. Daí a origem do nome, já que “moto”, em latim, significa “movimento”. Ao contrário dos carros, quando uma moto se movimenta ela se auto-equilibra pela ação das rodas, porque todo corpo circular em movimento tende a se equilibrar quanto maiores forem a velocidade, o perímetro ou a massa (peso) do corpo. Essa força invisível, chamada de efeito giroscópico, mantém a moto equilibrada e é contra ela que temos de brigar na hora das curvas.

Quando a moto está em linha reta, em equilíbrio, nem precisamos fazer muita força: basta acelerar e frear. É nas curvas que o nosso corpo terá de trabalhar para vencer essa força e mais outra que mantém os veículos em suas trajetórias, chamada de inércia.


Parece que as leis da Física não gostam de moto, porque toda vez que um motociclista precisa virar isso exige um pequeno esforço físico. Para não brigar contra a Física o motociclista precisa usar o corpo e aí que entram as pernas e pés.


Quando Deus estava projetando a gente ele já sabia que iríamos pilotar motos. Claro, afinal Ele é Todo-Poderoso e sabia das coisas antes de todo mundo. Por isso Ele nos equipou com um corpo todo feito para pilotar motos. E quando escrevo “todo o corpo” é todo mesmo, da cabeça aos pés. Ele nos deu pernas com os músculos maiores, mais elásticos e mais resistentes do corpo.

Na briga para a moto fazer a curva é essencial que ela se incline para o lado da curva. Esse ato de inclinar (ou deitar) a moto é que será o maior responsável pelo sucesso na luta contra as leis da Física. Isso exige força, e basta uma rápida olhada no espelho para percebermos que temos mais músculos nas pernas do que nos braços!


A ação para deitar a moto na curva começa com a ponta do pé pressionando a pedaleira para o lado interno na curva. Se for uma curva para a esquerda, pressione a pedaleira esquerda, forçando o pé esquerdo para baixo. Em seguida o piloto precisa pressionar o tanque da moto com o joelho da perna externa à curva. Nesse exemplo, na curva para esquerda, o motociclista pressionará o tanque com o joelho direito, como se quisesse amassar o tanque com o joelho.

Para que a ação seja eficiente e não exija força exagerada é fundamental respeitar a postura correta dos pés. Todas as motos (que não sejam custom) exigem que o motociclista mantenha apenas as pontas dos pés nas pedaleiras. Hoje em dia é comum ver motociclistas pilotando apenas com o calcanhar nas pedaleiras e a ponta do pé apontada para baixo.

Isso representa um enorme risco de o pé atingir algum obstáculo no solo e dobrar sobre a pedaleira. O que pode causar uma grave lesão, além do desequilíbrio da moto.


Ao apoiar apenas as pontas dos pés nas pedaleiras o motociclista consegue controlar melhor os movimentos, equilibrar a força aplicada nos pés e também tem maior capacidade para sentir tudo que se passa com a moto.


Jamais mantenha a ponta do pé direito repousada sobre o pedal do freio. Muita gente acha que essa postura reduz o tempo de reação na frenagem, mas não é verdade, senão todos os motoristas seriam obrigados a dirigir carros com um pé apoiado no pedal de freio. O correto é frear e depois voltar a ponta do pé para a pedaleira. Além de não reduzir o tempo de reação, quando o motociclista mantém a ponta apoiada sobre o pedal do freio, sem perceber, encosta no pedal, que é suficiente para fazer as pastilhas encostarem no disco.

Depois de algum tempo o freio superaquece, assim como a pastilha, que transmite o calor pro fluido. Aí, quando o motociclista for usar o freio traseiro descobrirá que está “borrachudo”, porque o fluido superaqueceu. Canso de ver motos na estrada, em plena reta, com a luz de freio acesa!


Texto originariamente publicado no MOTITE em 09/12/2009
e com reprodução integral autorizada pelo autor para
http://www.motonauta.com.br



Foto: Café Filho

terça-feira, 28 de junho de 2011

O BÁSICO DO PROCEDIMENTO MECÂNICO



O mecânico de motocicleta muitas vezes aprende a profissão através do método “tentativa e erro” sem nenhum tipo de aperfeiçoamento técnico, o que resulta, em alguns casos, a criação de diversos “mitos”.


Ao menos para mim, é comum encontrar um mecânico fechando uma tampa da carcaça do motor ou do cabeçote aplicando cola ou juntas em quantidade superior ao indicado pelo fabricante devido ao medo de vazamento de óleo – muitos culpam a qualidade da junta – e nem percebem o principal motivo desta ocorrência. Sem comentar de muitos que aproveitam erroneamente a mesma junta.


Às vezes parece tão simples remover uma peça que o mecânico nem pensa se executou o procedimento correto e se terá algum efeito “colateral” de seu ato.
Para tanto, desenvolvi esta matéria para dar ênfase ao procedimento de desmontagem e montagem das peças.


Desmontagem

Desmontar uma peça não é simplesmente soltar uma cambada de parafusos. Existe um procedimento a ser seguido, fazemos analogia com um adesivo. Para removermos um adesivo começamos pela extremidade e aos poucos avançamos para o centro. Com as peças são as mesmas coisas. Devemos desapertar primeiro os parafusos e porcas no sentido de fora para dentro em seqüência cruzada, para uma peça com porcas ou parafusos de diversas dimensões dar preferência aos de menores dimensões (conseqüentemente serão os de fora). Esta operação deve ser seguida pois, caso contrário, os pequenos parafusos sofreram esforços excessivos.


Montagem


O aperto, assim como o desaperto, tem procedimento. Os primeiros filetes de rosca devem ser introduzidos com a mão e, em seguida, apertaremos em sentido cruzado os parafusos e as porcas com as medidas maiores antes dos menores, de dentro para fora, similar a fixação de um adesivo.


Cabeçote com mais de um cilindro


Abaixo está a ilustração de aperto e desaperto para o cabeçote com mais de um cilindro.





Em todos os casos descritos, deve-se observar se há uma indicação do fabricante para algum determinado procedimento particular. Este é um dos diversos motivos do porque é tão importantes a utilização do Manual de Serviço e, teoricamente, as concessionárias de cada marca são as mais preparadas e recebem as informações adequadas de seus fabricantes. A propósito, o seu mecânico usa o Manual de Serviço da sua motocicleta?




domingo, 26 de junho de 2011

A IMPORTÂNCIA DA MANUTENÇÃO DAS VELAS




Revisões regulares garantem mais segurança e melhor desempenho do motor

As motocicletas são, atualmente, um dos meios de transporte que combinam rapidez e economia. Utilizada como alternativa, principalmente, pelas pessoas que vivem nos grandes centros urbanos, seu bom funcionamento depende de cuidados e manutenção periódica.


Pensando nisso, a NGK, principal fabricante e especialista em velas de ignição no mundo, alerta para os cuidados com as velas de ignição de motocicletas.


Fundamental para garantir o consumo regular de combustível da motocicleta e atuar na redução da emissão de poluentes, as velas de ignição devem receber atenção redobrada.


Aquelas que apresentam vida útil ultrapassada podem interferir em diversos componentes do veículo, bem como na partida, rendimento do motor, emissão irregular de poluentes e maior consumo de combustível. Por isso, é importante o motociclista procurar um mecânico para revisão periódica do motor e também das velas de ignição.


A manutenção preventiva deve ser feita a cada 3 mil quilômetros ou de acordo com o especificado no manual do fabricante. Uma vela danificada pode até cumprir seu papel no funcionamento do motor, mas sobrecarregará o sistema de ignição, consumindo mais energia e danificando outros componentes.


“O motociclista deve se conscientizar que o custo da manutenção preventiva é inferior ao custo da substituição de componentes avariados por conta do desgaste excessivo das velas de ignição. Além disso, é possível evitar panes repentinas, que atrapalham o trânsito e põem em risco a segurança dos condutores”, afirma Ricardo Namie, chefe da Assistência Técnica da NGK.


A forma de condução e a procedência do combustível são fatores que podem interferir na vida útil das velas de ignição. Caso seja necessária a troca, a empresa alerta o consumidor para sempre utilizar o modelo de vela especificado no manual do proprietário e exigir a nota fiscal.



Para mais informações ou dúvidas, consulte a Tabela de Aplicação da NGK ou entre em contato com o Serviço de Atendimento ao Cliente, por meio do telefone 0800 197 112 (ligação gratuita).





quinta-feira, 23 de junho de 2011

ADEUS AOS OFUSCA OLHOS



Contran proíbe faróis de xenônio e multará carros ilegalizados em R$ 127,69 e cinco pontos na CNH

O Contran (Conselho Nacional de Trânsito) proibiu na última terça-feira, 07/06, o uso dos faróis de xenônio instalados como acessórios. Segundo o órgão, quem não obedecer à nova lei terá de pagar uma multa no valor de R$ 127,69, além de receber cinco pontos na CNH.

De acordo com o Contran, a potência da luz é muita alta, e isso pode ofuscar a visão dos outros motoristas, aumentando a probabilidade de acidentes. A partir de agora, só os carros que possuem o farol de xenônio como item de série (que possuem os lavadores e reguladores do facho do farol) poderão circular normalmente.



quarta-feira, 22 de junho de 2011

INSPEÇÃO DIARIA DA MOTOCICLETA



Fazer uma vistoria na motocicleta diariamente antes de utilizá-la é fundamental para garantir uma pilotagem segura, principalmente antes de viagens e pegar a estrada. Em alguns percursos, nem sempre há assistência mecânica, por isso, é importante que a moto esteja em condições ideais de funcionamento antes de sair de casa. Com a revisão de apenas alguns itens, é possível prevenir problemas em comandos e manter as peças e acessórios em ótimo estado. Para lidar com estas situações, os instrutores de pilotagem e os engenheiros da Honda selecionaram uma série de dicas que auxiliam na manutenção da motocicleta.

A revisão completa de diversos componentes leva poucos minutos e deve ser feita, preferencialmente, com o motor em funcionamento para verificar ruídos estranhos, vazamentos ou parafusos soltos. Essa prática diária assegura excelente conservação da motocicleta.


Pneus e Rodas


Usar pneus em perfeitas condições garante um deslocamento seguro. Por isso, antes da pilotagem, é aconselhável conferir se a calibragem está de acordo com as especificações do Manual do Proprietário. Se for trafegar com garupa, por exemplo, o pneu traseiro deve receber pressão maior, especificada no Manual do Proprietário, para compensar o peso extra. Outra dica é observar a presença de objetos presos, como cacos de vidro e pedras, e verificar se algum raio da roda está quebrado, pois pode perfurar a câmara de ar.


Comandos e Cabos


As folgas dos pedais dos freios dianteiro e traseiro, bem como a da alavanca da embreagem, devem estar reguladas com a medida média de 20mm. Também é importante fazer o check-up da regulagem e lubrificação dos cabos de embreagem, do acelerador e do sistema de freios.



Freios


O sistema de freios tem que estar devidamente regulados e lubrificados. Se o freio for hidráulico, deve-se ainda verificar semanalmente o nível do fluido que, se estiver abaixo do mínimo estipulado, pode sinalizar vazamento ou desgaste excessivo da pastilha.


Luzes e Parte Elétrica


Durante a inspeção, é importante observar se todas as luzes (de freio, piscas, lanterna, farol e painel) estão funcionando. Qualquer problema em um desses equipamentos é considerada infração média, segundo o Código de Trânsito Brasileiro, com penalidade na carteira de habilitação e multa.


Filtros de óleo e de ar


Deve-se atentar também para a troca do filtro de óleo e limpeza do filtro de ar. Para não comprometer a lubrificação do motor, o primeiro deve ser limpo ou substituído de acordo com a tabela de manutenção do Manual do Proprietário de cada modelo. Já o filtro de ar, por reter muitas impurezas, tem de ser limpo periodicamente (e substituído quando necessário) para evitar desgaste prematuro dos anéis e cilindros do motor. Se o mesmo for de espuma, é necessário lavar com querosene e reaplicar óleo de motor, espremendo para tirar o excesso.


Óleo e Combustível


Para manter o bom funcionamento do motor, é recomendada a verificação diária do nível do óleo lubrificante do motor. Se estiver abaixo do nível recomendado, deve-se preencher ou efetuar a troca completa, conforme a necessidade, sempre seguindo os procedimentos descritos no Manual do Proprietário. Lembre-se também de verificar o nível do líquido de arrefecimento, caso a motocicleta seja dotada de sistema de arrefecimento líquido. É importante também verificar se o combustível está chegando normalmente ao carburador. Para isso, é necessário desapertar o parafuso de drenagem.



Corrente

Para que o sistema de corrente, coroa e pinhão não seja prejudicado após a utilização em estradas de terra, ele deve ser lavado e lubrificado. Caso esteja solto ou tencionado, basta ajustar a folga de acordo com as especificações descritas no Manual do Proprietário.


Bateria


No caso de bateria não selada, é necessário verificar o nível da água e conferir se os terminais estão oxidados, limpando-os, posteriormente, com uma escova e com uma solução de água e vinagre.

Para ter certeza de uma viagem segura, é importante que todos esses cuidados em relação a cada componente da motocicleta sejam observados e que o motociclista leve consigo um kit extra, composto de jogo básico de ferramentas, câmara de ar, lâmpada de farol e da lanterna traseira para o caso de qualquer imprevisto. É importante lembrar que, sempre que surgirem dúvidas, o melhor a fazer é consultar o Manual do Proprietário ou a rede de concessionárias Honda.

Fonte: site da honda

terça-feira, 21 de junho de 2011

GPS, VOCÊ CONHECE BEM?



GPS quer dizer "Sistema de Posicionamento Global" uma decorrência do acrônimo do inglês "Global Positioning System".

É um sistema de posicionamento por satélite, utilizado para determinar a posição de um receptor na superfície da Terra. Este sistema é formado por uma rede de 24 satélites chamada NAVSTAR, que orbitam ao redor da Terra e emitem sinais que são reconhecidos pelo nosso receptor (GPS), dando assim a nossa posição muito precisa na superfície terrestre, como também a hora, a velocidade e outras informações.

Como Funciona

Cada um dos 24 satélites processa os dados relativos à posição exata no espaço e no tempo, como também a sua posição em relação aos outros satélites. Estes dados são transmitidos continuamente para os centros de controle na Terra.

Ao ligar o receptor de GPS, primeiramente ele localiza os satélites (busca os sinais), passando a processar os sinais recebidos, no mínimo de três satélites, calcula as distâncias entre eles e a nossa posição, por triangulação, dando assim a leitura da latitude e longitude em que nos encontramos. Com quatro ou mais satélites, o receptor é capaz de calcular a altitude onde nos encontramos, a velocidade de nosso deslocamento, pode marcar uma rota e saber se nos desviamos dela, a distância do destino, a hora do alvorecer e do pôr-do-sol, e muito mais.

Contrariamente do que muitos pensam, não basta adquirir qualquer aparelho, instalá-lo na moto ou no carro e viajar, achando que vai desfrutar o máximo dele.

Muitas providências devem ser tomadas antes de colocá-lo "na estrada".

Os fatores que devem ser levados em conta, ao adquirir um receptor "GPS", são, basicamente, os seguintes:

- Número de canais que o receptor utiliza;

- Mapas disponíveis (IMPORTANTÍSSIMO: cada marca tem seus próprios mapas);


- Tamanho e luminosidade do ecrã (tela), pois na moto a visualização é mais complexa do que em um automóvel;

- Autonomia de bateria;

- Robustez, ou seja, deverá suportar, especialmente, chuva e solavancos, comuns em viagens de motocicleta;

- Facilidade de operação, notadamente, com a moto em movimento.


SUGESTÃO: evite comprar, por impulso, qualquer GPS. Procure os mais conhecidos e que possam receber os mapas distribuídos gratuitamente, do contrário, estará gastando dinheiro em um acessório incompatível com a sua necessidade ou com o que objetiva dele.

Na Internet existem vários sites onde poderá saber mais sobre GPS.
Assim, sugerimos:

http://www.geodesia.org

Outro site, sob todos os aspectos considerado indispensável e que deverá ser acessado, é o do "Projeto Tracksource":



Neste site você terá tudo que precisa, desde manuais, orientações diversas e o mais importante: mapas gratuitos, porém, somente para os GPS's da marca GARMIM.

IMPORTANTE: visite e leia TODO o site para saber mais.


CUIDADO

Alertamos (e esse também é um alerta dos fabricantes) a todos que pretendem adquirir e utilizar um GPS, que se habituem a não ficar olhando para o aparelho o tempo todo, pois o risco de acidente é muito grande. A distração com o aparelho leva, fatalmente, ao insucesso.

Outra sugestão que fazemos, é que utilize o aparelho, o máximo possível, em seu automóvel, como forma de se habituar a e aprender a aproveitar todos os recursos que ele disponibiliza.

Por favor, não vá fazer como aquele cidadão (padre) que subiu pendurado em balões e lá de cima, no apuro, queria alguém para lhe ensinar como operar o GPS.

Procure saber operá-lo, ANTES de sair para viajar.

Particularmente, utilizo o GPS Garmim Zumo 550, foi desenvolvido especialmente para motocicletas; seus comandos são no lado esquerdo (para evitar ter que tirar a mão do acelerador); opera com toques na tela, mesmo com luvas; é a prova d'água (pode chover a vontade), possuiu controle de luminosidade do ecrã (no sol o ecrã é visível).

E o mais importante, recebe mapas do Projeto TrackSource e outros, disponíveis na Internet, gratuitamente, os quais são instalados no computador e transferidos, através do Programa MapSource, para ele.
O programa MapSource,que acompanha o aparelho, e pode ser instalado em qualquer computador, permite que você projete toda sua viagem ou passeio no computador e transfira somente as Rotas diretamente para o GPS.

Uma das desvantagens de adquirir um modelo de GPS para automóveis é que ele não dispõe de suporte para motocicleta, enquanto que no Zumo 550 ou o 450, já acompanham os suportes para moto e carro.

ENDEREÇOS PARA BAIXAR MAPAS: (outros serão gradativamente colocados aqui)

* www.tracksource.org.br (vá em Downloads e baixe os mapas do Brasil e Estados do seu interesse)

* www.proyectomapear.com.ar (aqui você poderá baixar mapa da Argentina onde contém parte do Chile e Uruguai)

* www.gps.com.ar (Mapa da Argentina)

* www.gpsyv.net (aqui você poderá baixar mapas da Venezuela)

ATENÇÃO: Sugerimos que baixe os mapas roteáveis no computador e só transfira para o GPS os que vá utilizar. Por exemplo, não adianta baixar o mapa da Venezuela e instalar do GPS, se você não vai viajar agora para a Venezuela. A quantidade de mapas no GPS torna o funcionamento mais "pesado". Uma das soluções, quando necessário carregar vários mapas, é desabilitar temporariamente no GPS, os mapas que não estiver usando no percurso.

LEMBRE-SE: CADA FABRICANTE DE GPS TEM SEUS PRÓPRIOS MAPAS. OS DO GARMIM, por exemplo, NÃO SERVEM PARA OUTRAS MARCAS. PORTANTO, ANTES DE ADQUIRIR, PROCURE SABER DO VENDEDOR SOBRE A DISPONIBILIDADE DE MAPAS.

Vocabulário mais usado em GPS:

Tracks – É a rota que o aparelho GPS vai armazenando à medida que você vai se deslocando.

Way point – são pontos de interesse na rota, que podem ser armazenados no GPS, com as coordenadas correspondentes. São pontos para onde mais tarde podemos querer voltar ou passar quando estamos fazendo um percurso. Pode ser um local com uma bela paisagem, um posto de combustível, um hotel, um restaurante, a residência de amigo ou familiar, enfim, qualquer lugar de que queria guardar as coordenadas.

Go To – Talvez a função mais usada e mais atrativa de um GPS. Pode indicar no aparelho o ponto ou o "way point" onde queremos chegar (pré-mapeado ou aquele que você marcou). O próprio GPS vai marcando a direção do caminho, fazendo as correções à medida que vamos nos afastando. Indica também a distância e o tempo que faltam para chegarmos ao destino, em função da velocidade.

Boa sorte e bom proveito!




Fonte: site do motociclista Antônio Cesar, recheado de outras dicas sobre GPS e mais... www.abracandoasamericas.com.br

segunda-feira, 20 de junho de 2011

RODAS RAIADAS X RODAS DE LIGA LEVE






Esteticamente agradáveis, porém... a maioria das motocicletas, hoje em dia nas ruas possui rodas com raios em vez de rodas de liga leve.

As rodas com raios são bastante difíceis de manter limpas... isso você provavelmente já sabe. E que elas requerem ajustes constantes, pois, os raios tendem a se soltar, talvez já saiba. Mas não sei se sabe que é difícil manter um aro raiado selado. É que, devido à conexão dos raios ao aro, ficam diversas frestas pelas quais o ar pode escapar, quando se usa pneus sem câmara.
Os aros raiados foram feitos para utilização com câmaras de ar, como era o costume de antigamente.

Acontece que pneus com câmaras tem alguns problemas específicos, que levaram ao seu abandono:

- Estes pneus, quando furados, explodem. Isto é perigoso.

- Estes pneus, quando furados, não podem ser reparados na estrada, com um spray selante.

Isto não ocorre com os pneus sem câmara, que por terem estas vantagens, tomaram o lugar dos pneus com câmara. Porém, tem a desvantagem de terem vazamentos de ar pela conexão dos raios.

As rodas raiadas modernas possuem um adesivo selante na parte interna, o que impede que o ar vaze (muito) por ali. Porém, este selo pode se romper, ao ajustarmos os raios rotineiramente. Recomenda-se uma revisão do selo, se o pneu estiver perdendo muita pressão.

Mas se você possui rodas raiadas antigas, que foram feitas para uso com câmaras de ar, e colocar um pneu moderno nela, não vai ter como manter este pneu cheio. Então, ou você usa uma câmara, com os inconvenientes que ela possui, ou troca esta roda por uma mais moderna, ou manda selar o aro internamente.

Dica Rock Riders: por uma questão exclusivamente de segurança, recomendamos o uso de motos com rodas de liga leve e não raiadas. Estética não é tudo.




Fonte: Site Salvamoto com compilação do Rock Riders.

sábado, 18 de junho de 2011

ESCAPAMENTO ESPORTIVO É PROIBIDO NO BRASIL?

Entender o que diz a Lei no Brasil, interpretando-a corretamente, em muitos pontos, não é fácil. Por isso, é cada vez mais comum o policial multar o motociclista por barulho excessivo do escapamento, usando apenas o "ouvido" como medição.

Os fabricantes de escapamentos esportivos reclamam das vendas que chegaram a cair até 80% nos estados do sul do país, onde a aprensão de motos são mais comuns, com fiscalização abusiva e sem embasamento técnico, tornando a questão uma verdadeira rede de indústria de multas.

A lei no que tange a regulamentação de emissão de poluentes nas motos é basicamente o seguinte: motos fabricadas até 1993 devem respeitar o limite de ruído de 99 decibéis (dB). A partir de 1993, passaram a ser feitas medições em todas as motos antes do lançamento. Este limite de ruído de cada modelo está no manual do proprietário e pode ser ultrapassado em até 3 dB quando se troca o escapamento.

Para que a regulamentação seja corretamente aplicada, os agentes de trânsito teriam de ter no mínimo um decibelímetro e conhecer melhor as leis. Sem provas de que a moto excede o limite de ruído, a maioria dos motociclistas que recorre da multa consegue a anulação. Só mesmo aqueles motociclistas que retiram os abafadores, deixando os escapamentos totalmente abertos são devidamente multados.



Na prática

Se a fiscalização não está devidamente equipada e ainda assim insiste em multar alegando ruído excessivo ou ausência de abafador, a alternativa dos fabricantes é proteger seus clientes. Os fabricantes adoratam o uso de um abafador removível para seus escapes esportivos, que pode ser retirado pelo motociclista caso prefira um ruído mais encorpado. Basta ser novamente encaixado se algum agente de trânsito se queixar do barulho. Outra medida adotada pelos fabricantes de escapamentos esportivos é fornecer junto com o produto, a cópia do laudo que comprova que o escapamento está dentro das normas da lei.


Como é medido os ruídos

A medição de ruído prevista na NBR 9714 deve ser feita com um decibelímetro aferido pelo INMETRO. Dependendo do modelo de moto, o motor é acelerado a ½ ou ¾ da rotação da potência máxima (encontrada na ficha técnica) e o nível de ruído é determinado com base na média de três medições. É bom lembrar que, além do equipamento correto, a norma exige uma posição e distância determinada para a instalação do decibelímetro, dentro de um ambiente adequado para as medições.



No exterior

Nos Estados Unidos e na Europa existem modelos de escapamentos que excedem o nível de ruído estipulado em Lei, é verdade. Mas sempre que isso ocorre, a peça recebe uma inscrição indicando o uso apenas em competição. O aviso pode ser visto em modelos vendidos no Brasil, que não podem ser emplacados, exatamente por serem voltados a competições ou ao off-road.





Fonte: rockriders.com.br

sexta-feira, 17 de junho de 2011

0800 NOS PEDÁGIOS




"Irmãos Motociclistas"

Recebi excelente e corajosa exposição/defesa Constitucinal, a qual repasso, parabenizando a autora e atualmente colega, Dra. Márcia.

Aluna de 22 anos afirma: "Não pago pedágio em lugar nenhum". O texto está correndo o Brasil!
LEIA 06/06/2011

"A Inconstitucionalidade dos Pedágios", desenvolvido pela aluna do 9º semestre de Direito da Universidade Católica de Pelotas (UCPel) Márcia dos Santos Silva choca, impressiona e orienta os interessados.

A jovem de 22 anos apresentou o "Direito fundamental de ir e vir" nas estradas do Brasil. Ela, que mora em Pelotas, conta que, para vir a Rio Grande apresentar seu trabalho no congresso, não pagou pedágio e, na volta, faria o mesmo. Causando surpresa nos participantes, ela fundamentou seus atos durante a apresentação.
Márcia explica que na Constituição Federal de 1988, Título II, dos "Direitos e Garantias Fundamentais", o artigo 5 diz o seguinte:

"Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade " E no inciso XV do artigo: "é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens".

A jovem acrescenta que "o direito de ir e vir é cláusula pétrea na Constituição Federal, o que significa dizer que não é possível violar esse direito. E ainda que todo o brasileiro tem livre acesso em todo o território nacional O que também quer dizer que o pedágio vai contra a constituição".

Segundo Márcia, as estradas não são vendáveis. E o que acontece é que concessionárias de pedágios realiza contratos com o governo Estadual de investir no melhoramento dessas rodovias e cobram o pedágio para ressarcir os gastos. No entanto, no valor da gasolina é incluído o imposto de Contribuição de Intervenção de Domínio Econômico (Cide), e parte dele é destinado às estradas.

"No momento que abasteço meu carro, estou pagando o pedágio. Não é necessário eu pagar novamente Só quero exercer meu direito, a estrada é um bem público e não é justo eu pagar por um bem que já é meu também", enfatiza.

A estudante explicou maneiras e mostrou um vídeo que ensinava a passar nos pedágio sem precisar pagar. "Ou você pode passar atrás de algum carro que tenha parado. Ou ainda passa direto. A cancela, que barra os carros é de plástico, não quebra, e quando o carro passa por ali ela abre.

Não tem perigo algum e não arranha o carro", conta ela, que diz fazer isso sempre que viaja. Após a apresentação, questionamentos não faltaram. Quem assistia ficava curioso em saber se o ato não estaria infringindo alguma lei, se poderia gerar multa, ou ainda se quem fizesse isso não estaria destruindo o patrimônio alheio. As respostas foram claras. Segundo Márcia, juridicamente não há lei que permita a utilização de pedágios em estradas brasileiras.

Quanto a ser um patrimônio alheio, o fato, explica ela, é que o pedágio e a cancela estão no meio do caminho onde os carros precisam passar e, até então, ela nunca viu cancelas ou pedágios ficarem danificados. Márcia também conta que uma vez foi parada pela Polícia Rodoviária, e um guarda disse que iria acompanhá-la para pagar o pedágio. "Eu perguntei ao policial se ele prestava algum serviço para a concessionária ou ao Estado.

Afinal, um policial rodoviário trabalha para o Estado ou para o governo Federal e deve cuidar da segurança nas estradas. Já a empresa de pedágios, é privada, ou seja, não tem nada a ver uma coisa com a outra", acrescenta.

Ela defende ainda que os preços são iguais para pessoas de baixa renda, que possuem carros menores, e para quem tem um poder aquisitivo maior e automóveis melhores, alegando que muita gente não possui condições para gastar tanto com pedágios. Ela garante também que o Estado está negando um direito da sociedade. "Não há o que defender ou explicar. A constituição é clara quando diz que todos nós temos o direito de ir e vir em todas as estradas do território nacional", conclui. A estudante apresenta o trabalho de conclusão de curso e formou-se em agosto de 2008.

Ela não sabia que área do Direito pretende seguir, mas garante que vai continuar trabalhando e defendendo a causa dos pedágios.

FONTE: JORNAL AGORA





Comentário: E agora, como fica a situação. Quem vai apoiar a advogada?... Ministério Público?... Movimento popular?...
Ela sozinha não vai conseguir convencer o poder constituído.

Realmente a Dra. Márcia levantou uma tese que tem profundo embasamento na nossa Constituição, conforme ela mesma desenvolveu e acima apresentou.
Isto posto, chegou a vez dos milhões de motociclistas estradeiros se juntarem à Márcia, informados do fato e convocados por seus Moto Clubes, Moto Grupos, Associações de Classe, inclusive Revistas especializadas, todos sempre atuantes na defesa e proteção dos motociclistas.




Grande abraço
João Cruz



quarta-feira, 15 de junho de 2011

ACOSTAMENTO DAS ESTRADAS


Acostamento é um local para se parar somente em emergências e ao fazê-lo, tomar muito cuidado, observar o tráfego e fazer sinalização.

Quando estiver parado no acostamento, preste sempre atenção na pista, pois, como sabemos, é comum outros carros e motos trafegarem no acostamento (o que é proibido, mas ocorre com frequência).

Ao parar no acostamento, preste sempre muita atenção. Parar em acostamento para fumar, fazer xixi ou esperar amigos não é recomendado. Para tal utilize os postos de pedágio ou abastecimentos.

Jamais pare no acostamento e apóie seus objetos (capacetes, luvas, etc) sobre a moto. Segure-os na sua mão ou os coloque em bolsas. Isso porque, com o vento gerado pelos demais veículos, seus objetos podem cair no chão e você, no "desespero em pegá-los", se distrair e sofrer algum tipo de incidente.

Acostamento não é ponto de parada, por isso, ao utilizá-lo, não pode ficar nenhum segundo sem prestar atenção na pista.

Pelo Código de Trânsito Brasileiro, só é permitido usar o acostamento em caso de pane mecânica ou emergência. Parar por qualquer outro motivo é infração leve.

CODIGO NACIONAL DE TRANSITO
ARTIDO 181 – estacionar o veiculo
VII –Nos acostamentos, salvo motivo de força maior:
Infração - leve;
Penalidade - multa;
Medida administrativa - remoção do veículo.





Fonte: www.rockriders.com.br por Policarpo Jr.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

SEGURANÇA NA PILOTAGEM DE SUA MOTO


Em 2008, segundo a ABRACICLO, 1.879.695 motocicletas foram emplacadas no Brasil. Com isso, o número da frota em duas rodas chegou a cerca de 54 milhões no país. Apesar de ser uma saída para o trânsito carregado das metrópoles e apresentar uma economia no custo do transporte em relação ao ônibus na ordem de 50%, de acordo com a Associação Nacional de Transportes Públicos, em São Paulo, o aumento também trouxe também impactos negativos, como a maior incidência de acidentes e vítimas envolvendo motos.

De acordo com o CESVI, a moto é atualmente o veículo que mais produz vítimas. Para se ter uma idéia clara do que isso significa, uma pesquisa do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) sobre custos de acidentes revelou que 71% dos acidentes com motos envolvem feridos que necessitam de cuidados hospitalares; no caso de outros automóveis, esta proporção cai para 7%.

Os locais onde mais acontecem estes acidentes são os cruzamentos, com 54,3% das ocorrências. Os choques com automóveis leves são os mais comuns: 60% dos casos. E as maiores causas alegadas pelos motoristas entrevistados:

36,6% – motorista não percebeu a moto;
13,0% – falha de decisão do motociclista, antes do acidente (como não diminuir ao se aproximar de um cruzamento);
11,9% - motociclista não percebeu o outro veículo;
9,9% - falha de decisão do motorista.

Os equipamentos de segurança representam grandes aliados a quem trafega sobre duas rodas. Uma análise conduzida pela “MAIDS – In-depth investigations of accidents involving powered two wheellers”, em cinco países da Europa (França, Alemanha, Holanda, Espanha e Itália) chegou aos seguintes números:

Efetividade do capacete na proteção da cabeça do motociclista

(usado por 90% dos investigados, sendo que quase 68% usavam o fechado)
35,5% – preveniu lesão;
33,2% – reduziu a lesão possível de ocorrer;
16,5% – área não atingida.

Efetividade da vestimenta na proteção do dorso do motociclista

45,4% – reduziu a lesão possível de ocorrer;
19,2% - preveniu lesão;
14,7% - área não atingida.

Alguns cuidados básicos listados pela CET - Companhia de Engenharia de Tráfego podem diminuir os ricos sobre duas rodas:
Atenção à via e suas condições, principalmente àquilo que pode desequilibrar o motociclista, como pista molhada, faixas escorregadias, etc., reduzindo a velocidade e adotando maior cuidado nesses casos.

A importância de se frear adequadamente, tendo cuidado para não bloquear as rodas.Os fabricantes recomendam utilizar simultaneamente o freio dianteiro e o traseiro, lembrando que é o dianteiro que proporciona maior eficiência na frenagem.

Ser visto é fundamental para o motociclista; por isso, circular sempre com o farol aceso, vestimentas e capacetes de fácil visualização. Coletes e acessórios refletivos também são muito importantes.
Evitar a circulação entre filas de veículos.

Cuidado com a proteção individual, que, em um acidente, dependerá em grande medida do uso de vestimentas, luvas, calçados e capacetes adequados – estes últimos fixados adequadamente e, de preferência, do tipo fechado e com viseira. Lembrando que os fabricantes dos capacetes, certificados pelo INMETRO, indicam também um prazo de troca recomendável quando o uso é contínuo e o capacete não sofreu impacto - geralmente a cada três anos.
Orientar caronas sem experiência sobre como colocar o capacete adequadamente, posicionar-se no banco e apoiar os pés sobre os pedais, além de como se comportar durante o trajeto, segurando pela cintura e acompanhando as inclinações do motociclista.

Em relação à motocicleta, cuidado extra com os pneus, verificando sempre a banda de rodagem e a pressão adequada, a manutenção de todo o sistema de freios e de iluminação e sinalização; ou seja, farol, lanternas, luzes das setas e de freio.

sábado, 11 de junho de 2011

SEMEIE A PAZ





O vídeo acima é de deixar a gente estarrecido. A notícia completa está AQUI e mostra o nível de agressão que a nossa vidinha moderna está trazendo, especialmente no trânsito.

Não vou ser irresponsável de julgar a notícia sem mais informações. Não sei se o motociclista fez algo errado; não sei em que estado estava o motorista. Apenas uso como ilustração de algo muito comum hoje em dia: agressão e desrespeito por todo lado.

O pior é que as coisas estão imprevisíveis. A resposta das pessoas à uma agressão não é proporcional, ou seja, você pode agredir alguém verbalmente e ganhar um tiro. No caso noticiado acima, a atitude do motorista revela um descontrôle e violência absurdos. Não sei o que o motociclista pode ter feito, mas a questão é justamente esta: a resposta do outro não tem muito a ver com o que você faz. As pessoas andam muito pressionadas, frustradas, e acabam descontando tudo sobre uma outra pessoa em um momento de fúria.

O que fazer? Semeie paz. Ande na boa, respeite os outros, não revide as pequenas ofensas que ocorrem diariamente.

É melhor ser uma esponja, que absorve parte dessa agressão, do que ser uma rocha que reverbera tudo de volta para o mundo e amplifica os problemas.

O sábio conselho bíblico já nos alerta há séculos "A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira."Provérbios 15:1





quarta-feira, 8 de junho de 2011

JOGO DOS ERROS (EU ACHEI 4)




Não precisa muito esforço para perceber que o motociclista está errado. Mas vamos lá, quantos erros vocês encontram aí. Eu vejo quatro.
Vou deixar os blogueiros opinarem e depois eu digo o que vi.

Atualização:


Vamos lá; agora que já opinaram vamos juntar tudo. Lembrando que não conta só as infrações de trânsito mas os erros por falta de uma visão de pilotagem defensiva.

1 - Trafegando pela contramão (mesmo que a faixa não fosse contínua poderia usar a faixa oposta somente para ultrapassar, não trafegar.


2 - Faixa contínua (alí nem ultrapassar poderia).

3 - Capacete desafivelado voôu logo no primeiro impacto.


4 - Desatenção - Motociclista tem que ter muita atenção, fazendo coisa errada como estava ainda mais. Ao passar os motoristas pela esquerda, em transito lento ou engarrafado, é preciso estar atento para possíveis mudanças de faixa; frequentemente os motoristas mudam rápido de faixa até sem sinalizar, pois estão com pressa e procurando um meio de fugir do trânsito.

5 - Velocidade elevada considerando os riscos da situação e a pista molhada.


6 - Pisca esquecido ligado (pode confundir os outros motoristas).

7 - Expor a vida dos outros ao risco (o garupa, principalmente).

Os erros do motorista da pick up? Não me interessam muito. Afinal eu ando de moto, não de pick up. E não adianta a gente estar certo, tem que estar vivo. Mas, de fato, ele não podia fazer aquela conversão em faixa contínua (não enxerguei direito, mas acho que era assim). Provavelmente ele também nem olhou no espelho porque não esperava que alguém viesse ultrapassando por alí, já que é proibido. De qualquer forma ele deveria ter usado o espelho.





terça-feira, 7 de junho de 2011

Pilotar uma moto e a relação com o sono, drogas, medicamentos e álcool



Sono

O sono e direção (ou pilotagem) são parceiros em inúmeros acidentes no trânsito. Alguns motoristas/motoclistas estão mais sujeitos ao sono e esta relação hoje é bem estudada. Podemos citar como exemplos o uso de medicamentos, as horas prolongadas dirigindo/pilotando, cansaço prévio às viagens, obesidade, refeições “pesadas” durante as viagens e noites mal dormidas ou viagens após farras como acontece no período do Carnaval e outros feriados.



Drogas Lícitas (medicamentos)

É indiscutível que as drogas influenciam negativamente na condução veicular. Muitos medicamentos usados de rotina podem reduzir o tempo de reação, que é o quanto se demora pra perceber o estímulo e executar a ação.

De acordo com o tipo de droga usada o condutor pode reagir dirigindo/pilotando com euforia, agressividade, sonolência, alucinação, visão turva, negligência, etc.

Alguns medicamentos usados podem influenciar na condução, como por exemplo: antialérgicos (polaramine, celestamine, hixizine), analgésicos (tylex, tramal), antirelaxantes (tandrilax, mioflex), antidepressivos (tryptanol, tofranil, anafranil), ansiolíticos (lorax, lexotan, diempax), antiepilépticos (gardenal, hidantal, tegretol), antieméticos (plasil, dramin), hipoglicemiantes (diabinese) entre tantos outros.

Como se vê, às vezes não é a doença que contra indica a direção, mas o tipo de medicamento usado no seu tratamento. Alguns requerem cuidado e impedimento em dirigir/pilotar principalmente em vias de trânsito rápido como estradas. Converse sempre com o seu médico sobre os seus remédios e o risco de se guiar uma moto.



Drogas Ilícitas

- Maconha: principais efeitos: relaxamento e lentidão dos reflexos e ações. Perturbação na capacidade da pessoa em calcular tempo e distância. Tempo de reação reduzido.

- Cocaína e Crack: ambos levam a agitação e agressividade. Estimula guiar em alta velocidade e agressividade. Também altera o tempo de reação e perda da sensibilidade na tomada de decisões, como exemplo provocar freadas bruscas sem necessidade também por perda da noção de velocidade-distância. O condutor tende a fazer manobras bruscas e mudanças de direção e faixa de maneira súbita sem necessidade.



Álcool e direção

Dentre as substâncias psicoativas consumidas, o álcool é, estatisticamente e pelo amplo e legalizado uso, a mais danosa das drogas relacionadas à direção e acidentes.

O álcool é uma substância que se difunde rápido por todo o organismo tendo a sua absorção iniciada já no estômago. No entanto atinge o interior de todas as células interferindo no mecanismo de respiração celular.

O álcool promove alterações funcionais significativas desde pequenas doses, variando de pessoa a pessoa. Há alterações motoras, psíquicas e de percepção. Também aumenta a agressividade e reduz a atenção.

Segundo a OMS o álcool é responsável por cerca de 40% das mortes no trânsito. A partir do momento do acidente causado por um motorista/motociclista alcoolizado, uma sucessão de eventos oneram a sociedade como um todo, desde a retirada das vítimas, remoção ao hospital, tratamento hospitalar e até mesmo o pagamento de benefícios enquanto não retornem ao trabalho, sem contar os que ficam inválidos e perdem o sustento da suas famílias. Cerca de 30% dos pacientes com lesões medulares ou encefálicas foram vítimas de acidentes de trânsito e eles, com seus familiares, carregarão pelo resto da vida suas limitações dolorosas.

Os acidentes de trânsito são eventos passíveis de prevenção. Todos temos ou conhecemos uma história triste sobre acidentes de trânsito envolvendo entes queridos e muitas vezes o uso do álcool faz parte dessa história.

Espero que através desta nova especialidade eu possa contribuir para que o prazer que nós brasileiros temos pelos veículos automotores e o ato de dirigir seja cada vez mais seguro e realizado de modo responsável.


Fonte: escrito por Dr. Rodrigo Cavalcanti Gonçalves - Diamantes do Asfalto - Diamantina/MG

Abra o olho motociclista!





Procon explica como exigir os seus direitos como consumidor perante as montadoras

Uma das principais dúvidas do motociclista é como recorrer aos seus direitos quando ocorre alguma eventualidade negativa com a motocicleta ou com ele próprio após algum acidente causado por falha mecânica. Certos casos são rapidamente solucionados, outros demorados, porém resolvidos ou se desenrolam por anos.

De acordo com o Programa de Orientação e Proteção ao Consumidor (Procon) de São Paulo, a intermediação entre cliente e empresa é realizada quando o consumidor comparece a um dos postos de atendimento, localizados no Poupatempo, e relata o problema a um dos técnicos de proteção e defesa do consumidor, que desenvolve a Carta de Informações Preliminares. O Procon-SP encaminha uma cópia do documento para a empresa reclamada e a mesma tem o prazo de 10 dias úteis para apresentar a resposta. Caso isso não ocorra ou a resposta não seja satisfatória ao consumidor, é aberto um processo administrativo que pode, em princípio, resultar em uma audiência conciliatória entre ambas as partes.

Garantia

O termo de garantia estabelece os limites da qualidade, funcionamento, eficiência do produto, condições para utilização e manutenção do produto. Este termo deve ser entregue ao consumidor, devidamente preenchido pelo fornecedor no ato da venda, acompanhado de manual de instalação, de instrução e uso de produto em idioma vernáculo, com ilustrações e linguagem didática. É importante que o produto do fornecedor seja legalmente estabelecido e possua nota fiscal.

Segundo a técnica do Procon-SP, Márcia Christina Oliveira, a partir do momento que o produto é adquirido e entregue. Quando apresenta um defeito, o fornecedor tem um prazo de até trinta dias para sanar o fato, de acordo com o art. 18 do Código de Defesa do Consumidor. Se o prazo for extrapolado sem a devida reparação do produto, o consumidor tem direito a escolher as seguintes opções: abatimento no preço, troca do produto por outro igual ou equivalente ou devolução do valor pago, corrigido monetariamente, sem prejuízo de se ressarcir de eventuais perdas e danos decorrentes do defeito do produto.

Dentro deste prazo de 30 dias o consumidor não pode exigir a troca do produto, pois o fornecedor tem este período para reparar o produto e entregá-lo em perfeito estado para o consumidor, entretanto as peças eventualmente substituídas passam a ter novo prazo de garantia.

Quando a moto é importada

Quando é solicitada uma importação diretamente do fabricante ou comerciante no exterior, com nota fiscal emitida com o nome do consumidor, a responsabilidade só poderá ser do fabricante estrangeiro ou comerciante, se o produto apresentar problemas ou falta de alguma peça, e ainda assim nos limites da legislação do país.
Os direitos determinados no Código de Defesa do Consumidor são eficazes e exigíveis para produtos adquiridos em território nacional mediante apresentação de nota fiscal emitida pela empresa estabelecida no Brasil. Ou seja, a garantia oferecida no exterior, em relação a compra direta de fornecedor de fora do País não obriga a agência da exportadora ou filial prestar assistência, apenas se existir contrato.

Se o produto é adquirido por um importador e revendido ao consumidor, o importador é responsável por qualquer problema que o produto possa apresentar, devendo trocá-lo imediatamente dentro do prazo da garantia, resguardando o direito de requerer o ressarcimento dos prejuízos diretamente ao fabricante. Caso o sucesso não seja obtido, o consumidor deve acionar a Justiça.

Maiores reclamações no mercado de motos

• Apresenta danos/defeitos
• Garantia fora de abrangência ou cobertura
• Produto causou danos materiais
• Descumprimento do prazo de garantia
• Venda enganosa
• Produto causou danos pessoais (acidente de consumo)
• Falta de peça de reposição
• Desistência de compra (cancelamento de compra)
• Compra de veiculo (multa, transferência, alienação, não entrega de documentação)
• Rescisão, descumprimento ou erro no contrato



Fonte: Jornal MotoVrum com autorização para Rockriders.com.br

quarta-feira, 1 de junho de 2011

MAIS MOTOS DO QUE CARRO


É esperado que até 2020 o Brasil tenha mais motos do que carros, como na índia

Essa já é a realidade na Índia...

Em dez anos, haverá mais motocicletas nas vias brasileiras do que carros. É o que aponta o estudo “A mobilidade Urbana no Brasil”, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), divulgado recentemente.

A pesquisa mostra que a demanda por transporte público caiu 30% na última década. No mesmo período, a compra de carros cresceu em média 9% ao ano e a de motos, 19%. A previsão é de que a partir de 2012 a aquisição de motocicletas será maior do que a de automóveis.

“Em uma década seremos um país sobre duas rodas. Estamos seguindo um modelo asiático. Lá, as motos entopem as ruas. Isso é efeito de um transporte público ruim, pouco atrativo", afirma Carlos Henrique Ribeiro de Carvalho, técnico de planejamento e pesquisa do Ipea, coordenador do trabalho.

Ainda segundo Carvalho, esse fenômeno se explica, em parte, pelo crédito farto e longos prazos de financiamento de carros e motocicletas – no caso de motos, o valor da prestação se aproxima ao gasto mensal com a tarifa de transporte público. O alto custo das passagens também influenciou a mudança do comportamento.



Fonte: Agência Estado, adaptado por RockRiders.com.br